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segunda-feira, 30 de julho de 2012

Tiê Preto









Fonte: http://www.wikiaves.com.br

O tiê-preto é uma ave passeriforme da família Thraupidae. Conhecido também como chau, gurundi, chepe, foguinho preto (São Paulo) e azulão.

Características

Para a identificação, é útil prestar atenção no branco debaixo das asas do macho; a cristinha vermelha quase nunca é visível. O macho é preto-brilhante com uma estreita faixa vermelha no alto da cabeça; a fêmea é toda marrom. Mede cerca de 1
8 centímetros.
Alimentação

Alimenta-se de frutos, sementes, flores e insetos, colhidos nas árvores a partir da altura média até o topo.

Reprodução

O ninho, em forma de tigela, é confeccionado com ramos, cipós e folhas, forrado internamente com finas raízes. Seu diâmetro externo tem 11 a 13 centímetros, sendo colocado na vegetação a menos de 2 metros de altura. Os ovos, 2 ou 3, são róseos com manchas vermelhas e marrons, ou mesmo pretas, e medem 22 por 17 milítros.
Hábitos

O tiê-preto pode ser visto isolado, em pares, grupos de 3 ou 4 indivíduos ou mesmo em bandos maiores. O macho, quando excitado, exibe a mancha vermelha da cabeça (píleo) e movimenta as asas mostrando o branco das coberteiras inferiores das asas. Espécie de hábitos florestais, o tiê-preto é visto com mais freqüência ao visitar árvores frutíferas nas bordas ou nos arredores de matas e capoeirões. Vive em casais. É uma ave agitada, que freqüenta a folhagem de arbustos e de árvores, movimentando-se ativamente em busca de alimento.

Distribuição Geográfica

Presente do Espírito Santo ao Rio Grande do Sul, estendendo-se para oeste até o Mato Grosso do Sul. Encontrado também no Paraguai e Argentina.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Sanhaçu Papa-Laranja



















O sanhaçu-papa-laranja é uma ave passeriforme da família Thraupidae. Também conhecido como sanhaço-amarelo, sairão(Santa catarina) e papa-ameixa.

Características

Mede 18 centímetros de comprimento. Pássaro com colorido berrante, as fêmeas são pardo-esverdeadas; os jovens tem o alto da cabeça azulada e o peito e o abdome amarelados.

Alimentação

Frugívoro. Tem sido visto alimentando-se de inflorescências de eucalipto e grandes pedaços de folhas de mamão e chuchu.

Reprodução

Faz ninho tipo taça. Atinge a maturidade sexual aos 12 meses. Cada ninhada geralmente tem entre 2 e 4 ovos, tendo de 2 a 3 ninhadas por temporada. Os filhotes nascem após 13 dias.

Hábitos

Habita matas de galeria e capões.
Distribuição Geográfica

Ocorre do sul de São Paulo a Argentina.

Tucano-de-bico-verde








Fonte: http://www.wikiaves.com.br

O tucano-de-bico-verde é uma ave piciforme e da família Ramphastidae.

Características

Tem cerca de 48 centímetros, boa parte correspondem ao bico. Pesa em torno de 320 g a 400 g. Apresenta papo amarelo e bico verde. O serrilhado do bico é bem desenvolvido e realçados pela cor vermelha sangüínea. É o único Ramphastos a apresentar um ângulo acentuado na base da mandíbula inferior.

São perseguidos por caçadores pela sua carne. Sua voz caracteriza-se por uma sequência de “äk”, “rrät”, “rräit".

Alimentação

Alimenta-se de frutos de palmitos Euterpes edulis, fruto da embaúba , artrópodes e pequenos vertebrados, sendo que com frequência alimenta-se de filhotes e ovos em ninhos de outras aves.


Reprodução

Bota de 2 a 4 ovos, incubados durante 18 dias.

