Registros de pássaros encontrados, nas proximidades do parque nacional das araucárias...
Photo of birds found nearby "PARNA - Parque Nacional das Araucárias" in Santa Catarina, a southern state of Brazil.
O gavião-bombachinha “Harpagus diodon” pode ser considerado uma espécie pouco conhecida no que diz respeito à sua história de vida, especialmente com relação à reprodução, hábitos alimentares e exigências ecológicas.
Em algumas áreas de sua distribuição o H. diodon foi considerado raro por pesquisadores de campo, quando os relatos foram acidentais (del Hoyo et al. 1994, Bierregaard 1995, Rosário 1996,Sick 1997). Entretanto, Anjos et al. (1997) consideraram o gavião-bombachinha comum durante longo tempo de seu estudo no Paraná, assim como Stotz et al. (1996) em sua revisão da ecologia e conservação das aves neotropicais.
Características
Mede cerca de 33 centimetros.
Alimentação
Alimenta-se principalmente de insetos e de pássaros pequenos. Persegue as formigas de correição para apanhar animais espantados por ela.
Reprodução
Hábitos reprodutivos…
Hábitos
A espécie tem sido observada tanto em áreas de floresta primária como também secundária ou em florestas deciduais, sugerindo alguma plasticidade.
Distribuição Geográfica
Ele se distribui em todo o Brasil, Guianas, Venezuela, Bolívia, Paraguai e norte da Argentina.
O coleirinho é uma ave passeriforme da família Emberizidae.
Também conhecido como coleiro, coleirinha, papa-capim,papa-arroz ou tui tui. É a espécie mais popular do grupo dos papa-capins, sendo também a mais abundante na maioria dos locais onde ocorre.
Etimologia: Sporophila - do grego sporos = semente + philos = que tem gosto ou predileção por; Caerulescens - do latim caerulescens = azulado. [FRISCH, 338]
Como todos os outros membros do gênero Sporophila, pode ser chamada de “papa-capim” acompanhada de algum outro adjetivo. Sporo é semente e, phila provem de phyllo que significa afinidade. seriam realmente os “que tem afinidade com sementes” ou “papa-capim”. A denominação caerulescens significa azulado, possivelmente pela intensidade do negro de suas penas possuirem um tom azulado.
PRINCIPAIS AMEAÇAS:
Captura indiscriminada para apreciadores de pássaros canoros e tráfico de animais.
Características
Mede 12cm. O macho, com seu inconfundível colar branco e negro recebeu essa denominação. Além do colar, ao lado da garganta negra um “bigode” branco define a área sob o bico amarelado ou levemente cinza esverdeado. Existem machos com peito branco e outros amarelo. Seu canto sofre grande variação regional.
A fêmea é toda parda, mais escura nas costas. Sob luz excepcional, é possível ver que ela também possui o esboço do desenho da garganta do macho. Os machos juvenis saem do ninho com a plumagem idêntica à fêmea. As fêmeas não são canoras.
Alimentação
Congregam-se nos capinzais soltando grãos e usam o bico forte para quebrar as sementes. O nome papa-arroz vem do hábito de também usarem plantações de arroz como fonte de alimentação. Além do arroz, adaptaram-se às várias gramíneas trazidas da África e acompanharam a expansão da pecuária nas áreas anteriormente florestadas. Aprecia os frutos do Tapiá ou Tanheiro (Alchornea glandulosa). Costuma frequentar comedouros com sementes e quirera de milho.
Reprodução
No período reprodutivo (outubro a fevereiro), o casal afasta-se do grupo e estabelece seu território. O ninho e todas as demais tarefas correspondem à fêmea, ficando o macho com a atribuição de cantar para afastar outros coleiros da área. Apesar de viver nas áreas abertas, procura árvores da borda das matas nos horários quentes do dia e nidifica em árvores e arbustos do contato mata/campo aberto. O ninho, feito à base de gramíneas, raízes e outras fibras vegetais é construído em forma de tigela rasa sobre arbustos a poucos metros do solo. A fêmea põe geralmente 2 ovos, que são incubados por cerca de duas semanas, Cada fêmea choca 3 ou 4 vezes por ano. Os filhotes abandonam o ninho após 13 dias de vida e com 35 dias, já estão aptos a comerem sozinhos, e atingem a maturidade sexual logo no primeiro ano de vida, podendo viver em média de 10 a 12 anos.
