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sexta-feira, 30 de maio de 2014

Mocho-diabo










fonte: http://www.wikiaves.com/


O Mocho-diabo é uma coruja da família dos estrigídeos. Seu nome significa: do (latim) asio = tipo de coruja orelhuda; e sygium, stygius = do inferno, infernal. ⇒ Coruja orelhuda do inferno. Na mitologia grega Styx era o nome de um rio no mundo inferior. Também conhecida como coruja-diabo e mocho-do-diabo. Vive em áreas de cerrado e em florestas artificiais de pinheiros, na Amazônia, Centro-oeste, Sudeste e Sul. Recebe esses nomes devido a sua coloração escura e pela cor vermelho brilhante dos olhos ao refletir a luz incidente, lembrando a figura de um “demônio”. França: Hibou maitre-bois Alemanha: Styxeule Espanha: Búho Negruzco Primeira descrição: Nyctalops stygius - Wagler. 1832 - Minas Gerais - Brasil

  Características

Coruja de tamanho médio-grande, variando de 38 a 46 cm. Apresenta aspecto escuro com duas “orelhas” eretas, olhos apresentando íris amarela. O adulto pesa entre 591 e 675g.

  Alimentação

Alimenta-se de pequenos mamíferos, incluindo morcegos, e aves até o tamanho de pombos. Inclui-se também outros pequenos vertebrados e insetos. Tem como hábito de caça a investida à presa vinda de um poleiro. Morcegos são caçados em pleno voo.

  Reprodução

Durante a corte, é comum macho e fêmea vocalizarem próximos ao local do ninho. Época reprodutiva coincide com a primavera, no hemisfério sul. Em árvores, usam ninhos de gravetos abandonados por aves de grande porte. Eventualmente nidificam no solo, em uma depressão raza. A fêmea bota geralmente dois ovos brancos, que são exclusivamente incubados por ela. Os ninhegos são alimentados pelo casal.

  Hábitos

Coruja estritamente noturna. Esconde-se durante o dia em densa folhagem ou galho de árvore coberto com epífitas, geralmente perto do tronco. Quando alarmada, apresenta postura bastante fina e ereta, com “orelhas” (tufo de penas) eretos. Quando em posição relaxada, as “orelhas” permanecem abaixadas e não visíveis. Bastante territorial: machos vocalizam em seu território, cantando nas copas das árvores Habita a floresta úmida até semi-árida em áreas montanhosas, com altitudes variando de 600 até 3000 m, localmente talvez até altitudes mais altas se houver árvores presentes. Também paisagens semi-abertas com grupos de árvores esparsos e arbustos. Normalmente não ocorre em áreas baixas (apenas localmente). Eventualmente pode ser avistada em áreas urbanas arborizadas.

  Distribuição Geográfica

Do noroeste do México até a América Central e Caribe, e América do Sul. Faixa entre a Colômbia e o Equador até o norte e nordeste da Argentina (Misiones) e Sudeste do Brasil. No Brasil, ocorre nos estados do Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Distrito Federal(Mapa de ocorrência - Avibase)

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Inhambu-guaçu










Fonte: http://www.wikiaves.com/


O inhambu-guaçu (Crypturellus obsoletus) é um tinamídeo florestal que habita a floresta atlântica no Brasil, em praticamente todos os níveis de altitude, sendo sua presença mais marcante acima dos 400 m. Na América do Sul ocorrem algumas subespécies. Ocorre nos estados brasileiros da Bahia (extremo sul) ao Rio Grande do Sul. Também chamado de inhambu-açu. Seu nome significa: do (grego) kruptus = escondido, oculto; e oura = cauda; crypturellus = diminutivo de crypturus; e do (latim) obsoletus = comum, liso. ⇒ Pequeno Crypturus liso ou pequena (ave) comum com cauda escondida.

  Características

Mede entre 28 e 32 cm. As fêmeas em geral são um pouco maiores e apresentam coloração de tonalidade mais avermelhada. Possui vocalização em escala ascendente fortíssima, sendo a vocalização da fêmea mais longa que a do macho. Emitem também distintos piados de advertência e socialização. Comumente, durante a vocalização da fêmea, os machos intercalam piados ao canto. A raça geográfica Crypturellus obsoletus griseiventris, também chamado de inhambu-poca-taquara, ocorre no Brasil na região Amazônica; apresentando algumas diferenças quanto à coloração geral da plumagem; notadamente o ventre e cabeça mais acinzentados e bico pouco mais longo. Mas de vocalização diferenciada e mais curta, lembrando vagamente a da espécie C. obsoletus obsoletus, do Sudeste e Sul do Brasil. Segundo relatos de caboclos amazônicos, o “poca-taquara” é pouco arredio com a presença humana. Na Amazônia também ocorre outra raça geográfica, o Crypturellus obsoletus hypochracea.

  Alimentação

Alimenta-se de sementes das famílias Poaceae, Lauraceae, Euphorbiaceae e Rutaceae. Provavelmente também consome insetos regularmente. Já foi observado seguindo exércitos de formigas e bicando-as de vez em quando.

  Reprodução

No Brasil, se reproduz em agosto e setembro, com fêmeas em condições reprodutivas ainda em novembro; provavelmente esse período se estende até dezembro. Os ovos são postos no solo. O ninho, bem simples, é apenas um buraco coberto por folhas secas, sob uma folhagem, ao lado de um tronco ou raiz tabular. Bota entre 2 e 4 ovos, que são rosa-púrpuros ou marrom-achocolatados. Suas dimensões são de 50 x 35 mm. O macho incuba os ovos num período médio de 19 dias, e cria os filhotes. Ao sair do ninho, oculta os ovos com folhas secas. Observar filhotes com uma fêmea adulta representa a perda destes do pai, já que a fêmea não os cria.

