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domingo, 20 de setembro de 2020

Noivinha-branca








Fonte:https:www.wikiaves.com.br/wiki


Também conhecida como lavadeira, lavadeira-grande, lavandeira (Maranhão), noivinha (Pernambuco) e pombinha-das-almas. A noivinha-branca (Xolmis velatus) é uma espécie migratória, típica de áreas campestres, da família Tyrannidae.

Nome Científico

Seu nome científico significa: de Xolmis= vocábulo de origem incerta. Provavelmente se refere ao asteca “xomotl”, nome de ave registrado por Hernandez(1651), no México; do (latim) velatus = velado ou vendado. ⇒ Ave xolmis velada/vendada.

Características

Mede cerca de 20 centímetros. Cabeça esbranquiçada, uropígio e coberteiras superiores da cauda brancas, assim como a base da cauda. Pode ser confundida com duas outras espécies do gênero, a noivinha (Xolmis irupero), que possui o corpo quase inteiro branco, exceto pelas asas e cauda, e a primavera (Xolmis cinereus), que é mais cinzenta, tendo a noivinha-branca, portanto, uma coloração intermediária entre estas duas espécies.

Alimentação

Alimenta-se principalmente de insetos capturados em voos curtos, retornando em seguida ao poleiro, mas também consome pequenos frutos. Encontrada apanhando insetos a partir de seu poleiro favorito, bem exposto. Às vezes é vista caçando usando voos a pouca altura, no mesmo lugar (peneirando).

Reprodução

Constrói ninhos abertos, em forma de cestinhos, tigela ou taça. Também pode fazer ninhos aproveitando o oco de troncos e árvores.

Hábitos

Típica de áreas campestres, passa a maior parte do tempo imóvel, pousada em árvores isoladas na paisagem, em postes de eletricidade ou mourões de cerca. Habita o campo, às vezes ao lado de primavera (Xolmis cinereus). É migratória.

Vive solitária ou aos casais, sendo pouco notada por seu canto, dificilmente emitido. De dia é silenciosa, surpreende de madrugada com seu canto intenso: um pio monótono, repetido a intervalos de 1 a 5 segundos; com pouca frequência faz ouvir esse assovio também de noite.

Distribuição Geográfica

Ocorre da foz do Amazonas ao Paraná e Mato Grosso, com registros esporádicos também em Santa Catarina. Embora a noivinha-branca seja considerada uma espécie migratória, é comum às espécies do gênero Xolmis realizar também deslocamentos irregulares, aparecendo em algumas localidades em alguns anos e desaparecendo depois.

 

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