Registros de pássaros encontrados, nas proximidades do parque nacional das araucárias...
Photo of birds found nearby "PARNA - Parque Nacional das Araucárias" in Santa Catarina, a southern state of Brazil.
O maçarico-de-colete é uma ave charadriiforme da família Scolopacidae.
Nome Científico
Seu nome científico significa: do (grego) kalidris, skalidris = pássaro da orla, cor de cinzas mencionado por Aristóteles; e do (grego) melas = preto; e -nötos = costas. ⇒ Pássaro da orla com as costas pretas.
Características
Tem cerca de 22 centímetros. Possui ranfoteca elástica e ponta do bico sensível.
Alimentação
Costuma alimentar-se de animalejos de locomoção lenta, que captura usando predominantemente o tato.
Reprodução
Hábitos reprodutivos…
Hábitos
Vive em pastos alagados.
Distribuição Geográfica
Distribui-se do Novo Mundo à Sibéria. Quando visita o Brasil, pode ser encontrado tanto no interior como no litoral, até o Rio Grande do Sul.
O caminheiro-de-barriga-acanelada é uma ave passeriforme da família Motacillidae.
Também conhecido como caminheiro-capacetinho.
Esta espécie é dada como relativamente rara (Sick, Ornitologia Brasileira).
Nome Científico
Seu nome científico significa: do (latim) anthus = pequeno pássaro que habitava pastagens mencionado por Plínio, provavelmente (Motoacilla flava); e de hellmayri = homenagem ao ornitólogo germano americano, Carl Eduard Hellmayr-(1878–1944). ⇒ Pequeno pássaro das pastagens de Hellmayr.
Características
Mede 15 cm de comprimento. De cor castanho-esverdeada, costuma ser identificado pelo seu canto singular; as patas são relativamente altas, o bico é fino e curto e a cauda, longa.
AlimentaçãoHábitos alimentares…
Reprodução
Nidificam no solo, construindo ninhos em forma de tijela sob moitas de capim. A fêmea incuba sozinha, mas o macho ajuda nos cuidados parentais.
Hábitos
Espécie terrícola, campestre e que se camufla muito. É localmente comum em campos rupestres e campos de altitude até 2400m, campos com gramíneas baixas e terrenos limpos. Canta empoleirando-se baixo sobre arbustos ou em curtos voos verticais. Possui hábitos semelhantes aos de outros Anthus.
Distribuição Geográfica
Ocorre na Argentina, Chile, Bolívia, Paraguai, Uruguai e é uma das cinco espécies que ocorrem no Brasil. Ocorre em campos secos e áreas pedregosas na Região Sul e campos de altitude no Sudeste.
O bacurau é uma ave caprimulgiforme da família caprimulgidae. Conhecido também como curiango, curiango-comum, ju-jau, amanhã-eu-vou (em Minas Gerais), ibijau, mede-léguas, acurana e a-ku-kú (nomes indígenas - Mato Grosso). Sinônimo científico: Nyctidromus albicollis (Gmelin, 1789). O seu nome é onomatopaico e deriva de sua vocalização.
Nome Científico
Seu nome científico significa: do (grego) hydro = água; e psalis = tesoura; e do (latim) albus = branco; e collis = colo, pescoço, garganta. ⇒ tesoura d'água com garganta branca.
Características
Mede entre 22 e 28 centímetros de comprimento e o macho da espécie pesa entre 44 e 87 gramas e a fêmea entre 43 e 90 gramas (Cleere, 1999).
O macho adulto tem apresenta coloração marrom acinzentado com as partes superiores tingidas de castanho com manchas marrons, cinza e brancas. As asas são de coloração castanha com penas marrom acinzentadas com manchas conspícuas marrons e bege. As coberteiras são de cor acastanhada escuro com bordas bege. Quando em voo, o macho mostra as pontas enegrecidas das asas e também uma ampla faixa branca na asa. Na cauda, as duas retrizes externas apresentam em sua grande parte a coloração branca que é uma característica diagnóstica do sexo da ave. As partes inferiores são castanho acinzentadas, com marcações marrons e amareladas na barriga e nos flancos. A garganta apresenta uma mancha branca, esta as vezes fica restrita à porção inferior da garganta da ave. Suas asas são grandes e chegam a atingir até a metade do comprimento da cauda, facilmente visível quando a ave está em repouso. Na cabeça, a porção central de sua coroa é amplamente riscada de marrom escuro. O colar nucal está ausente nesta espécie. Os lores e a região auricular são de coloração castanha. O bico é curto e negro com duas grandes narinas na porção proximal. Os olhos são marrom escuros. As pernas são curtas e como os pés, são de coloração acinzentada.
O tamanho da ave, bem como a plumagem podem variar segundo a subespécie analisada, principalmente quanto a extensão de branco na cauda dos machos.
