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sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Corujinha-do-mato









Fonte: http://www.wikiaves.com/


A corujinha-do-mato é uma ave strigiforme da família Strigidae. Também conhecida como coruja-do-mato ou caboré-de-orelha (RN/PB) Nome científico: Megascops choliba⇒ Grande coruja Scops.

  Características

Seu chamado mais característico é um piar acelerado, ascendente, emitido com grande frequência no escurecer aproximadamente lá pelas 19:00 e 20:30, mas também é ouvida de madrugada como a 0:00 e 1:00. Imitado, costuma aproximar-se da fonte ou responde com mais intensidade. Menor do que a coruja-buraqueira, medindo cerca de 20 a 22 cm. Destacam-se em sua silhueta as duas “orelhas” nos lados da cabeça. Os olhos são amarelados destacados na face cinza clara, contornada por negro externamente. Peito cinza com rajados escuros e verticais sobre finas listras transversais. Dorso cinza amarronzado com bolas e rajas escuras. O juvenil sem as “orelhas” e os riscos escuros na plumagem Como em outras corujas, aparece uma variação natural de exemplares adultos com plumagem marrom avermelhada no lugar do cinza. Voa sem criar grandes turbulências, formadoras dos ruídos característicos do rufar de asas. Com isso, aproxima-se da presa em silêncio, tendo-a localizado antes pela visão ou através da audição apurada.

  Alimentação

Caça grandes insetos como gafanhotos e mariposas, principalmente próximo a postes de iluminação, onde estes se concentram. Menos frequentes em sua dieta, mas também importantes são pequenos vertebrados como camundongos e rãs.

  Reprodução

Essas corujas botam ovos de janeiro a julho, nidificam em ocos de árvores, buracos em cupinzeiros, pilares ocos de tijolos nas casas, em buracos no telhado de casas abandonadas, em buracos escavados por pica-paus ou em qualquer cavidade segura. Raramente os ninhos são feitos em formato de cesta em cima de árvores. Os machos normalmente cantam em agosto, iniciando o período de namoro, quando ambos os sexos são vocalmente ativos. O macho conquista a fêmea escolhendo o lugar ideal para o ninho e ajudando-a infinitamente na construção e na proteção do ninho, sem deixar outros pássaros passarem, alargando a cavidade, limpando sem deixar parasitas e quando a fêmea tiver que chocar os ovos traz comida para ela e para os filhotes quando já nascidos. Geralmente a fêmea bota cerca de 1-4 ovos brancos, com média de 34,3 x 29,3 milímetros, são colocados no fundo da cavidade, sem qualquer proteção. A incubação é feita exclusivamente pela fêmea. Faz de tudo para manter seu ninho a salvo e se alguém chega perto ela defende seu território dando rasantes por cima do inimigo e soltando guinchos amedrontadores.

  Hábitos

A corujinha-do-mato é estritamente noturna e fica quase sempre empoleirada em árvores. É uma das corujas mais comuns em cidades, parques urbanos e fazendas, e também habita capoeiras e beiras de matas secas ou úmidas, mas evita o interior de florestas densas. Seu canto lembra o de um sapo-cururu. Busca abrigo diurno em buracos de árvores, como aqueles feitos por pica-paus. É nesses buracos que também constrói seu ninho. Fica escondida durante o dia em ocos de árvores ou de cupinzeiros. Sai ao escurecer, podendo ser mais ouvida do que observada.

  Distribuição Geográfica



Está presente em todo o Brasil.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Mãe-da-lua