Hábitos
Fora do período reprodutivo, é uma ave de comportamento gregário, vivendo em grupos de 6 a 20 indivíduos, inclusive as vezes formando grupos mistos com outras espécies de papa-capins e tizius. O peso e tamanho reduzidos permitem a esta ave alcançar as sementes de gramíneas trepando pela haste das plantas. Assim como outras aves o coleirinho foi beneficiado pela introdução de algumas gramíneas africanas, especialmente da braquiária, que parece ser a base de sua alimentação em áreas alteradas pelo homem. As populações mais meridionais são migratórias e deslocam-se para latitudes mais baixas nos meses mais frios.
Distribuição Geográfica
Seu habitat são campos abertos e capinzais, ocorrendo praticamente em todo Brasil, com exceção da Região Amazônica e Nordeste.E até em areas urbanas.
O tuque é uma ave passeriforme da família Tyrannidae. É muito parecida com a Guaracava-de-barriga-amarela (Elaenia flavogaster), porém sem topete. Além da diferença morfológica, ao contrário da espécie anterior, prefere ambientes mais florestados. (DEVELEY, 2004)
Características
Mede cerca de 15,0 cm.
Alimentação
Alimenta-se de pequenos frutos e insetos.
Reprodução
Faz seu ninho em uma árvore ou arbusto à pouca altura. Geralmente põe 2 ou 3 ovos.
Hábitos
Os seus habitats naturais são: florestas temperadas, florestas subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude, regiões subtropicais ou tropicais úmidas de alta altitude e florestas secundárias altamente degradadas.
Distribuição Geográfica
Pode ser encontrada nos seguintes países: Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai.
O suiriri-cavaleiro é uma ave passeriforme da família Tyrannidae. Recebe também os nomes comuns de bem-te-vi-cabeça-de-estaca, bem-te-vi-carrapateiro (BA), bem-te-vi-coroa, bem-te-vi-de-coroa, bem-te-vi-do-gado, cavaleiro, monta-cavalo, suiriri e suiriri-do-campo (RS).
Características
O peito é amarelo, a garganta clara, a cabeça cinza e as partes superiores marrons. Essa coloração lembra a de muitas outras espécies da família Tyrannidae. Mede cerca de 18cm.
Alimentação
Como o próprio nome diz, o comportamento mais conhecido do suiriri-cavaleiro é o seu hábito de seguir bois, antas, capivaras e outros mamíferos grandes para capturar carrapatos e outros parasitas sobre estes animais ou para apanhar os insetos espantados por eles enquanto caminham.
Reprodução
Constrói um ninho de gravetos a cerca de 4 m do solo, mas eventualmente pode ocupar o ninho abandonado do joão-de-barro (Furnarius rufus). Os ovos, brancos ou cor de creme, são incubados pelo casal.
Hábitos
O suiriri-cavaleiro é fácil de ser identificado pelos seus hábitos, especialmente por passar a maior parte do tempo no solo, andando de uma forma que lembra muito o joão-de-barro (família Furnariidae), enquanto os outros tiranídeos com os quais pode ser confundido são mais arborícolas. Vive em paisagens abertas, campos de cultura e parques nas cidades.
Bando de suiriri-cavaleiro
Distribuição Geográfica
Ocorre na região centro-leste do Brasil, distribuindo-se desde a Venezuela até a Bolívia, Argentina e Uruguai. É migratório no sul do Brasil.
O urubu-de-cabeça-vermelha é uma ave cathartiforme da família Cathartidae.
Características
Possui longas asas que chegam a 1,80 metro de envergadura, sendo relativamente finas e mantidas em formato de “V”. Dessa forma, aproveitam a menor brisa disponível para voar sobre a vegetação e o solo, às vezes a poucos metros do chão. Nessa busca de sustentação, mantém as asas rígidas e viram o corpo de lado a outro, parecendo um vôo errático, que não vai se manter. Muito raramente batem as asas e, mesmo assim, só para iniciar o movimento. Igualmente, deslocam-se a grandes alturas, mantendo o perfil característico de vôo.