  Hábitos

Vive solitário ou aos pares. É uma ave arredia e pouco vista. Forrageia no solo, remexendo as folhas da serrapilheira e bicando suas presas, quando as encontra. É encontrado na mata primária nos trechos de vegetação densa e sub-bosque, e em matas secundárias. Dada à grande redução das áreas da Mata Atlântica primária, substituída por florestas secundárias e plantações de Pinus e Eucalyptus (contendo sub-bosques da mata nativa), o inhambuguaçu apresentou um grande crescimento populacional nas últimas décadas, dada à maior oferta de habitat favorável. Em detrimento por sua vez de outro tinamídeo, como o macuco (Tinamus solitarius), o qual ocorre exclusivamente na Mata Atlântica primária. Nas áreas de ocorrência do jaó-do-litoral (Crypturellus n. noctivagus), a redução das populações desse outro tinamideo da Mata Atlântica, também está relacionada à redução das florestas primárias. Marcos Massarioli 2009/02/20 23:47

  Distribuição Geográfica

Possui distribuição disjunta nas Américas e é dividido em nove subespécies: a forma nominal é endêmica dos domínios da Floresta Atlântica e ocorre no Brasil, desde o sul da Bahia ao Rio Grande do Sul; em Misiones, extremo nordeste da Argentina e leste do Paraguai. No norte da Venezuela ocorre C. o. cerviniventris e no nordeste deste mesmo país ocorre C. o. knoxi. No Peru central, de Huánuco a Cuzco, ocorre C. o. ochraceiventris. No extremo sudeste do Peru e norte da Bolívia ocorre C. o. punensis. Na região norte do Brasil, na região de Santarém ao longo do Rio Tapajós ocorre C. o. griseiventris e na região do Alto Rio Madeira na Rondônia ocorre C. o. hypochraceus. No leste da Colômbia e leste do Equador ao norte do peru ocorre C. o. castaneus e por fim, no sudeste do Peru, no Vale Marcapata de Cuzco, ocorre C. o. traylori.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Tovaca-campainha











Fonte: http://www.wikiaves.com/


A Tovaca-campainha é um Passeriforme da família Formicariidae. Seu nome significa: do (grego) khamazë = sobre o solo; e do (latin) campana = campainha, sino; e sonus, sonare = soar, com som, som de. ⇒ (Ave) do solo (com) som de campainha. Conhecida também como Tobaca (Rio de Janeiro).

  Características

Mede cerca de 20 cm de comprimento e pesa 69 g. Espécie pertencente a um gênero de difícil caracterização morfológica, críptica em relação à Tovaca-cantadora (Chamaeza meruloides). Distingui-se de seu congênere pela faixa branca na extremidade da cauda e por suas pernas esbranquiçadas.

  Alimentação

Esgravata o solo como Formicarius sp. e raramente segue formigas-de-correição.

  Reprodução

 Hábitos reprodutivos…

  Hábitos

Habita florestas úmidas ou capoeiras maduras, geralmente em montanhas. Vive solitária ou aos pares, no chão ou próximo a este. Embora seja ouvida com freqüência, é uma espécie normalmente tímida e difícil de ser avistada. Caminha vagarosamente no chão da floresta, movimentando sua cauda para cima e para baixo. Seu canto consiste em uma sequência longa de pios terminados em grunhidos roucos.

  Distribuição Geográfica

Presente localmente nos estados do Ceará e Alagoas, e na região que se estende do sul da Bahia ao Rio Grande do Sul. Encontrada também na Guiana, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Paraguai e Argentina.

domingo, 11 de maio de 2014

Pomba-amargosa




Fonte: http://www.wikiaves.com/


A pomba-amargosa é um Columbiforme da família Columbidae. Conhecida também como caçaroba, guaçuroba, picaçu e pomba-verdadeira. Seu nome significa: do (grego) patageö = barulho, barulhento; e oinas = pomba; e do (latim) plumbea, plumbeus, plumbum = com cor de chumbo, cinza opaco, chumbo. ⇒ Pombo barulhento cor de chumbo.

  Características

Mede cerca de 34 cm de comprimento e pesa 230 g. Seu tamanho é avantajado e a cauda é longa e larga. Seu colorido é cinza-plúmbeo, quase uniforme, com pequenas manchas claras e apagadas na base do pescoço posterior. Possui um canto forte formado por cinco sílabas bem distintas: “ku kú-ku ku ku”.

  Alimentação

É granívora e frugívora. Para comer, costuma descer ao solo. Tem o hábito de comer erva-de-passarinho, o que torna sua carne amargosa (Daí provem o seu nome popular).

  Reprodução

No auge da reprodução sobrevoa a floresta em exibição, quando sobe bem a prumo e desce a seguir em espirais, para empoleirar-se em outro galho.

  Hábitos

Comum na copa de florestas úmidas, bordas de florestas e capoeiras altas. Vive solitária ou aos pares, congregando-se em grupos em árvores frutíferas. Permanece oculta na copa e é difícil de perceber sua presença, a não ser que cante. Não costuma pousar em locais abertos.

  Distribuição Geográfica

Presente em toda a Amazônia e da Bahia ao Rio Grande do Sul. Encontrada também nas Guianas, Venezuela, Colômbia, Bolívia e Paraguai.