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sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Corujinha-do-mato









Fonte: http://www.wikiaves.com/


A corujinha-do-mato é uma ave strigiforme da família Strigidae. Também conhecida como coruja-do-mato ou caboré-de-orelha (RN/PB) Nome científico: Megascops choliba⇒ Grande coruja Scops.

  Características

Seu chamado mais característico é um piar acelerado, ascendente, emitido com grande frequência no escurecer aproximadamente lá pelas 19:00 e 20:30, mas também é ouvida de madrugada como a 0:00 e 1:00. Imitado, costuma aproximar-se da fonte ou responde com mais intensidade. Menor do que a coruja-buraqueira, medindo cerca de 20 a 22 cm. Destacam-se em sua silhueta as duas “orelhas” nos lados da cabeça. Os olhos são amarelados destacados na face cinza clara, contornada por negro externamente. Peito cinza com rajados escuros e verticais sobre finas listras transversais. Dorso cinza amarronzado com bolas e rajas escuras. O juvenil sem as “orelhas” e os riscos escuros na plumagem Como em outras corujas, aparece uma variação natural de exemplares adultos com plumagem marrom avermelhada no lugar do cinza. Voa sem criar grandes turbulências, formadoras dos ruídos característicos do rufar de asas. Com isso, aproxima-se da presa em silêncio, tendo-a localizado antes pela visão ou através da audição apurada.

  Alimentação

Caça grandes insetos como gafanhotos e mariposas, principalmente próximo a postes de iluminação, onde estes se concentram. Menos frequentes em sua dieta, mas também importantes são pequenos vertebrados como camundongos e rãs.

  Reprodução

Essas corujas botam ovos de janeiro a julho, nidificam em ocos de árvores, buracos em cupinzeiros, pilares ocos de tijolos nas casas, em buracos no telhado de casas abandonadas, em buracos escavados por pica-paus ou em qualquer cavidade segura. Raramente os ninhos são feitos em formato de cesta em cima de árvores. Os machos normalmente cantam em agosto, iniciando o período de namoro, quando ambos os sexos são vocalmente ativos. O macho conquista a fêmea escolhendo o lugar ideal para o ninho e ajudando-a infinitamente na construção e na proteção do ninho, sem deixar outros pássaros passarem, alargando a cavidade, limpando sem deixar parasitas e quando a fêmea tiver que chocar os ovos traz comida para ela e para os filhotes quando já nascidos. Geralmente a fêmea bota cerca de 1-4 ovos brancos, com média de 34,3 x 29,3 milímetros, são colocados no fundo da cavidade, sem qualquer proteção. A incubação é feita exclusivamente pela fêmea. Faz de tudo para manter seu ninho a salvo e se alguém chega perto ela defende seu território dando rasantes por cima do inimigo e soltando guinchos amedrontadores.

  Hábitos

A corujinha-do-mato é estritamente noturna e fica quase sempre empoleirada em árvores. É uma das corujas mais comuns em cidades, parques urbanos e fazendas, e também habita capoeiras e beiras de matas secas ou úmidas, mas evita o interior de florestas densas. Seu canto lembra o de um sapo-cururu. Busca abrigo diurno em buracos de árvores, como aqueles feitos por pica-paus. É nesses buracos que também constrói seu ninho. Fica escondida durante o dia em ocos de árvores ou de cupinzeiros. Sai ao escurecer, podendo ser mais ouvida do que observada.

  Distribuição Geográfica



Está presente em todo o Brasil.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Mãe-da-lua