Na ave juvenil ou na adulta, as longas penas das asas são cinza escuro. Esse contraste é característico desta espécie. O adulto possui a pele nua da cabeça e pescoço vermelhos, além de um escudo nucal branco, visível em boas condições de luz, quando juvenil tem a cabeça negra.
Alimentação
Localiza as carcaças pelo olfato, uma das poucas aves onde esse sentido é apurado. Graças à sua capacidade de vôo e sensibilidade do olfato, costuma ser o primeiro urubu a chegar na carniça. Nem sempre é o que se banqueteia melhor, porque logo é seguido pelas outras espécies e afastado por elas. Muitas vezes, espera as demais alimentarem-se, para, então, voltar a comer. De forma ocasional, pode capturar e matar pequenos vertebrados, apanhados nos vôos rasantes.
Reprodução
Nidifica no solo ou, mais raramente, em ocos de árvores. Em qualquer caso, locais bem cobertos por vegetação e protegidos. Coloca dois ovos e a incubação dura de 38 a 41 dias. Quando nascem os filhotes, são alimentados de alimento regurgitado pelos pais. A partir dos 70 dias de vida, inicia seus vôos.
Hábitos
Habita campos, matas e bosques. À noite, dirige-se para pousos tradicionais, seja nas árvores da mata ribeirinha, seja em capões nos campos. Esses pousos são comunais, ocasionalmente com 20 ou 30 urubus de várias espécies.
Bando de urubu-de-cabeça-vermelha
Particularidades
No Brasil é proibido por lei matar algum urubu ou criá-lo em cativeiro sem o consentimento do IBAMA.
Existem quatro subespécies de urubu-de-cabeça-vermelha:
C. aura aura
C. aura septentrionalis
C. aura ruficollis
C. aura jota
Os urubus não vocalizam.
Distribuição Geográfica
Ocorre desde o sul do Canadá até a América do Sul. Seu período migratório vai de julho a novembro.
O arapaçu-grande é uma ave passeriforme da família Dendrocolaptidae. Também conhecido como arapaçu-de-bico-reto(PE), corre-pau, cotia-de-pau(MG), subideira, trepadeira e tarasca.
Características
Tem cerca de 26 centímetros. Possui faixas transversais na barriga, cauda avermelhada, garganta esbranquiçada, píleo e peito estriados, seu bico é negro de ponta marrom e quase reto.
Costuma emitir uma seqüência de assobios bem simples, “tchri…”
Alimentação
É insetívoro. Com a ajuda do seu bico, explora fendas na madeira, cascas de árvores e bromélias, de onde tira aranhas, escorpiões, moscas, pererecas, girinos e lagartixas. Ocasionalmente apanha abelhas e formigas-de-correição.
Reprodução
Para nidificar, usa árvores em adiantado estado de decomposição, troncos minados pelo fogo e até ocos de pica-paus.
Hábitos
É arborícola, vive na mata, no cerrado e até em buritizais. Revela seu nervosismo sacudindo as asas, quando ameaçado esconde-se por detrás dos troncos com as asas entreabertas. Associa-se, após a quadra reprodutiva, a bandos mistos de pássaros.
Distribuição Geográfica
Pode ser encontrado no Paraguai e norte da Argentina e no Brasil, do Piauí ao Rio Grande do Sul, Goiás e Mato Grosso.
O arapaçu-verde é uma ave passeriforme da família Dendrocolaptidae Também conhecido por arapaçu-de-cabeça-cinza, cutia-de-pau-pequena e trepadeira.
Características
Mede 15 cm de comprimento. Bico pequeno e reto, pouco notável e diferente dos demais arapaçus. O meio das costas e a cauda são marrom avermelhadas, com a cabeça e resto das costas cinza oliváceo. A barriga e peito são cinza escuros. Quando voam de um tronco a outro, sob boas condições de luz, aparece a faixa amarelada nas penas de vôo cruzando o meio das penas longas das asas.