Hábitos

Vive em áreas florestadas, desde o litoral até as zonas montanhosas, incluindo as florestas de planalto.
Habita a copa de florestas altas, principalmente em áreas montanhosas da Mata Atlântica, em seu interior e nas bordas. Era comum ao longo de toda sua área de ocorrência, tendo entretanto se tornado raro em muitas regiões devido à destruição de seu habitat natural. Associa-se muitas vezes à grupos de tucano-de-bico-preto(Ramphastos vitellinus).

Distribuição Geográfica

O tucano-de-bico-verde é encontrado em toda a região Sul e Sudeste do Brasil, e também, no sul de Goiás(onde é bem raro), Paraguai e até o nordeste da Argentina. Bastante comum em regiões de serra, onde é avistado em pequenos bandos. É esta a espécie de tucano que mais avança ao sul de nosso país.

Pé-vermelho












Fonte: http://www.terradagente.com.br

Marreca-pé-vermelho

Nome Científico: Amazonetta brasiliensis

Família: Anatidae

Ordem: Anseriformes

Distribuição: Há registros dessa ave em todas as regiões brasileiras. Também ocorre das Guianas e Venezuela até a Argentina.

Habitat: Vive basicamente em banhados e açudes, onde se alimenta e cria seus filhotes.

Alimentação: Pequenos crustáceos, peixes e invertebrados.

Reprodução: Os ninhos são construídos próximos aos banhados, em touceiras. A reprodução normalmente ocorre do final do Verão ao início do Inverno. A fêmea põe de seis a nove ovos. Os filhotes ficam com ela até aprender a voar.

O nome popular desta ave já serve de indicativo de sua razão. De fato ela tem os pés tão vermelhos que é quase impossível não notá-los (inclusive durante os seus voos). Mas além desta alcunha, é chamada de marreca-ananaí, marreca-assobiadeira, marreca-espelho e pé-vermelho.

Entre machos e fêmeas há diferenças bem distintas na plumagem. No primeiro caso, o bico também é vermelho e as asas têm maior quantidade de penas verdes. No segundo, o bico é azulado com manchas brancas na face e garganta. De pequeno porte - tem cerca de 40 centímetros de altura e 500 gramas - o fato é que essa espécie possui cores para uma boa camuflagem. E os detalhes em verde e branco, nas asas, lhe conferem uma beleza sem igual. Outra distinção entre eles é a vocalização. Os machos têm um som agudo, parecido a um assobio. Já as fêmeas grasnam. Em geral o pé-vermelho é gregário.

Vive em casais ou em bandos (de até cinco indivíduos). Passam grande parte do tempo dentro da água ou nas margens dos banhados. Também costumam passear à noite. Uma curiosidade: quando estão em perigo, voam sempre em silêncio e em alta velocidade. Infelizmente é um dos Anatidae mais abatidos por caçadores.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Pomba Carijó











Fonte: http://www.wikiaves.com.br

O pombão é uma ave columbiforme da família Columbidae. Conhecido pelos nomes populares de: asa-branca, legítima, legítima-mineira, pombo (a) do ar, pomba-trocal, pomba-trocaz, pomba-carijó (RS) e pomba-verdadeira. Quando em vôo, a principal característica da espécie é a faixa branca na parte superior das asas.

Etimologia: Columba - do latim columba = pomba; Picazuro - do nome indígena guarani (Paraguai) picázuró = pomba amarga ou amargosa (referência ao gosto amargo desta ave, quando se alimenta de uma certa quantidade de frutos).

Apresenta 2 subespécies

Características

Uma das maiores espécies da família no País. Cabeça e partes de baixo marrom vinho, barriga pálida. Penas da nuca branco-prateado com pontas pretas. Manto superior roxo metálico, pontas escuras. Costas na maior parte cinza escuro. Asas marrom apagado, cobertura das asas cinza com pontas pálidas. Cauda preta. Pele orbital vermelha. A fêmea tem cor mais pálido. Mede cerca de 34 centímetros. Canto baixo, profundo e rouco, de três a quatro sílabas: “gu-gu-gúu”, “gú-gu-gúu”.