Fonte: http://www.wikiaves.com/


mãe-da-lua é um caprimulgiforme da família Nyctibiidae. Conhecido também como urutau, urutau-comum, urutágua, Kúa-kúa e Uruvati (nomes indígenas - Mato Grosso). O nome urutau é tupi e significa “ave fantasma”. Há uma crendice na Amazônia de que as penas da cauda do urutau protegeriam a castidade. Por isso, a mãe varre debaixo das redes das meninas com uma vassoura confeccionada com estas penas. Conta uma famosa lenda boliviana, que na densa mata habitava a bela filha do cacique de certa tribo, enamorada por um jovem guerreiro da mesma tribo, a quem amava profundamente. Amava e era amada. Ao saber do romance, o pai da menina, enfurecido pelo ciúmes, usou suas artes mágicas e tomou a decisão de acabar com o namoro da maneira mais trágica: matar o pretendente. Ao sentir o desaparecimento de seu amado, a jovem índia entrou na selva para procurá-lo. Enorme foi sua surpresa ao perceber o terrível fato. Em estado de choque, voltou para casa e ameaçou contar tudo à comunidade. O velho pai, furioso, a transformou em uma ave noturna para que ninguém soubesse do acontecido. Porém, a voz da menina passou à ave. Por isso, durante as noites, ela sempre chora a morte de seu amado com um canto triste e melancólico. No Peru, mais especificamente na amazônia peruana, o Nyctibius griseus é uma ave arraigada na mitologia dos povos indígenas , onde é conhecido como “Ayaymama”, pois seu canto também lembra uma criança exclamando “ai, ai, mama!”. A lenda peruana conta que um bebê foi abandonado por sua mãe na floresta para evitar que morresse por uma peste que já havia dizimado todo o povo. Ele então se transformou em uma ave, que todas as noites lamenta por sua mãe. Há muita superstição em torno dessa ave. Algumas pessoas, por desconhecimento acabam por rejeitá-la com medo de mau agoro ou má sorte. Infelizmente, por esse motivo, muitas solicitam o seu recolhimento pela Polícia Ambiental que acaba depositando-as em centros de triagem.

  Características

Mede cerca de 37 centímetros de comprimento, 80 centímetros de envergadura e pesa entre 160 e 200 gramas (macho). De cor cinza ou marrom mesclando vários tons destas cores com o branco e o preto (rajado, no popular). Possui uma adaptação única em aves, chamada de "olho mágico". São duas fendas na pálpebra superior, as quais permitem que fique imóvel por longos períodos, observando os arredores, mesmo de olhos fechados.

  Alimentação

Alimenta-se de insetos noturnos, em especial de grandes mariposas, cupins e besouros, os quais caça em voo.

  Reprodução

Põe um ovo, em cavidades de tocos ou galhos, a poucos metros acima do solo, incubando-o por cerca de 33 dias. O filhote permanece no ninho em torno de 7 semanas.

  Hábitos

Comum em bordas de florestas, campos com árvores e cerrados. Ainda que tenha o hábito de pousar em locais abertos, permanece disfarçado, sendo facilmente confundido com um galho. Tem o hábito de cantar a noite.

  Distribuição Geográfica

 Presente localmente em todo o Brasil, inclusive na periferia de cidades como o Rio de Janeiro. Encontrado também da Costa Rica à Bolívia, Argentina e Uruguai. Ocorrências registradas no WikiAves

Tipio










Fonte: http://www.wikiaves.com/

O tipio é uma ave passeriforme da família Emberizidae. Também conhecido como canário-da-horta e canário-pirrita (Ceará), mané-mago (Pernambuco), gaturão e canário-da-peste (PB), gaturamo e canário-do-chão (RN).

  Características

Mede 12,5 centímetros de comprimento. O macho distingue-se do canário-da-terra-verdadeiro (Sicalis flaveola) por faltar-lhe o amarelo no píleo, porém possui um distinto desenho amarelo no loro e em torno do olho: garganta e ventre, também, são amarelo vivos, contrastando com uma estria malar e peito acinzentados e manto intensamente estriado a anegrado. A fêmea é parecida com o macho, porém com menos amarelo. Possui voz fina e melodiosa, entoa estrofes fluentes e bem variadas, indo do agudo para o grave às vezes com trinados que lembram os do canário-do-reino (Serinus canaria), embora sejam muito mais fracos. Canta preferivelmente enquanto voa, deslizando mansamente para o solo com as asas obliquamente estendidas para cima e a cauda aberta.