Fonte: http://www.wikiaves.com/


mãe-da-lua é um caprimulgiforme da família Nyctibiidae. Conhecido também como urutau, urutau-comum, urutágua, Kúa-kúa e Uruvati (nomes indígenas - Mato Grosso). O nome urutau é tupi e significa “ave fantasma”. Há uma crendice na Amazônia de que as penas da cauda do urutau protegeriam a castidade. Por isso, a mãe varre debaixo das redes das meninas com uma vassoura confeccionada com estas penas. Conta uma famosa lenda boliviana, que na densa mata habitava a bela filha do cacique de certa tribo, enamorada por um jovem guerreiro da mesma tribo, a quem amava profundamente. Amava e era amada. Ao saber do romance, o pai da menina, enfurecido pelo ciúmes, usou suas artes mágicas e tomou a decisão de acabar com o namoro da maneira mais trágica: matar o pretendente. Ao sentir o desaparecimento de seu amado, a jovem índia entrou na selva para procurá-lo. Enorme foi sua surpresa ao perceber o terrível fato. Em estado de choque, voltou para casa e ameaçou contar tudo à comunidade. O velho pai, furioso, a transformou em uma ave noturna para que ninguém soubesse do acontecido. Porém, a voz da menina passou à ave. Por isso, durante as noites, ela sempre chora a morte de seu amado com um canto triste e melancólico. No Peru, mais especificamente na amazônia peruana, o Nyctibius griseus é uma ave arraigada na mitologia dos povos indígenas , onde é conhecido como “Ayaymama”, pois seu canto também lembra uma criança exclamando “ai, ai, mama!”. A lenda peruana conta que um bebê foi abandonado por sua mãe na floresta para evitar que morresse por uma peste que já havia dizimado todo o povo. Ele então se transformou em uma ave, que todas as noites lamenta por sua mãe. Há muita superstição em torno dessa ave. Algumas pessoas, por desconhecimento acabam por rejeitá-la com medo de mau agoro ou má sorte. Infelizmente, por esse motivo, muitas solicitam o seu recolhimento pela Polícia Ambiental que acaba depositando-as em centros de triagem.

  Características

Mede cerca de 37 centímetros de comprimento, 80 centímetros de envergadura e pesa entre 160 e 200 gramas (macho). De cor cinza ou marrom mesclando vários tons destas cores com o branco e o preto (rajado, no popular). Possui uma adaptação única em aves, chamada de "olho mágico". São duas fendas na pálpebra superior, as quais permitem que fique imóvel por longos períodos, observando os arredores, mesmo de olhos fechados.

  Alimentação

Alimenta-se de insetos noturnos, em especial de grandes mariposas, cupins e besouros, os quais caça em voo.

  Reprodução

Põe um ovo, em cavidades de tocos ou galhos, a poucos metros acima do solo, incubando-o por cerca de 33 dias. O filhote permanece no ninho em torno de 7 semanas.

  Hábitos

Comum em bordas de florestas, campos com árvores e cerrados. Ainda que tenha o hábito de pousar em locais abertos, permanece disfarçado, sendo facilmente confundido com um galho. Tem o hábito de cantar a noite.

  Distribuição Geográfica

 Presente localmente em todo o Brasil, inclusive na periferia de cidades como o Rio de Janeiro. Encontrado também da Costa Rica à Bolívia, Argentina e Uruguai. Ocorrências registradas no WikiAves

Tipio










Fonte: http://www.wikiaves.com/

O tipio é uma ave passeriforme da família Emberizidae. Também conhecido como canário-da-horta e canário-pirrita (Ceará), mané-mago (Pernambuco), gaturão e canário-da-peste (PB), gaturamo e canário-do-chão (RN).

  Características

Mede 12,5 centímetros de comprimento. O macho distingue-se do canário-da-terra-verdadeiro (Sicalis flaveola) por faltar-lhe o amarelo no píleo, porém possui um distinto desenho amarelo no loro e em torno do olho: garganta e ventre, também, são amarelo vivos, contrastando com uma estria malar e peito acinzentados e manto intensamente estriado a anegrado. A fêmea é parecida com o macho, porém com menos amarelo. Possui voz fina e melodiosa, entoa estrofes fluentes e bem variadas, indo do agudo para o grave às vezes com trinados que lembram os do canário-do-reino (Serinus canaria), embora sejam muito mais fracos. Canta preferivelmente enquanto voa, deslizando mansamente para o solo com as asas obliquamente estendidas para cima e a cauda aberta.