Alimentação

Alimenta-se de sementes e pequenos frutos geralmente coletados no solo. São granívoros e frugívoros, frequentando roças de milho e feijão, principalmente após a colheita

Reprodução

Nidifica em todos os meses do ano no sudeste do Brasil. Os casais fazem ninhos em territórios demarcados pelo macho em vôos altos e com batimento especial das asas. Constrói o ninho em árvores e a cerca de 3 metros do solo ou na parte baixa de uma árvore de cerrado na borda de cerradão, o ninho é achatado com gravetos frouxamente entrelaçados. O material do ninho é quebrado dos ramos secos no topo de árvores ou pego no chão. O único ovo, branco, é incubado por 16 a 19 dias pelo casal que também se ocupa da criação do filhote. O filhote é alimentado pelos pais com o “leite de papo”, massa queijosa composta pelo epitélio digestivo do papo, que é fortemente desenvolvido em ambos os sexos durante a época da criação. Esta substância é regurgitada para ser recolhida pelos filhotes nos bicos dos pais. A medida que os filhotes vão crescendo são adicionados sementes em ordem crescentes. O filhote saindo do ninho é semelhante aos pais, um pouco menor e com a faixa branca da asa quase inexistente. Após o período reprodutivo associa-se em bandos, executando migrações.


Hábitos

Vive nos campos com árvores, áreas urbanas, cerrados, caatingas e florestas de galeria. Freqüentemente encontrada no solo. É migratória como outras pombas, estendendo seus domínios acompanhando o desmatamento, aparecendo em grande quantidade. Voa longas distâncias e a grandes altitudes, exibindo seu espelho alar branco; está aproveitando as áreas urbanas, é comum ser encontrada comendo milho em galinheiro.


Distribuição Geográfica

Ocorre do Nordeste ao Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso, São Paulo (nas partes meridionais do país) e também na Bolívia, Argentina e Paraguai.


Jaçanã













O jaçanã (Jacana jacana), do Tupi ñaha´nã é uma ave na porções Oeste da América do Sul, charadriiforme, da família dos Jacanidae. Também são conhecidas pelos nomes de aguapeaçoca, cafezinho, casaca-de-couro, ferrão, japiaçó, japiaçoca, marrequinha, menininho-do-banhado, nhaçanã, nhançanã, nhanjaçanã, piaçó, piaçoca, pia-sol e Narceja. Em certas regiões do Sul do Brasil é também conhecida por asa-de-seda.
Dá nome a um bairro famoso da cidade de São Paulo, eternizado na canção “trem das onze” de Adoniram Barbosa. Em certos lugares da África e da Austrália, as espécies de jaçanã são conhecidas como “Jesus bird”, porque parecem andar em cima da água!

Características

Uma das aves mais comuns nos brejos e margens de rios, possui os pés enormes para seu tamanho. Além de ter os dedos longos e finos, também as unhas são muito compridas. No dedo que fica para trás, a unha é mais longa do que o próprio dedo. Esse arranjo possibilita suas caminhadas sobre as plantas aquáticas, dividindo o peso do corpo em uma larga base. Anda e corre pelas folhas das plantas boiando como se estivesse em chão seco.
Medem cerca de 23 cm de comprimento, possuindo plumagem negra com manto castanho, bico amarelo com escudo frontal vermelho, rêmiges verde-amareladas, encontro com um afiado esporão vermelho. Sua plumagem juvenil é toda branca embaixo, com as costas marrom acizentado e parte superior do pescoço e cabeça escuros. Uma listra branca inicia-se sobre os olhos e estende-se pela nuca e parte de trás do pescoço. As longas penas das asas amarelas, como no adulto, formam a única característica comum entre as duas plumagens. Parecem pertencer a outra espécie.