Alimentação
Apanham insetos sobre a casca e em pequenos buracos no tronco. Associam-se a outras aves seguindo formigas de correição, apanhando insetos espantados pela caçada das formigas.
Reprodução
Hábitos reprodutivos…
Hábitos
O menor arapaçu do interior das matas, cerradões e matas secas. Vivem sós ou em casais. Possuem um chamado longo, pios agudos acelerados no início e descendente no final, muito característico. Lembra, um pouco, o dueto do joão-de-barro na duração, aceleração e diminuição.
Distribuição Geográfica
Todo o Brasil.
O bico-virado-carijó é uma ave passeriforme da família Furnariidae.
Características
Mede 12 centímetros. Apresenta um estriado das partes inferiores em contraste com as costas imaculadas.
Alimentação
Insetos, formigas, aranhas e pequenos bichos.
Reprodução
Hábitos reprodutivos…
Hábitos
Ocorre em todas as matas úmidas, evitando adentrar em áreas excessivamente abertas. Apresenta hábitos semelhantes a outras espécies do gênero Xenops.
Distribuição Geográfica
Espécie mais amplamente distribuída do gênero. Encontrado praticamente em todo o Brasil, pouco visto na Amazônia e Caatinga. A maior parte foi observada na Mata Atlântica, na região Sul e Sudeste.
Ocorrências registradas no WikiAves
O suiriri-pequeno é uma ave passeriforme da família Tyrannidae. Também conhecido como suiriri e suiriri-de-sobrancelhas-amarelas.
Características
Mede 15 cm. Bico curto, lado superior verde-oliváceo intenso, lados da cabeça, asas e cauda anegrados, larga sobrancelha e todo lado inferior de um amarelo intenso, asa com duas faixas esbranquiçadas.
Alimentação
Alimenta-se de artrópodes que são apanhados com as pontas das mandíbulas.
Reprodução
Durante o acasalamento realizam demonstrações características. O ninho apresenta-se em forma de taça, são postos de 1 a 4 ovos esbranquiçados com manchas e pontos pardo-escuros, num dos pólos
Hábitos
Habita à beira de mata secundária, restinga e beira de lagoa. Costuma pousar ereto. O seu nervosismo é denunciado por movimentos bruscos de asas. Gosta de tomar banho de chuva ou na folhagem molhada. É brigão.
Distribuição Geográfica
Ocorre do Brasil oriental e central à Bolívia e Uruguai.
Historicamente uma das primeiras espécies brasileiras a se adaptar ao meio urbano, ainda é a espécie nativa mais comum em boa parte das grandes cidades brasileiras. É curioso notar que costuma ser encontrada em maior quantidade em locais alterados pelo homem do que em seu próprio habitat original que são as áreas de cerrados e campos.
Conhecida também como caldo-de-feijão, rola-caldo-de-feijão, rolinha-caldo-de-feijão, picuí-peão, rola, pomba-rola, rola-cabocla (CE e PB), rola-grande, rola-roxa, rola-sangue-de-boi (PE e BA), rolinha, rolinha-comum, rolinha-vermelha, rolinha-juruti e pomba-café.
Características
Medem 17 centímetros de comprimento e pesam 47 gramas. O macho, com penas marrom avermelhada, cor dominante no corpo do adulto, em contraste com a cabeça, cinza azulada. A fêmea é toda parda. Nos dois sexos, sobre a asa uma série de pontos negros nas penas. Filhote sai com traços da plumagem de cada sexo.
Alimentação
Alimenta-se de grãos encontrados no chão. Havendo alimento, reproduz-se o ano inteiro. Costuma frequentar comedouros com sementes e quirera de milho.
Reprodução
O casal mantém um território de ninho, afastando as outras rolinhas de perto. O macho possui um canto monótono, de dois chamados graves e rápidos, repetidos continuamente por vários segundos. Os ninhos são pequenas tigelas de ramos e gravetos, feitos entre cipós ou galhos, bem fechados pelas ramadas do entorno. Postura de 2 ovos, chocados pelo macho e fêmea entre 11 e 13 dias. Os filhotes saem do ninho com no máximo 2 semanas de vida. O casal, às vezes dois dias depois, já inicia nova ninhada, quando as condições ambientais permitem.
