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sexta-feira, 1 de março de 2013

Frango-d'água-azul











Fonte: http://www.wikiaves.com.br


O frango-d'água-azul é conhecido também como jaçanã (Maranhão) e tauá-tauá-azul (Amapá). Em algumas regiões, como no Maranhão, são muito caçados a partir de março, quando trocam todas as penas das asas ao mesmo tempo e ficam impossibilitados de voar. Os ovos também são alvo de predação pelo homem, fatores que podem contribuir para o declínio da espécie nestas regiões.

  Características

Mede cerca de 35 centímetros de comprimento. Geralmente o frango d'água mais conhecido do país; ao contrário do frango-d'água-comum (Gallinula chloropus), tem um escudo chato e azul esbranquiçado, pernas amarelas e “farol de ré” branco não bipartido. Imaturo parecido com o frango-d'água-comum, mas de cor parda-amarelada, podendo lembrar um maçarico ou uma jaçanã jovem. Voz: agudo “te-te-te”, “tik-tik-tik”, baixinho “dog; notas ou frases soando como múrmurios ou guinchos. Empoleirado em estacas, agarra-se a moitas de taboa (Typha), à feição dos socois. Voa bem, matendo as pernas esticadas para trás, unidas e os pés cruzados. ESPÉCIE SEM

DIMORFISMO SEXUAL

  Alimentação

Grande parte de sua alimentação é material vegetal, seja folhas, sementes ou flores. Complementam com pequenos vertebrados e, ocasionalmente, ovos e outras aves pequenas.

  Reprodução

 Faz ninho espaçoso em terrenos pantanosos, construído com ramos de gramíneas ou de pés de arroz, pouco acima da água. Põe de 4 a 8 ovos de cor creme, pontilhados de marrom e roxo claro.

  Hábitos

Comum em pântanos, lagos com margens pantanosas e campos de arroz inundados. Costuma andar sobre a vegetação flutuante ou pantanosa. Nada pouco e normalmente evita a água mais aberta. Voa bem, com as pernas esticadas para trás, às vezes aparecendo em navios em alto mar para descansar, a mais de cem quilômetros da costa. Pousa com freqüência em arbustos, galhos ou mesmo postes de cerca, próximos à água.

  Distribuição Geográfica

Todo o Brasil e também do sudeste dos Estados Unidos e México até o norte da Argentina. É migratório, praticamente desaparecendo do sul do País durante o inverno.

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