A fêmea tem nas asas, bandas estreitas de coloração bege ou parda. As penas da cauda apresentam barras e não apresentam as penas retrizes externas brancas que são encontradas no indivíduo do sexo masculino, somente a ponta da sua cauda é branca.
A plumagem dos imaturos se assemelha a plumagem do indivíduo adulto, com as bandas brancas/pardas das asas mais estreitas. Estas bandas das asas são brancas em jovens do sexo masculino e pardacentas em jovens do sexo feminino.
bacurau macho
bacurau machobacurau fêmea
bacurau fêmea
Subespécies
Alimentação
Sai para se alimentar à noite. O bacurau tem grandes asas, o que lhe permite perseguir e capturar insetos voadores. Bacuraus são excelentes voadores e extremamente ágeis quando estão em voo. Alimenta-se de numerosas espécies de insetos, como besouros, mariposas, borboletas, abelhas, vespas, e formigas que são capturados em voos curtos para o ar a partir do solo, ou em voos curtos a partir de poleiros. Também caça insetos voando sobre áreas abertas.
Reprodução
O ninho consiste em uma pequena depressão no substrato, sem ou com pouco preparo do local onde os ovos são depositados. A postura é de dois ovos postos em dias alternados, sendo que mais raramente a postura de apenas um ovo é encontrado. Os ovos possuem a forma elipsóide e coloração geral rósea com pequenas manchas de coloração rósea escura ou marrom. A média da sua medida é de 27 x 20,5 milímetros e com peso médio de 5,75 gramas. O período de incubação é de 19 dias e exercida por ambos os pais, sendo que a fêmea participa com maior frequência da atividade de incubação. Os filhotes abandonam o ninho entre 21 e 25 dias após a eclosão. A alimentação dos filhotes é efetuada por ambos os pais, sendo que o macho participa com maior intensidade desta atividade. Quando alguma ameaça predatória ao ninho se faz presente, o adulto realiza display de fingir lesão para proteger os filhotes e atrair o predador para longe do seu ninho. A plumagem definitiva dos filhotes ocorre por volta dos 22 dias de vida, quando começam a realizar pequenos voos coordenados (Hermes et al. 2011). Os filhotes possuem uma camuflagem quase perfeita, pois possuem uma coloração muito semelhante à da folhagem seca do chão da mata. Eles permanecem imóveis no solo, sendo muito difícil visualizá-los.
Hábitos
Comum em bordas de florestas, capoeiras abertas, campos com árvores isoladas, cerrados, capões de mata podendo também ser encontrado em matas secundárias e em processo de reflorestamento. Vive no chão. Só é visto durante o dia somente se espantado. Nestas ocasiões, voa curtas distâncias e logo volta a sumir em meio à vegetação rasteira, procurando se camuflar em meio as folhagens no substrato.
Distribuição Geográfica
Todo o Brasil, onde há florestas ou capoeiras, e também no extremo sul dos Estados Unidos, México, toda a América Central e do Sul (exceto o Chile).
A guaracava-de-barriga-amarela é uma ave passeriforme da família Tyrannidae.
Seu nome científico significa: do (grego) elaineos = da cor de azeite, verde oliva; e do (latim) flavus = amarelo; e gaster = ventre, barriga. ⇒ (Ave) verde oliva com barriga amarela.
Possui os nomes comuns de maria-é-dia (São Paulo), maria-já-é-dia, bobo (Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), caracutada (Pernambuco), cucuruta, cucurutado, guaracava (São Paulo), guaracava-de-crista-branca (Pernambuco), maria-acorda, maria-tola (Minas Gerais) marido-é-dia e joão bobo(Santa Catarina).
A guaracava-de-barriga-amarela, como também é conhecida, pertence ao gênero Elaenia que é famoso entre os ornitólogos pela dificuldade na identificação de suas espécies.
É a guaracava mais comum e mais abundante por todo o Brasil. Embora, signifique que para uma identificação com estrita segurança e confiabilidade necessita-se do auxílio da vocalização(ouvir ou gravar a voz). Estas espécies crípticas somente poderão ser identificadas em campo, no local, não há uma mínima possibilidade se aplicarmos a comparação visual através dos registros fotográficos. Esta assertiva é de difícil aceitação pelos observadores que fazem seus registros.
Características
Mede cerca de 16 centímetros. É uma das espécies de maior porte do grupo. E menor apenas que Elaenia spectabilis - com a qual se parece bastante - Elaenia pelzelni, Elaenia obscura e Elaenia dayi - a maior do grupo. É, também a de comportamento mais chamativo. As costas são mais oliváceas do que as outras aves do gênero. As duas faixas brancas da asa ficam mais nítidas devido ao contraste. Na cabeça, mais acinzentada, destaca-se um anel branco ao redor dos olhos e uma pequena área clara entre o olho e o bico. As penas do topete são longas e mantidas eriçadas, sem ter o aspecto “despenteado” de Elaenia cristata. Garganta branca com um tom acinzentado nos lados e no peito, antes de chegar à barriga amarelada. Logo depois da muda (março/abril), o amarelo é mais forte, esmaecendo com o envelhecimento da pena, até chegar a um cinza com leve amarelado no final do ano.
