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segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Tipio










Fonte: http://www.wikiaves.com/

O tipio é uma ave passeriforme da família Emberizidae. Também conhecido como canário-da-horta e canário-pirrita (Ceará), mané-mago (Pernambuco), gaturão e canário-da-peste (PB), gaturamo e canário-do-chão (RN).

  Características

Mede 12,5 centímetros de comprimento. O macho distingue-se do canário-da-terra-verdadeiro (Sicalis flaveola) por faltar-lhe o amarelo no píleo, porém possui um distinto desenho amarelo no loro e em torno do olho: garganta e ventre, também, são amarelo vivos, contrastando com uma estria malar e peito acinzentados e manto intensamente estriado a anegrado. A fêmea é parecida com o macho, porém com menos amarelo. Possui voz fina e melodiosa, entoa estrofes fluentes e bem variadas, indo do agudo para o grave às vezes com trinados que lembram os do canário-do-reino (Serinus canaria), embora sejam muito mais fracos. Canta preferivelmente enquanto voa, deslizando mansamente para o solo com as asas obliquamente estendidas para cima e a cauda aberta.

  Subespécies

luteola Sparrman, 1789 - Roraima. Também ocorre nas Guianas, Suriname, Venezuela e Colômbia. Machos com a cabeça e dorso bastante estriados. A borda das penas dorsais é levemente amarelada. Ventre e crisso amarelos, sendo oliva na região peitoral. A região do uropígio é amarelo citrino. Asas e cauda marrom escuras, com a borda das penas esbranquiçadas. Fêmeas com o dorso muito estriado, garganta esbranquiçada, uropígio amarelado. Ventre e crisso amarelo pálido. Sicalis luteola luteola Sicalis luteola luteola flavissima Todd, 1922 - Norte do Pará e Amapá. Também na Guiana Francesa. Semelhante a S. l. luteola. Machos com os lados da cabeça amarelo oliva. O dorso é estriado. Região do uropígio mais amarelada do que em S. l. luteola. Ventre amarelado com as bordas da região do peito amarelo oliva. Asas levemente mais longas do que as de S. l. luteola. Fêmeas com a região da garganta amarelada. Sicalis luteola flavissima Sicalis luteola flavissima chapmani Ridgway, 1899 - Centro do Pará. Semelhante a S. l. flavissima. Machos com dorso amarelo esverdeado com estrias pouco conspícuas. Ventre amarelo citrino brilhante sem tons de oliva na região do peito. Sicalis luteola chapmani Sicalis luteola chapmani luteiventris Meyen, 1834 - Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Também no Peru, Bolívia, Chile, Paraguai, Uruguai e Argentina. No inverno, costuma migrar para o Nordeste. Machos muito estriados no dorso, região do uropígio amarelada, amarelo muito discreto na cabeça. Loros amarelos. Asa e cauda como em S. l. luteola. Região peitoral acinzentada, separando a garganta e o ventre, que são amarelo pálidos. Possui uma estria de cor cinza na região malar. Fêmeas com o uropígio um pouco mais claro, cabeça e dorso muito estriados. Coloração amarela no loro. Também possui estria malar e a faixa cinzenta do peito é menos definida. Sicalis luteola luteiventris Sicalis luteola luteiventris Além destas, ainda existem, fora do Brasil: mexicana Brodkorb, 1943 - Centro do México. chrysops P. L. Sclater, 1862 - Sul do México, Guatemala (Sacatepéquez), e região de Mosquitia no leste de Honduras e noroeste da Nicarágua. eisenmanni Wetmore, 1953 - Noroeste da Costa Rica e Centro do Panamá bogotensis Chapman, 1924 - Andes da Venezuela e Colômbia.

  Reprodução

Nidifica em grupos. Cada ninhada geralmente tem entre 3 e 4 ovos, tendo de 3 a 4 ninhadas por temporada. Os filhotes nascem após 13 dias. Filhote de tipio

  Hábitos

Vive nos campos limpos, tanto secos quanto úmidos. Corre pelo chão sempre em bandos, mesmo na época de reprodução. Quando migra, reúnem-se às centenas em moitas de taquara para dormir.

  Distribuição Geográfica

Distribui-se por Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte e Ceará. Na Amazônia existe apenas em certas áreas campestres, como por exemplo Marajó. Ocorre do México e América Central áté a Argentina. Nos Andes, até a 3000 metros de altitude.

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