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terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Marreca-parda








Fonte: http://www.wikiaves.com.br/



A marreca-parda é uma ave anseriforme da família Anatidae. Poucos estudos têm sido realizados com a Anas georgica (ver SILVA 1987, SILVA & SCHERER 1992, ANTAS et al. 1996 e NASCIMENTO et al. 2000a). Espécie cinegética que até 1990 constava nas regulamentações de caça amadorista do Rio Grande do Sul e sofreu fortes pressões em seu contingente populacional. ANTAS et al. (1996) defendem que a falta de conhecimento de muitos aspectos biológicos e ecológicos básicos desta espécie impossibilitam uma abordagem mais detalhada de possíveis causas e medidas de manejo. Seu nome significa: do (latim) anas = pato; e georgica = referente ao estado da Georgia nos Estados Unidos da América. ⇒ Pato da Georgia. “Georgia Duck” de Latham (1785).(Anas).

  Características

Mede 60 cm de comprimento, pesa 550 gramas. Recebeu esse nome em função da coloração parda com manchas escuras que possui. Listras brancas e espaçadas sobre um fundo preto esverdeado na parte inferior da asa, bico amarelo esverdeado com uma banda preta no centro e pés cinzentos, são as suas características. As asas são castanho-acinzentadas. O espéculo é preto brilhante com bordas claras. As fêmeas são semelhantes aos machos, embora ligeiramente mais apagadas na aparência. Os juvenis são semelhantes aos adultos, mas mais cinza e com listras no peito e nas partes inferiores do abdome. Também tem o costume de andar em bandos. Em sua pluamgem, recorda a marreca-pardinha, mas difere desta pela cauda longa e pontiaguda e por ser maior.

  Alimentação

A marreca-parda tem uma dieta variada, alimentando-se de sementes, raízes, grãos, gramíneas, ciperáceas, algas (incluindo algas marinhas) e outras plantas aquáticas, bem como invertebrados aquáticos, tais como insetos, crustáceos, caracóis e outros moluscos.

  Reprodução

No Cone Sul, o período de reprodução vai de outubro a dezembro, enquanto no norte, Peru, o período vai de agosto a março. No Brasil nidifica no interior do Rio Grande do Sul. O ninho é construído no chão, na vegetação perto da água, e é uma plataforma rasa de hastes, forrado com grama embaixo. A fêmea coloca entre 4 a 10 ovos. Os ovos são de cor creme rosa pálido, medindo 56 x 40 mm de tamanho, com um peso de 42 g. A incubação dura cerca de 26 dias.

  Hábitos

Ocorre em lagoas, banhados, varzeas, arrozais e áreas irrigadas.

  Distribuição Geográfica

Habita lagos de água doce, rios, pântanos, lagoas e pântanos até 4600 m acima do nível do mar na área das punas da Cordilheira dos Andes. As populações que estão distribuídas no norte são principalmente sedentárias, as populações mais ao sul efetuam migração no inverno para o norte indo até o sul do Brasil. De acordo com SICK (1997) a marreca-parda, Anas georgica Gmelin 1789 (Anatidae) ocorre desde a Terra do Fogo ao estado de São Paulo e, pelos Andes, até a Colômbia. BELTON (1994) afirma que Anas georgica é uma espécie residente comum no estado do Rio Grande do Sul (ver também BENCKE 2001) 2001) e distribui-se em lagos, açudes e banhados em todo o litoral, na maior parte da porção central e nordeste do Planalto e nos Campos de Cima da Serra. No entanto, de acordo com ANTAS et al. (1996) a população da marreca-parda passa por um período aparente de diminuição do tamanho populacional ou de redução da migração ao sul do Brasil, tornando-se necessárias ações urgentes para a identificação das causas e providências à reversão da atual situação.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Beija-flor-de-orelha-violeta










Fonte: http://www.wikiaves.com.br/



O beija-flor-de-orelha-violeta é ave apodiforme da família Trochilidae. Também conhecido como beija-flor-do-canto e colibri-de-canto. Seu nome significa: do (espanhol) colibri = nome espanhol para beija-flor;e do (latim) serra = serra, serrilhado; e rostris = bico. ⇒ Beija-flor com bico serrilhado.

  Características

Mede cerca de 15 cm. O macho é esverdeado com tons de roxo no peito e na ponta das asas, obviamente com as orelhas violeta. Na cabeça pode se ver atrás do olho uma mancha azulada dando o encontro com a orelha violeta. Bem abaixo do peito perto da cauda o verde se torna esbranquiçado e vai clareando até se tornar branco puro, então liga com a cauda que é longa de um tom preto esverdeado a mesma totalidade das asas. A fêmea não tem a orelha violeta e é verde esbranquiçada e com as asas e a cauda iguais a do macho de uma cor preta esverdeada. Quando filhote sua cor é marrom com tons de verde que vão dominando a cor marrom com o passar dos tempos até quando se torna jovem e esverdeado e ganhas as cores violeta do macho ou o verde esbranquiçado da fêmea dependendo do sexo.

  Alimentação

Alimenta-se do néctar das flores e complementa a sua dieta com pequenos artrópodes.

  Reprodução

 Ele faz o ninho em galhos finos de arbustos seguros para o ninho. E para fazer o ninho ele utiliza pequenos gravetos, papéis encontrados no chão e teias de aranha. Enrola tudo em uma cestinha perfeitamente redonda e bota 1 ou 2 ovos muito brancos sem uma unica mancha. A partir de então, quando os ovos já foram botados, a fêmea fica no ninho direto e só sai raramente nos horários quentes do dia para se alimentar, pois o macho já lhe traz a comida e se ela sair numa hora do dia extremamente fria os ovos podem morrer. Na hora que a casca do ovo está para rachar, a fêmea percebe e se recusa a sair do ninho, e mesmo sendo forçada a sair continua nele. Só quando o perigo é grande demais e ela é obrigada a sair, ela sai, mas só depois de ter certeza que não há mais jeito de ficar no ninho.

  Hábitos

Habita cerrados, restingas, paisagens abertas e planaltos acima da linha das florestas. Emite seu canto ao pôr-do-sol. No outono migra localmente das regiões mais altas para os vales.

  Distribuição Geográfica

Piauí, Bahia e Espírito Santo para oeste até Goiás e Mato Grosso, estendendo-se em direção sul até o Rio Grande do Sul. Encontrado também na Bolívia e Argentina.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Tapaculo-preto











Fonte: http://www.wikiaves.com.br/

O tapaculo-preto é um Passeriforme da família Rhinocryptidae. Seu nome significa: do (grego) skutalë, skutalon = vara, porrete; e pous = pé; e do (latim) spelunca = caverna. ⇒ (Pássaro) da caverna com pé de vara ou (ave) da caverna com pé de porrete.

  Características

Mede cerca de 12 cm de comprimento.

  Alimentação

A alimentação se baseia em pequenos artrópodes.

  Reprodução

Hábitos reprodutivos…

  Hábitos

 Varia de incomum a comum em algumas regiões. Habita o sub-bosque de florestas de montanhas, bordas de florestas e capoeiras, geralmente nas proximidades de bambuzais. Esgueira-se próximo ao chão em meio a emaranhados de cipós, sendo difícil visualizá-lo, embora seu canto seja ouvido com frequência, o som que ele emite é uma série de sequências de ti-ti-ti-ti…Que pode durar minutos, sem parar…

  Distribuição Geográfica

Encontrado principalmente na Mata Atlântica de Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, e ainda em pequena porção adjacente da Argentina.