  Subespécies

luteola Sparrman, 1789 - Roraima. Também ocorre nas Guianas, Suriname, Venezuela e Colômbia. Machos com a cabeça e dorso bastante estriados. A borda das penas dorsais é levemente amarelada. Ventre e crisso amarelos, sendo oliva na região peitoral. A região do uropígio é amarelo citrino. Asas e cauda marrom escuras, com a borda das penas esbranquiçadas. Fêmeas com o dorso muito estriado, garganta esbranquiçada, uropígio amarelado. Ventre e crisso amarelo pálido. Sicalis luteola luteola Sicalis luteola luteola flavissima Todd, 1922 - Norte do Pará e Amapá. Também na Guiana Francesa. Semelhante a S. l. luteola. Machos com os lados da cabeça amarelo oliva. O dorso é estriado. Região do uropígio mais amarelada do que em S. l. luteola. Ventre amarelado com as bordas da região do peito amarelo oliva. Asas levemente mais longas do que as de S. l. luteola. Fêmeas com a região da garganta amarelada. Sicalis luteola flavissima Sicalis luteola flavissima chapmani Ridgway, 1899 - Centro do Pará. Semelhante a S. l. flavissima. Machos com dorso amarelo esverdeado com estrias pouco conspícuas. Ventre amarelo citrino brilhante sem tons de oliva na região do peito. Sicalis luteola chapmani Sicalis luteola chapmani luteiventris Meyen, 1834 - Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Também no Peru, Bolívia, Chile, Paraguai, Uruguai e Argentina. No inverno, costuma migrar para o Nordeste. Machos muito estriados no dorso, região do uropígio amarelada, amarelo muito discreto na cabeça. Loros amarelos. Asa e cauda como em S. l. luteola. Região peitoral acinzentada, separando a garganta e o ventre, que são amarelo pálidos. Possui uma estria de cor cinza na região malar. Fêmeas com o uropígio um pouco mais claro, cabeça e dorso muito estriados. Coloração amarela no loro. Também possui estria malar e a faixa cinzenta do peito é menos definida. Sicalis luteola luteiventris Sicalis luteola luteiventris Além destas, ainda existem, fora do Brasil: mexicana Brodkorb, 1943 - Centro do México. chrysops P. L. Sclater, 1862 - Sul do México, Guatemala (Sacatepéquez), e região de Mosquitia no leste de Honduras e noroeste da Nicarágua. eisenmanni Wetmore, 1953 - Noroeste da Costa Rica e Centro do Panamá bogotensis Chapman, 1924 - Andes da Venezuela e Colômbia.

  Reprodução

Nidifica em grupos. Cada ninhada geralmente tem entre 3 e 4 ovos, tendo de 3 a 4 ninhadas por temporada. Os filhotes nascem após 13 dias. Filhote de tipio

  Hábitos

Vive nos campos limpos, tanto secos quanto úmidos. Corre pelo chão sempre em bandos, mesmo na época de reprodução. Quando migra, reúnem-se às centenas em moitas de taquara para dormir.

  Distribuição Geográfica

Distribui-se por Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte e Ceará. Na Amazônia existe apenas em certas áreas campestres, como por exemplo Marajó. Ocorre do México e América Central áté a Argentina. Nos Andes, até a 3000 metros de altitude.

sábado, 14 de dezembro de 2013

Arapaçu-de-bico-torto













Fonte: http://www.wikiaves.com/



O arapaçu-de-bico-torto (Campylorhamphus falcularius) é uma espécie de ave da subfamília Dendrocolaptinae. Também conhecido por “Arapaçu-alfange”, “Gurizão”.

  Características

24cm. Bico longo (6cm), fino e recurvado, lateralmente comprimido e de cor negra; o pescoço longo. Voz: um estridente “spiä” ( advertência); sequência de três assovios roucos porém melodiosos e descendentes, seguida por um assovio ascendente “tschríä-tschriä-tschríä-tschri-í”, às vezes em estrofes mais prolongadas (canto).

  Alimentação

Insetívoros.

  Reprodução

 Nidificam em ocos de árvores não sendo capazes de, por si próprios, escavarem tais abrigos. Põe geralmente dois ovos branco-puro com pouco brilho, preparando um colchão de pedaços de casca ou de folhas secas. O casal de reveza ( ou não ) na incubação e criação dos filhotes.

  Hábitos

Ao se alimentar, o arapaçu-de-bico-torto enfia o bico longuíssimo até a testa, em ocos e fendas de galhos, nas“janelinhas” retangulares que os roedores abrem em bambus e entre bromélias e outras plantas. Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude e regiões subtropicais ou tropicais úmidas de alta altitude.

  Distribuição Geográfica

Pode ser encontrada nos seguintes países: Argentina, Brasil e Paraguai.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

João-porca











Fonte: http://www.wikiaves.com.br/


O joão-porca é um passeriforme da família Furnariidae. Conhecido também como capitão-da-porcaria, joão-do-riacho, joão-suiriri, presidente-da-porcaria, tiriri, siriri e tridi.