ESPÉCIE SEM DIMORFISMO SEXUAL.

Alimentação

Nas plantas, ou logo abaixo delas, encontra os insetos e outros invertebrados de sua alimentação. Come também grãos.

Reprodução

Vive aos casais ou em pequenos grupos, sendo a fêmea maior do que o macho. Em alguns locais, as fêmeas montam pequenos haréns de machos, os quais tomam conta dos ninhos. Os ovos ficam em estruturas formadas por talos de plantas aquáticas, flutuantes. Durante 28 dias são chocados os 4 ovos da postura, sendo papel masculino todo o trabalho de criação. Se alguma fêmea que não seja a esposa do macho aparecer, vai estraçalhar os ovos enquanto o macho só fica olhando, por causa de amnésia, acaba acasalando com ela no final. Os filhotes recém-nascidos andam sobre a vegetação no primeiro dia após nascerem e logo perdem a penugem branca da barriga e castanha das costas.

Hábitos

Embora sejam relativamente sociáveis em alguns locais ou épocas do ano, defendem seus territórios contra outras jaçanãs (ou cafezinhos, nome pantaneiro). As fêmeas são particularmente agressivas. Nessas ocasiões voam diretamente para o intruso, emitindo seu peculiar chamado, como uma risada fina e longa. Ao pousarem, para intimidar o invasor, mantêm as asas abertas e esticadas para o alto, destacando as penas longas, amarelas, das asas. Nessa postura, aparece o esporão amarelo do encontro das asas. Através dessas atitudes, intimidam a ave invasora. Ocasionalmente, ocorre luta corporal.

Distribuição Geográfica

A jaçanã (Jacana jacana Linnaeus, 1766) tem vasta distribuição nas Américas, ocorrendo a partir das Guianas até a Venezuela, Colômbia, Brasil, Bolívia, Argentina, Equador, Peru e Chile (Meyer de Schauensee 1982).

Gralha Azul







  





A gralha-azul é uma ave passeriforme da família Corvidae. Cyano é azul, corax corvo e, caeruleus é também relacionado a coloração azul. Esta seria a espécie mais azul das gralhas. No folclore do estado do Paraná atribui-se a formação e manutenção das florestas de araucária a este pássaro, como uma missão divina, razão porque as espingardas explodiriam ou negariam fogo quando para elas apontadas. Além disso, a ave, que como dito anteriormente está associada à Mata das Araucárias e sendo o estado famoso pelo bioma, é um dos símbolos do Estado do Paraná, segundo a Lei Estadual n. 7957 de 1984 que a consagra como “ave símbolo” deste estado. No Estado do Paraná, embora seja muito associada às floresta de araucárias, é muito mais comum em áreas de Mata Atlântica da planície litorânea.


  Características

Mede cerca de 39 cm de comprimento. De uma coloração geral azul vivo e preta na cabeça, na parte frontal do pescoço e na superior do peito. Machos e fêmeas tem a mesma plumagem e aparência embora as fêmeas em geral sejam menores. As gralhas azuis são aves muito inteligentes só suplantadas pelos psitacídeos. Sua comunicação é bastante complexa consta de pelo menos 14 termos vocais (gritos) bem distintos e significantes. Gregárias, as gralhas azuis formam bandos de 4 a 15 indivíduos hierarquicamente bem organizados, inclusive com divisão de clãs, bandos estes que se mantêm estáveis por até duas gerações.

  Alimentação

A gralha-azul é uma ave onívora.

  Reprodução

o No período reprodutivo que se inicia em outubro e se prolonga até março, todos os indivíduos colaboram na construção de ninhos nas partes mais altas das mais altas árvores, preferencialmente na coroa central da araucária, quando lá existente. No ninho feito de gravetos, de cerca de 50 cm de diâmetro, em forma de taça, são postos 4 ovos, em média, com coloração azul-esverdeados com numerosas manchas claras.

