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domingo, 14 de setembro de 2014

Beija-flor-de-topete-azul












Fonte: http://www.wikiaves.com/


O beija-flor-de-topete é uma ave apodiforme da família Trochilidae. Seu nome significa: do (grego) stephanos = coroa; e oxus = forma; e de lalandi = homenagem ao naturalista e explorador francês Pierre Antoine Delalande (1787-1823) coletor de espécies no Brasil em 1816. ⇒ (Ave com topete) em forma de coroa de Delalande.

  Características

Mede cerca de 8,5 cm de comprimento. O macho adulto apresenta um topete verde com o penacho comprido mais escuro, ventre cinza claro com uma mancha grande azul. Aves do sul do Estado de São Paulo e para o sul apresentam topetes azuis. É verde no dorso com preto e branco nos cantos da cauda parda. Os machos jovens e as fêmeas são verdes no dorso e cinza claros no ventre, com uma pinta branca atrás dos olhos; o bico é curto e reto.

  Alimentação

Alimenta-se de néctar e pequenos insetos. Frequentemente visita as flores de brincos-de-princesa, amoras-do-campo, eucaliptos e bromélias.

  Reprodução

Durante a côrte, o macho adejando ao redor da fêmea levanta o seu topete, executa música instrumental com as asas (batendo 20 a 33 vezes por segundo) e emite fortes assobios, avançando e recuando no ar até que a fêmea o aceite para cópula. Grupos de 2-5 machos formam o ”leque expandido” e cantam baixo nas bordas da mata próximo a riachos para atrair as fêmeas. O ninho é em forma de pequena taça colocado em folhas terminais de varas de bambu ou em ramos de arbustos, a pouca altura, confeccionado de paina e revestido de musgos, hepáticas e líquens fixados com fios de teias de aranha.

  Hábitos 

Habita campos de altitude com clima frio, atingindo as altitudes máximas da área onde está presente (por exemplo, 2.900 metros nos campos da Serra do Caparaó e no Parque do Itatiaia). No Rio Grande do Sul ocorre no planalto. Durante o inverno desce para altitudes menores, chegando ao nível do mar. É avistado na vegetação arbustiva e nas matas ciliares dos campos de altitude ou em beiradas das matas da região Sul; aparece em áreas parcialmente desmatadas, mas desaparece de áreas com intensa agricultura.

  Distribuição Geográfica

Ocorre do espírito Santo e Minas Gerais ao Rio Grande do Sul. Encontrado também no Paraguai e norte da Argentina.

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