  Subespécies

luteola Sparrman, 1789 - Roraima. Também ocorre nas Guianas, Suriname, Venezuela e Colômbia. Machos com a cabeça e dorso bastante estriados. A borda das penas dorsais é levemente amarelada. Ventre e crisso amarelos, sendo oliva na região peitoral. A região do uropígio é amarelo citrino. Asas e cauda marrom escuras, com a borda das penas esbranquiçadas. Fêmeas com o dorso muito estriado, garganta esbranquiçada, uropígio amarelado. Ventre e crisso amarelo pálido. Sicalis luteola luteola Sicalis luteola luteola flavissima Todd, 1922 - Norte do Pará e Amapá. Também na Guiana Francesa. Semelhante a S. l. luteola. Machos com os lados da cabeça amarelo oliva. O dorso é estriado. Região do uropígio mais amarelada do que em S. l. luteola. Ventre amarelado com as bordas da região do peito amarelo oliva. Asas levemente mais longas do que as de S. l. luteola. Fêmeas com a região da garganta amarelada. Sicalis luteola flavissima Sicalis luteola flavissima chapmani Ridgway, 1899 - Centro do Pará. Semelhante a S. l. flavissima. Machos com dorso amarelo esverdeado com estrias pouco conspícuas. Ventre amarelo citrino brilhante sem tons de oliva na região do peito. Sicalis luteola chapmani Sicalis luteola chapmani luteiventris Meyen, 1834 - Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Também no Peru, Bolívia, Chile, Paraguai, Uruguai e Argentina. No inverno, costuma migrar para o Nordeste. Machos muito estriados no dorso, região do uropígio amarelada, amarelo muito discreto na cabeça. Loros amarelos. Asa e cauda como em S. l. luteola. Região peitoral acinzentada, separando a garganta e o ventre, que são amarelo pálidos. Possui uma estria de cor cinza na região malar. Fêmeas com o uropígio um pouco mais claro, cabeça e dorso muito estriados. Coloração amarela no loro. Também possui estria malar e a faixa cinzenta do peito é menos definida. Sicalis luteola luteiventris Sicalis luteola luteiventris Além destas, ainda existem, fora do Brasil: mexicana Brodkorb, 1943 - Centro do México. chrysops P. L. Sclater, 1862 - Sul do México, Guatemala (Sacatepéquez), e região de Mosquitia no leste de Honduras e noroeste da Nicarágua. eisenmanni Wetmore, 1953 - Noroeste da Costa Rica e Centro do Panamá bogotensis Chapman, 1924 - Andes da Venezuela e Colômbia.

  Reprodução

Nidifica em grupos. Cada ninhada geralmente tem entre 3 e 4 ovos, tendo de 3 a 4 ninhadas por temporada. Os filhotes nascem após 13 dias. Filhote de tipio

  Hábitos

Vive nos campos limpos, tanto secos quanto úmidos. Corre pelo chão sempre em bandos, mesmo na época de reprodução. Quando migra, reúnem-se às centenas em moitas de taquara para dormir.

  Distribuição Geográfica

Distribui-se por Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte e Ceará. Na Amazônia existe apenas em certas áreas campestres, como por exemplo Marajó. Ocorre do México e América Central áté a Argentina. Nos Andes, até a 3000 metros de altitude.

sábado, 14 de dezembro de 2013

Arapaçu-de-bico-torto













Fonte: http://www.wikiaves.com/



O arapaçu-de-bico-torto (Campylorhamphus falcularius) é uma espécie de ave da subfamília Dendrocolaptinae. Também conhecido por “Arapaçu-alfange”, “Gurizão”.

  Características

24cm. Bico longo (6cm), fino e recurvado, lateralmente comprimido e de cor negra; o pescoço longo. Voz: um estridente “spiä” ( advertência); sequência de três assovios roucos porém melodiosos e descendentes, seguida por um assovio ascendente “tschríä-tschriä-tschríä-tschri-í”, às vezes em estrofes mais prolongadas (canto).

  Alimentação

Insetívoros.

  Reprodução

 Nidificam em ocos de árvores não sendo capazes de, por si próprios, escavarem tais abrigos. Põe geralmente dois ovos branco-puro com pouco brilho, preparando um colchão de pedaços de casca ou de folhas secas. O casal de reveza ( ou não ) na incubação e criação dos filhotes.

  Hábitos

Ao se alimentar, o arapaçu-de-bico-torto enfia o bico longuíssimo até a testa, em ocos e fendas de galhos, nas“janelinhas” retangulares que os roedores abrem em bambus e entre bromélias e outras plantas. Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude e regiões subtropicais ou tropicais úmidas de alta altitude.

  Distribuição Geográfica

Pode ser encontrada nos seguintes países: Argentina, Brasil e Paraguai.