  Hábitos

Varia de rara a localmente comum no interior e nas bordas de florestas e capoeiras arbóreas, principalmente em pinheirais. Porém, não é correta a opinião de que a gralha-azul seja uma ave típica e exclusiva dos pinheirais, pois habita também regiões de Mata Atlântica ou mesmo ilhas florestadas da baía de Paranaguá (litoral paranaense), onde estas árvores não existem. Vive em grupos pequenos, de 6 a 8 indivíduos. Apresenta o hábito de esconder sementes de pinheiro, como meio de guardar comida, esquecendo-se com freqüência de algumas delas. Por isso, acredita-se que a gralha-azul seja importante para a germinação e desenvolvimento do pinheiro-do-paraná. A gralha-azul é o principal animal disseminador da araucária uma vez que, durante outono, quando as araucárias frutificam, bandos de gralhas laboriosamente estocam os pinhões para deles se alimentar posteriormente. Neste processo, as gralhas azuis encravam fortemente os pinhões no solo ou em troncos caídos no solo, já em processo de putrefação, ou mesmo nas partes aéreas de raízes nas mesmas condições, local propício para a formação de uma nova árvore.

  Distribuição Geográfica


Embora se diga que seu habitat é a floresta de araucárias do sul do Brasil, por força da dieta desta ave que também se alimenta de insetos, frutos e pequenos invertebrados, ela não tem dependência estrita destas florestas e sua área de distribuição abrange desde o sul do Estado do Rio de Janeiro para o sul, até o Estado do Rio Grande do Sul, sendo frequente na Mata atlântica da Serra do Mar.

Pica-Pau-de-Banda Branca









  


O pica-pau-de-banda-branca é uma ave piciforme da família Picidae. Também conhecido com pica-pau-de-topete-vermelho. Apresenta 2 subespécies no Brasil:

  Características

Mede cerca de 33 centímetros de comprimento, com topete e estria malar vermelhos, asas, peito superior e lados da cabeça pretos, faixa branca que se estende do bico às laterais do peito, garganta manchada, mácula escapular branca e barriga branca barrada de preto. O macho apresenta a região anterior da cabeça e uma faixa próxima ao bico de cor vermelha; a fêmea possui a região anterior da cabeça preta e não tem a faixa vermelha. Na subespécie Dryocopus lineatus erythrops pode faltar a mancha branca escapular.

  Alimentação

Alimentam-se de insetos, larvas, sementes e frutos. Sua alimentação é principalmente a base de insetos, especialmente brocas da madeira. Para encontrar a galeria vai dando batidas curtas na madeira até delimitar o final do túnel escavado pela larva. Nesse ponto, começa a dar fortes pancadas inclinadas, retirando lascas grandes da madeira até chegar ao canal. Retira a larva usando a longa língua, pegajosa e com cerdas na ponta, parecendo uma flecha. Procura formigas (Azteca sp.), seus ovos e pupas, perfurando galhos de embaúba (Cecropia sp.). Gosta também de frutas, como o abacate.

  Reprodução

Vive em pares ou em grupos familiares, com o macho e a fêmea tamborilando em seqüência longa e baixa. Na época de reprodução, ele escava um buraco em uma árvore da borda da mata ciliar, voltando para a abertura. Desta maneira, pode entrar e sair sem ser atrapalhado por galhos. As fêmeas desta espécie de pica-pau põem em média de 2 a 3 ovos, e o macho participa dos cuidados com a prole.