Hábitos
Adapta-se aos ambientes artificiais criados pela ação humana. Vive em áreas abertas; o desmatamento facilitou sua expansão, em especial nas áreas formadas para pasto ou agricultura de grãos. Entrou nas grandes cidades das regiões sudeste e centro-oeste do Brasil; facilmente encontrada no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro.
Muito agressivas entre si, embora possam formar grupos, disputam alimentos e defendem territórios usando uma das asas para dar forte pancadas no oponente. Os machos são mais belicosos. Nas disputas ou quando tomam sol, deitadas de lado no chão e com a asa esticada para cima, mostram a grande área de penas negras sob a asa.
Observadores de pássaros do centro-sul de nosso país vêm observando uma “substituição” desta espécie por outra pombinha, a Zenaida auriculata, também conhecida como pomba-de-bando, amargosinha ou avoante. Esta última espécie vem conquistando o ambiente urbano cada vez mais efetivamente e está aparentemente competindo com a rolinha-roxa, que já é menos frequente que a pomba-de-bando na maioria das cidades do interior de São Paulo. Seja como for, esta espécie simpática e até mesmo ingênua está longe de desaparecer dos quintais de nossas casas e das praças e jardins de nossas cidades, mesmo que estes estejam em grandes prédios.
Distribuição Geográfica
Ocorre em todo o Brasil, porém raramente vista em áreas densamente florestadas da Amazônia.
O bem-te-vi-rajado é uma ave passeriforme da família Tyrannidae. Esta espécie pode ser confundida com o bem-te-vi-pirata (Legatus leucophaius) e com o peitica (Empidonomus varius), mas é maior que os dois. É uma espécie geralmente solitária e quieta, cantando com mais intensidade ao entardecer ou nas primeiras horas do dia. Também conhecido por soluço.
Características
A maior das espécies rajadas da família, destaca-se pelo enorme bico e cabeça desproporcional ao corpo. É do tamanho do bem-te-vi. As listras superciliares brancas não se unem na nuca, como nas outras espécies de plumagem rajada.
Alimentação
Alimenta-se de insetos que apanha em vôo a partir do poleiro e também de pequenos frutos como o da canela-amarela, sendo um provável dispersor de sementes. Ainda, gostando muito das bananas maduras da embaúba.
Reprodução
Migratório no Pantanal, chega no final de julho/agosto para iniciar logo reprodução. Ninho em ocos de árvore, geralmente feitos por pica-paus. Também usa ninhos com entradas laterais (de surucuá e outras aves) nos cupinzeiros arborícolas. Leva folhas e capins para a cavidade, fazendo um ninho propriamente dito. O casal alimenta a prole, afastando agressivamente predadores. A fêmea é encarregada tanto da construção do ninho quanto da incubação, que leva 16 ou 17 dias. O casal se reveza na alimentação dos filhotes que deixam o ninho 18 a 21 dias após a eclosão
Hábitos
Habita a parte interna das matas ciliares, cerradões, cambarazais e matas secas. Ocasionalmente, aparece em áreas de cerrado denso. Não costuma ficar em poleiros expostos, como as outras espécies rajadas. Apesar do tamanho, confunde-se bem com a folhagem, usando as diferenças de luz e sombra da região abaixo da copa. Muitas vezes, é difícil distingui-lo nesses locais. Vive em casais ou grupos familiares, muito agressivos com outros bem-te-vis-rajados. O chamado de contato mais usado e capaz de denunciá-lo parece um soluço agudo, levemente anasalado, repetido várias vezes. A(s) outra(s) ave(s) responde(m) e pode(m) encher a mata com esse som. Sua vocalização consiste em uma série de guinchos repetidos. Passa a maior parte do tempo pousado em poleiros nas árvores das bordas de matas secundárias, florestas de galeria ou matas de várzea.
Distribuição Geográfica
Realiza migrações sazonais, indo para as latitudes mais baixas no inverno.