Alimentação
Muito ativas, movimentam-se por áreas abertas e copas das matas, buscando invertebrados e pequenos frutos. Alimenta-se principalmente de pequenos frutos como amora, erva-de-passarinho, magnólia-amarela e figos-benjamim, mas também come insetos como formigas, besouros, cigarrinhas e cupins voadores.
Reprodução
Nas madrugadas do período reprodutivo possui um chamado baixo e grave, repetido continuamente, a primeira parte ascendente, um intervalo e a continuação descendente, no mesmo tom. Seu período de reprodução acontece de julho a novembro. Seu ninho é em forma de tigela funda de fibras vegetais e raízes finas, presa com firmeza sobre um galho horizontal e revestida por fora com uma camuflagem perfeita de líquens e cascas de árvores e a fêmea bota em média 2 ovos de cor creme com manchas vermelhas. A incubação leva cerca de 16 dias e os filhotes desenvolvem a plumagem dentro dos 16 dias após a eclosão.
Hábitos
Raramente descem ao solo. Passam a maior parte do tempo subindo às copas das árvores. Costumam empoleirar-se em locais expostos, vivendo em casais ou pequenos grupos familiares. Durante o dia, possuem um canto característico, diferente das outras espécies desse gênero. Ele lembra o apito de um mestre de bateria de escola de samba. É emitido por uma das aves do casal e a outra imediatamente responde.
Distribuição Geográfica
Ocorre do México à Bolívia e Argentina, e em todas as regiões do Brasil
O caboclinho-de-barriga-preta é uma ave passeriforme da família Thraupidae. Também conhecido como caboclinho-bico-de-ferro vive em paisagens campestres de altitude. Representante típico das regiões serranas e campestres do sul do Brasil.
Como todos os outros membros do gênero Sporophila, pode ser chama de “papa-capim” acompanhada de algum outro adjetivo. Sporo é semente e, phila provem de phyllo que significa afinidade, seriam realmente os “que tem afinidade com sementes” ou “papa-capim”. Já melanogaster significa “barriga-preta ou escura” em que melanos é escuro, preto e, gaster é relativo a estômgo, barriga, dai o nome comum da espécie “papa-capim-de-barriga-preta”.
Seu nome significa: do (grego) sporos = semente, sementes; e phila, philos = amigo, aquele que gosta de; e do (latim) melas = preto; e gaster = barriga. ⇒ (Ave) com barriga preta que gosta de sementes.
Características
Mede 10cm. de comprimento. Os caboclinhos, em geral, são nacionalmente reconhecidos como delicados gorjeadores, sabendo entoar melodias suaves, agradáveis, e com várias notas.
As fêmeas dos caboclinhos em geral são pardas e muito semelhantes entre si, dificultando a identificação de cada espécie e possibilitando a mestiçagem. Os jovens apresentam a mesma coloração das fêmeas.
Alimentação
Alimenta-se preferencialmente de sementes de gramíneas, mas durante o cuidado dos filhotes pode consumir insetos.
Reprodução
Nidifica em brejos isolados. Cada ninhada geralmente tem 2 ovos e os filhotes nascem após 13 dias.
Hábitos
Habita Cerrado e Mata Atlântica em áreas abertas como campos de altitude, campos sujos e limpos, campos úmidos, banhados, várzeas e brejos. Ocupa áreas em altitudes até 1.600 m.
Distribuição Geográfica
Espécie endêmica do Brasil, ocorre desde a região nordeste do Rio Grande do Sul, passando por Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal (Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997; Machado et al., 2005).
O frango-d'água-carijó é uma ave Gruiforme da família Rallidae.
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Nome Científico
Seu nome significa: do (latim) gallinula = diminutivo de gallina = pequena galinha; e do (grego) melas = preto; e öps = face, cara; melanops = cara preta. ⇒ Pequena galinha com a face preta.
Características
Mede 26cm de comprimento. Apresenta pés lobulados, bico verde e íris vermelha.
Alimentação
Consome plantas aquáticas, crustáceos, moluscos, insetos e sementes.
Reprodução
Seu ninho é aberto, sobre plantas flutuantes. Choca de 4 a 8 ovos brilhantes, de tonalidades beges com manchas e pintas marrons.
Hábitos
Frequenta lagoas com vegetação aquática flutuante, taboais e brejos. É menos agressivo que o frango-d'água-comum em relação à defesa intra ou interespecífica de seu território.
Distribuição Geográfica
Ocorre nos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Distrito Federal.