  Hábitos

Habita o interior e as bordas de florestas altas, capoeiras, cerrados, campos e plantações com árvores esparsas. Vive solitário ou aos pares, arrancando a casca e “martelando” troncos e galhos maiores em busca de insetos, tanto em árvores vivas como mortas. Dormem sempre em ocos, onde também se abrigam da chuva pesada; alguns elaboram cavidades que servem para dormir. Recolhem-se cedo para dormir. Voz: Sequência prolongada de fortes e sonoros “wet…” ( canto territorial, ambos os sexos ); sonoro”bet-wärrr”,”gí-gogogo”, “bé-be-be-qua” ( advertência ). Tamborilar prolongado “torrrrrrrr” ( ambos os sexos ). Pela manhã, costumam demarcar seus territórios com característico tamborilar. Escolhem uma árvore ou galho oco e dão sua batida peculiar. Começam com uma pancada alta, separada das demais e vão diminuindo o intervalo e a altura da batida, produzindo uma aceleração no final.

  Distribuição Geográfica

Presente em todo o Brasil e também do México à Bolívia, Paraguai e Argentina.

Pica-Pau Rei










 








Conhecido como pica-pau-rei, pica-pau-de-cabeça-vermelha, pica-pau-galo, pica-pau-grande, pica-pau-soldado e pinica-pau (BA), Campephilus robustus é uma ave florestal da família Picidae. É considerado o maior pica-pau do Brasil, destaca-se por sua robustez e beleza, com cabeça e pescoço vermelhos e peito barrado de branco e preto. Pode ser encontrado de Goiás, Minas Gerais e Bahia até o Rio Grande do Sul.

  Características

É considerado o maior pica-pau do Brasil, medindo cerca de 36 centímetros de comprimento, com peso médio de 200 gramas. De rara beleza, possui a cabeça e o pescoço vermelhos, dorso creme, asas e cauda negras. O peito e o ventre são brancos, inteiramente barrados de finas faixas horizontais negras. O macho tem uma pequena mancha auricular preta e branca, enquanto a fêmea possui uma grande estria malar branca, vilada de negro. Assim como as demais espécies de pica-pau. C. robustus possui um canto territorial, diversos tipos de chamados e uma música instrumental, o “tamborilar”. Ela é executada através de repetidos golpes do bico sobre a superfície de troncos secos ou ocos, substrato escolhido de maneira a proporcionar boa ampliação da sonoridade e alcance do ruído. C. robustus faz um “tamborilar” bissilábico, que pode soar como uma voz e ser individualmente diferente.

  Alimentação

O pica-pau-rei possui dieta insetívora, forrageando em árvores infestadas pelos mais variados tipos de insetos e larvas. Martelam o tronco com força, perfurando a casca, e capturam as presas com a língua pegajosa de ponta afiada. A língua móvel é também adequada para lamber o sumo de frutas moles. Assim, embora úteis ao homem no controle de insetos e larvas nocivas à madeira, os pica-paus podem provocar alguns estragos em pomares.

  Reprodução

 Utiliza troncos de diferentes estratos vegetacionais de ambientes florestais, cujas cavidades servem como nidificação, dormitório e abrigo. Seu período reprodutivo compreende os meses de outubro e novembro (Bustamante 1996). Casal elabora com grande dedicação a cavidade em que nidifica, em muitos casos fazendo uma a cada estação reprodutiva. Os pica-paus procuram sobretudo árvores mortas, senis ou que resistiram a queimadas ou ainda cujo cerne foi enfraquecido por fungos. Preferem cavar na face que se inclina para o solo, o que facilita a proteção contra a defesa da entrada. O fundo da câmara incubatória costuma ser coberto por pequenos pedaços de madeira produzidos durante a confecção, pois os pica-paus não correiam material para dentro dos ninhos, que são mantidos limpos. As fezes dos filhotes se envolvem de uma película branca, formando um saquinho que os pais carregam para fora. Embora não existam dados bioecológicos específicos sobre C. robustut, é provável que seus padrões reprodutivos sejam semelhantes aos dos pica-paus em geral. Eles realizam uma postura de dois a quatro ovos, e ambos os sexos revezam-se no choco. Os filhotes nascem nus e cegos, embora não sejam insensíveis à luz. Com poucos dias de idade, já começam a martelar. Um pouco mais tarde tornam-se barulhentos e começam a cantar de dentro do ninho. Sensíveis aos ruídos provocados pelos pais no tronco perto da entrada do ninho, ao sinal de alarme dos pais, os filhotes param imediatamente com a gritaria. Os pais costumam dormir junto à prole, sendo longa a permanência dos jovens dentro da câmara. O menor filhote frequentemente não sobrevive, sendo comum a predação de ovos e filhotes por araçaris e tucanos. Hábitos Para marcação de território ou para comunicação entre machos e fêmeas, usa valorização e, até certo ponto, também o “tamborilar”. Outro tipo de batimento repetitivo constitui o “cinzelar”, usado para procura de alimentos ou para construção de cavidades para nidificação (Sick 1997).