  Características

Mede cerca de 15 centímetros de comprimento. Bico longo, delgado e levemente curvo. Marrom-escuro por cima, com sobrancelha de manchas brancas, manto mais castanho; cauda preta. Por baixo, marrom escuro todo pintado de branco, pernas rosadas. Inconfundível.

  Alimentação

Procura presas na vegetação pantanosa, removendo as folhas com o bico. Às vezes procura-as também na lama de chiqueiros e esgotos, o que lhe valeu alguns de seus nomes populares.

  Reprodução

 Faz ninho em barrancos sombreados, cavando com o bico uma longa galeria, em cuja extremidade terminal constrói um ninho esférico com entrada lateral, usando raízes e outros pedaços de plantas. Põe 2 ovos brancos. Hábitos Habita o chão, ou suas proximidades, em florestas úmidas, florestas em montanhas e capoeiras, porém sempre em vegetação densa à beira de água corrente de rios e igarapés, podendo ser raro ou localmente bastante comum. Vive solitário e desloca-se pulando pelo chão.

  Distribuição Geográfica

Do sul da Bahia, em direção oeste, até Goiás e Mato Grosso e, em direção sul, até o Rio Grande do Sul. Encontrado também no Paraguai, Uruguai, Argentina e, localmente, na Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela e Panamá.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Gavião-miúdo















Fonte: http://www.wikiaves.com.br/


O gavião-miúdo é uma ave accipitriforme da família Accipitridae. Também conhecido como gaviãozinho.

    Características

 As fêmeas medem 30 cm de comprimento com um peso de 145 a 215 gramas. Os machos medem os 27 cm e pesa cerca de 85 a 125 gramas. Possui flancos e calções ferrugíneos uniformes. Como é comum nas aves de rapina, as fêmeas desta espécie são maiores do que os macho (estes tem o porte um pouco maior que um sabiá), possui a cauda e dedos muito longos.

  Alimentação

Apesar de pequeno não hesita em atacar uma presa maior, pássaros são sua dieta habitual, caça a partir de um poleiro, mas ele é bastante ágil, pode perseguir sua presa voando entre as árvores. * Notas de observação pessoal (Alexandre Faitarone – Jaguariúna-SP - 12 Nov.2011). “Presenciei, ao final da tarde, uma cena impressionante. Havia notado um bando alvoroçado (vocalizando muito) de Andorinhas voando e percebi que havia um A. striatus sendo atacado por este bando. Subitamente o Gavião dá uma guinada e mergulha e captura no ar uma andorinha, muito ao estilo do Falco femoralis! Em seguida, recupera o voo e plana com as pernas relaxadas com a andorinha presa, pouco preocupado com o alvoroço ao seu redor. Um pena não estar com a câmera. A quase exatos dois anos registrei um A striatus que acabara de capturar uma andorinha, mas não tinha presenciado a cena da caça. Me parece que esta espécie tem predileção/especializaçao por andorinhas nesta área. Por coincidência (ou não), ambas foram presenciadas em situação de pré-temporal, com muito vento e tempo fechado.” Gostaria de adicionar um fato inusitado, ao colocar o chamado do Barbudo-Rajado,um Gavião-Miúdo desceu na altura de meus olhos há dois metros de distância e tentou capturar o caixinha de playback, isto aconteceu no dia 8/09/2013 em uma reserva no município de Cotia-SP.(Rodrigo Y Castro)

  Reprodução

Botam de dois a cinco ovos, o período de incubação é de 30 a 35 dias. Um das maneiras de caça é ficar em um poleiro escondido entre a vegetação, de onde localiza a presa.

  Hábitos

 Vivem em florestas e matas. Apesar de viver oculto nas matas e bosques, ele voa abertamente de uma mata a outra.

  Distribuição Geográfica

Ocorre da América do Norte até Argentina, no Brasil central e meridio-oriental, até o Rio Grande do Sul.

Maria-preta-de-bico-azulado











Fonte: http://www.wikiaves.com.br/


A maria-preta-de-bico-azulado é uma ave passeriforme da família Tyrannidae. Seu nome significa: do (grego) knips, knipos = inseto; e lego = pegar, escolher; e do (latim) cyaneus = azul escuro; e rostrum, rostris = bico. - (pássaro que pega insetos com bico azul escuro).

