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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Pica-pau-Benedito da testa amarela








 




Benedito-de-testa-amarela

O benedito-de-testa-amarela é uma ave piciforme da família Picidae. Também conhecido como benedito, bereré(Rio Grande do Sul), golelêim (Vale do Ribeira/SP), pica-pau-de-fronte-amarela, pica-pau-do-mato-virgem e rididico.

Características

Tem cerca de 19,5 centímetros. Espécie multicolorida. Fronte e garganta amarelo-vivos, vértice posterior e nuca vermelhos no macho e pretos na fêmea; pescoço posterior, dorso superior e asas negros; dorso inferior e uropígeo brancos; peito superior pardacento; peito inferior e ventre vermelhos; flancos barrados de preto e branco. É barulhenta.
Entre os vários sons que produz, tem um grito forte, ríspido e rápido, beneditô, que originou o nome popular.

Alimentação

Alimenta principalmente de frutas, como o mamão, laranja, banana, abacate, embaúba, caruru, etc e de sementes, mas come também insetos e suas larvas. Para lamber frutas moles, utiliza sua língua comprida e móvel. Tem o costume de estocar comida em buraquinhos, naturais ou que ele próprio perfura, no tronco de árvores.

Reprodução

Costumar exibir-se em diversas posições e movimentos pousando perto uns dos outros. Faz seu ninho em escavando buracos em árvores mortas e palmeiras, sendo que a entrada do ninho corresponde ao tamanho de seu corpo para evitar a entrada de predadores. Gosta de nidificar coletivamente, um macho e três fêmeas ou quatro machos e duas fêmeas em um só ninho ou vários ninhos em um único tronco. A fêmea põe de 2 a 4 ovos brancos e brilhantes, tendo a ajuda do macho na tarefa de incubá-los por um período de 12 dias. Cabe à fêmea manter a higiene do ninho, retirando as fezes dos filhotes. Além do casal, outros indivíduos do bando ajudam a alimentar e a proteger os filhotes, que permanecem por até 5 semanas no ninho. Após abandonarem o ninho, os filhotes a ele retornam todas as noites para dormir. Os ninhos são frequentemente assediados por tucanos e araçaris e podem ser ocupados também por periquitos como Brotogeris tirica e Pyrrhura frontalis.

Hábitos

Vive na Mata Atlântica montana e na de encosta (entre 0 e 1800 m.), em restinga, plantações, pomares, palmitais, matas secundárias e capoeiras. Bastante barulhento, gosta de exibir suas cores vistosas. Encontrado aos casais ou pequenos bandos que raramente deixam as copas das árvores da mata. É extremamente sociável, sendo que alguns indivíduos associam-se para dormir num mesmo abrigo.

Voz: Estridente “kikiki”, “zilidit”, emitidofrequentemente durante o vôo; um repetido “chlit…” (casal pousado). Tamborila de árvores altaneiras. Voa de copa em copa gritando “Be-ne-di-to” (onomatopéico).

Distribuição Geográfica

Ocorre da Bahia e Minas Gerais ao Rio Grande do Sul, sudoeste de Mato Grosso, Goiás, Paraguai e Argentina (Misiones).


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