  Distribuição Geográfica

 Pode ser encontrado de Goiás, Minas Gerais e Bahia até o Rio Grande do Sul.

Pica-Pau Verde Barrado









Fonte:http://www.wikiaves.com.br


O pica-pau-verde-barrado é uma ave piciforme da família Picidae. De porte médio, conhecido também como pica-pau-carijó (Rio de Janeiro).

  Características

O tom esverdeado da plumagem camufla ainda mais. Na cabeça, característica divisão entre vermelho e preto, única entre os pica-paus, destaca a grande área branca da região dos olhos. De perto e sob boa luz, as bolas negras na plumagem do peito e barriga podem ser vistas. Machos com pequeno bigode vermelho na base do bico.

  Alimentação

Apresenta uma série de adaptações para a alimentação e locomoção. Para capturar formigas e cupins, por exemplo, produz uma secreção que age como uma cola pegajosa, dando à língua a capacidade preensora de uma vara com visgo. Além disso, a cauda age como órgão de apoio para substratos verticais. Para subir um tronco, o pica-pau pula para cima, de pés paralelos, “sentando” na cauda a cada parada. Através da ramaria horizontal, entretanto, pula como uma gralha. Para demarcar território, advertindo rivais, e como meio de comunicação entre machos e fêmeas, executam tamborilações. Essas consistem em bater com o bico em paus secos, cascas salientes, troncos ocos e até em chapas de aço, simplesmente para produzir rumor. Alimenta-se de formigas e larvas de outros insetos, principalmente besouros. Desce até os arbustos e o solo para coletar as primeiras. Come também frutos carnosos, principalmente no inverno, quando diminui a quantidade de insetos.

  Reprodução

No período reprodutivo (a partir de julho), os machos iniciam a temporada de canto territorial. A timidez do resto do ano desaparece, dando lugar a uma vocalização intensa, contínua, especialmente nos períodos matinais. Nessas ocasiões, escolhe alguns pousos tradicionais em galhos altos, vários expostos. Pode cantar durante dias no mesmo lugar (às vezes semanas), emitindo uma risada alta e parecida com à do pica-pau-do-campo. O macho exibe-se para a fêmea no cortejo pré-nupcial. O casal elabora uma cavidade para o ninho preferencialmente na madeira de árvores mortas, mas freqüentemente usa palmeiras e embaúbas. Preferem cavar na face da árvore que se inclina para o solo, o que facilita a proteção contra a chuva e a defesa da entrada. A câmara incubatória costuma ser forrada por pequenos pedaços de madeira, produzidos durante a construção do ninho. Dois a quatro ovos brancos e brilhantes são postos, ambos os pais revezando-se na incubação. Os filhotes nascem nus e cegos e são alimentados pelos pais, que regurgitam uma massa de insetos.

  Hábitos

Vive em matas de galeria, cerrados, cerradões, caatingas, campos com árvores e na borda de florestas. É cada vez mais comum em áreas urbanas.

  Distribuição Geográfica

Ocorre desde a foz do rio Amazonas (ilha de Marajó) até o Rio Grande do Sul, e para oeste até o Mato Grosso. É encontrado também no Paraguai, Argentina e Uruguai.