  Características

 Mede 14 cm de comprimento. É uma espécie silvestre negra uniforme, sem branco nas rêmiges, bico claro acinzentado. Fêmea parda, duas faixas amareladas na asa, com lado inferior grosseiramente estriado de pardo-anegrado e branco sujo. O macho distingue-se de seus congêneres pelo bico branco-azulado.

  Alimentação

Hábitos alimentares…

  Reprodução

Faz ninho em forma de taça.

  Hábitos

 Usualmente solitária ou aos pares, frequenta áreas semi-abertas, capoeiras e bordas de florestas diversas. É localmente migratória nas serras do Sudeste e Sul, entre 1000 e 2200 m de altitude.

  Distribuição Geográfica

Ocorre do Espirito Santo e Minas Gerais ao Rio Grande do sul e também no Mato Grosso.

domingo, 3 de novembro de 2013

Saracura-sanã












Fonte: http://www.wikiaves.com.br/


A saracura-sanã é uma ave gruiformes da família Rallidae. Também conhecida pelos nomes de franguinho-d'água (Rio Grande do Sul), cambonje, cambonja e saracura-preta.

  Características

Mede cerca de 30 centímetros. Tais aves possuem dorso marrom-oliváceo, garganta branca, partes inferiores cinzentas e bico verde. ESPÉCIE SEM DIMORFISMO SEXUAL

  Alimentação

Hábitos alimentares…

  Reprodução

Faz ninho de gramíneas trançadas no chão. Põe 2 ou 3 ovos, cuja cor varia entre o creme-rosado e o branco, delicadamente pontilhados de marrom e lilás na extremidade mais larga.

  Hábitos

 Comum em alagados, pântanos, lagos com gramíneas e campos de arroz.

  Distribuição Geográfica

 Presente do Pará ao Rio Grande do Sul. Encontrada também nas Guianas, Venezuela, Peru, Colômbia, Bolívia, Paraguai e Argentina.

Cabeça-seca












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O cabeça-seca é uma ave ciconiiforme da família Ciconiidae. Conhecido também como passarão, cabeça-de-pedra (Mato Grosso), jaburu-moleque, trepa-moleque (Mato Grosso), João-grande (Rio Grande do Sul) e padre. Era uma das aves aquáticas mais comuns da Amazônia, mas teve seu número reduzido devido à caça.

  Características

 Mede entre 86 e 100 cm de comprimento e pesa em torno de 2,8 kg.Quando sobrevoa muito alto uma área, pode ser confundido com o Maguari. Diferente dos adultos, os juvenis possuem a cabeça e pescoço emplumados e o bico mais claro.

  Alimentação

Alimentando-se coletivamente, com vários indivíduos se deslocando lado a lado na água rasa, movimentando o fundo lodoso com um dos pés para deslocar as presas.

  Reprodução

Constrói ninhais em capões de mata alagada.

  Hábitos

 Habita manguezais, pantanais e alagados permeados de florestas. Pousa no chão ou no alto de árvores e plana a grandes alturas sem muito esforço. Vive em grupos. Os jovens da espécie associam-se em bandos distintos, vivendo à parte dos casais.

  Distribuição Geográfica

São encontrados em quase todo o Brasil, principalmente no Pantanal e na costa do Nordeste. Sua distribuição no continente americano se estende do sul dos Estados Unidos à Argentina. No Paraná, na região do alto/médio Iguaçu é uma espécie migrante, sendo encontrado nos meses de outubro a fevereiro com frequencia em lagoas que margeiam o rio.(observação pessoal feita ao longo de 03anos Dimas Rocha).

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Arredio-oliváveo











Fonte: http://www.wikiaves.com.br/


O arredio-oliváceo é uma ave passeriforme da família Furnariidae.

  Características

Mede 15 cm de comprimento. Apresenta apenas as coberteiras superiores das asas e a cauda ferrugíneas. Não possui vermelho no vértice, como o Arredio-pálido. Voz: parecida à do Arredio-pálido ( falta o forte “tzíssik”) quanto ao de Leptasthenura setaria.

  Alimentação

Consiste de insetos e suas larvas, aranhas, opiliões e outros artrópodes.

