Fonte:http://www.wikiaves.com.br
Quase tão conhecido como o bem-te-vi, é encontrado em todo o Brasil. Adapta-se até aos maiores conglomerados urbanos, desde que haja alguma arborização. Pode ser visto no meio de São Paulo ou Rio de Janeiro, por exemplo. A população do sul do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai (parte) é completa ou parcialmente migratória. Seu nome popular, de origem onomatopéica, origina-se de sua vocalização “si-ri-ri” (Höfling e Camargo, 2002).
Características
Pesa 39 gramas e mede 21,5 a 22 centímetros. Abaixo do cinza, as penas do alto da cabeça são quase vermelhas, uma característica visível só quando eriçam o topete em suas disputas territoriais. O canto mais emitido é uma forte risada aguda, responsável pelo nome comum. Pode ser confundido com suiriri-de-garganta-branca (T. albogularis) e uma característica que pode facilmente distingui-lo do T. albogularis é os tons cinzas “encardidos” invadindo o amarelo do peito.
Alimentação
A partir do poleiro, realiza um vôo de poucos até dezenas de metros, em todas as direções, apanhando a presa no ar. Classicamente, retorna ao local de origem para consumi-la, muitas vezes batendo fortemente no galho para matar ou estonteá-la. Está em seu poleiro nas primeiras horas da manhã e muitas vezes permanece todo o dia, apesar do sol e calor. Além de insetos, alimenta-se de frutos, esses últimos muito consumidos por aves em migração. Aprecia muito os frutos do tapiá ou tanheiro (Alchornea glandulosa).
Reprodução
Em muitas aves, algumas particularidades, como a biologia reprodutiva, são pouco conhecidas. Portanto, o presente trabalho é uma contribuição para o conhecimento dos aspectos da nidificação do suiriri, Tyrannus melancholicus, desde a construção dos ninhos e desenvolvimento dos filhotes até o abandono do ninho.
Hábitos
Costuma ficar pousado em poleiros expostos, seja na parte alta da mata, seja em arbustos. Usa também fios, cercas e estruturas criadas pela ação humana. Vive solitário ou em casais, muito agressivos entre si. Vivem em grupos de até duas dezenas de suiriris e podem ser vistos empoleirando-se próximos, algumas vezes juntos à tesourinhas. Durante o dia fluxos constantes de suiriris voando na mesma direção a poucos metros das copas podem ser notados. Chama a atenção pela pequena distância entre si e a continuidade do movimento, às vezes por 30 ou 40 minutos, com 2 ou 3 aves de cada vez. Cantam freqüentemente do final madrugada ao início da noite, geralmente pousados em fios, antenas, mourões de cerca ou nos galhos mais altos das árvores, o que amplia seu campo de visão para a captura de insetos, defesa da prole, etc. Um fato interessante observado é que os indivíduos costumam escolher os mesmos horários e lugares para seus gorjeios, mesmo em diferentes épocas do ano.
Distribuição Geográfica
Ocorre em todo o Brasil e desde os Estados Unidos à quase toda a América do Sul (Sick,1997). É uma espécie muito observada no estado de Santa Catarina entre setembro e começo de abril, época em que ocorre sua nidificação (dezembro/janeiro). Algumas populações migratórias possuem asas mais pontudas, o que pode ser explicado como uma adaptação para vôos longos (Sick, 1997). A população ocorrente na Argentina, do Uruguai, grande parte do Paraguai, do extremo sudeste boliviano e do sul do Brasil é migratória, indo para a Amazônia a partir de março/abril. Retornam em outubro, passando pelo Pantanal em abril/maio e em setembro/outubro.
Boa noite! Moro em Caraguatatuba, e perto de casa tem um açougue, que 3 vezes por dia, vai até lá, para se alimentar de pedaços de carne...além de ter só um pezinho
ResponderExcluir. é comum comer carne??!!