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domingo, 3 de janeiro de 2016

Caboclinho-de-barriga-preta











Fonte: http://www.wikiaves.com.br/



O caboclinho-de-barriga-preta é uma ave passeriforme da família Thraupidae. Também conhecido como caboclinho-bico-de-ferro vive em paisagens campestres de altitude. Representante típico das regiões serranas e campestres do sul do Brasil. Como todos os outros membros do gênero Sporophila, pode ser chama de “papa-capim” acompanhada de algum outro adjetivo. Sporo é semente e, phila provem de phyllo que significa afinidade, seriam realmente os “que tem afinidade com sementes” ou “papa-capim”. Já melanogaster significa “barriga-preta ou escura” em que melanos é escuro, preto e, gaster é relativo a estômgo, barriga, dai o nome comum da espécie “papa-capim-de-barriga-preta”. Seu nome significa: do (grego) sporos = semente, sementes; e phila, philos = amigo, aquele que gosta de; e do (latim) melas = preto; e gaster = barriga. ⇒ (Ave) com barriga preta que gosta de sementes.

  Características

Mede 10cm. de comprimento. Os caboclinhos, em geral, são nacionalmente reconhecidos como delicados gorjeadores, sabendo entoar melodias suaves, agradáveis, e com várias notas. As fêmeas dos caboclinhos em geral são pardas e muito semelhantes entre si, dificultando a identificação de cada espécie e possibilitando a mestiçagem. Os jovens apresentam a mesma coloração das fêmeas.

  Alimentação

 Alimenta-se preferencialmente de sementes de gramíneas, mas durante o cuidado dos filhotes pode consumir insetos.

  Reprodução

 Nidifica em brejos isolados. Cada ninhada geralmente tem 2 ovos e os filhotes nascem após 13 dias.

  Hábitos

 Habita Cerrado e Mata Atlântica em áreas abertas como campos de altitude, campos sujos e limpos, campos úmidos, banhados, várzeas e brejos. Ocupa áreas em altitudes até 1.600 m.

  Distribuição Geográfica

Espécie endêmica do Brasil, ocorre desde a região nordeste do Rio Grande do Sul, passando por Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal (Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997; Machado et al., 2005).

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