  Reprodução

Ninho esferóide, de material macio e fino com entrada lateral feita através de um túnel ( que às vezes é alargado em uma segunda câmara) dentro da “bola”. É frequente o ninho em Araucária.

  Hábitos

 Vivem em matas mesófilas, matas subtropicais e matas de araucária até 1500m de altitude, no estrato inferior. Nas matas de araucária, é vizinho do ameaçado grimpeiro, mas não depende dessa árvore. Os hábitos são similares aos do arredio-pálido.

  Distribuição Geográfica

Presente nas regiões Sudeste e Sul do Brasil, além de Paraguai e Argentina. Ocorrências registradas no WikiAves

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Savacu











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O savacu é uma ave Pelecaniforme da família Ardeidae. Conhecido também como garça-cinzenta, sabacu, savacu-de-coroa, sabacu-de-coroa (Bahia), taquari ou taquiri (Pará), taiaçu (algumas regiões da Amazônia), dorminhoco (Rio Grande do Sul), socó, garça-dorminhoca, guacurú ou guaicuru, arapapá-de-bico-comprido, garça-da-noite ou ainda socó-dorminhoco. O nome socó-dorminhoco deve-se ao fato desta ave passar boa parte do dia dormindo, mas no entanto poucas pessoas sabem que na verdade trata-se de uma espécie predominantemente noturna.

  Características

Apresenta o alto da cabeça e o dorso negros, asas cinzentas, olhos grandes e vermelhos. O imaturo, que apresenta uma coloração marrom-clara malhada com tons mais escuros, pode ser confundido com os imaturos de socó-boi (Tigrisoma lineatum), que são maiores e mais alongados, e com os de socó-boi-baio (Botaurus pinnatus), que mantém a coloração “carijó” mesmo quando adulto e apresenta bico e pescoço mais longos e finos. Mede cerca de 60 cm. É interessante notar que esta espécie quando jovem apresenta uma cor amarelada nos olhos e que após adulta fica avermelhada.

  Alimentação

Alimenta-se de peixes, anfíbios, crustáceos, insetos e pequenos répteis. Pesca às vezes sobrevoando águas profundas.

  Reprodução

A época reprodutiva é entre setembro e janeiro. Ambos os sexos participam da construção do ninho, da incubação de até cinco ovos assincrônicos, de cor esverdeados ou verde-azulados, entre 21 a 24 dias, com os filhotes permanecendo entre 30 a 50 dias no ninho. Reproduz-se em colônias, em ninhos construídos entre 1 e 7 m de altura. Geralmente nidifica em colônias mistas de tamanho e densidade variáveis. Os filhotes começam a nascer em novembro, culminando o abandono da colônia em meados de janeiro. O principal predador da colônia é o urubu, que preda os ovos no início da temporada e os filhotes no final.

  Hábitos

Vive em bordas de lagos, lagoas e rios. Ave de hábito noturno e crepuscular. Durante o dia repousa em galhos de grandes árvores. Tem hábito de colocar o bico sobre o peito verticalmente para dormir. Uma das garças mais cosmopolitas, sendo que nos países mais frios é migratória e forma grupos grandes, enquanto nos países tropicais é geralmente solitária. Pode ser encontrada quase em qualquer local onde haja água e peixes ou anfíbios, desde pequenos lagos artificiais até costões rochosos no mar. Seu modo de caça principal é “senta e espera”, mas também pode usar seus longos dedos para cutucar o lodo e as pedras de rios e lagos espantando assim pequenos peixes que são capturados com precisão. Os imaturos são mais diurnos do que os adultos, mas passam a caçar mais à noite conforme vão crescendo. Em locais onde existem muitos pescadores alguns socós aprenderam a pegar pequenos peixes descartados pelos pescadores. Em alguns pesque-pagues chegam até mesmo a deixar de pescar por si próprios e se aproximam dos pescadores ao menor sinal de movimento na vara, alguns até mesmo pegando os peixes diretamente da mão das pessoas. O problema deste hábito é que muitas vezes acabam se enroscando em anzóis e linhas, o que pode levá-los a morte por hemorragia ou asfixia.

  Distribuição Geográfica

Presente em quase todo o Brasil com ampla distribuição geográfica ocorrendo do Canadá à Terra do Fogo e Velho Mundo. Ocorrências registradas no WikiAves