Translate

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Arredio-oliváveo











Fonte: http://www.wikiaves.com.br/


O arredio-oliváceo é uma ave passeriforme da família Furnariidae.

  Características

Mede 15 cm de comprimento. Apresenta apenas as coberteiras superiores das asas e a cauda ferrugíneas. Não possui vermelho no vértice, como o Arredio-pálido. Voz: parecida à do Arredio-pálido ( falta o forte “tzíssik”) quanto ao de Leptasthenura setaria.

  Alimentação

Consiste de insetos e suas larvas, aranhas, opiliões e outros artrópodes.

  Reprodução

Ninho esferóide, de material macio e fino com entrada lateral feita através de um túnel ( que às vezes é alargado em uma segunda câmara) dentro da “bola”. É frequente o ninho em Araucária.

  Hábitos

 Vivem em matas mesófilas, matas subtropicais e matas de araucária até 1500m de altitude, no estrato inferior. Nas matas de araucária, é vizinho do ameaçado grimpeiro, mas não depende dessa árvore. Os hábitos são similares aos do arredio-pálido.

  Distribuição Geográfica

Presente nas regiões Sudeste e Sul do Brasil, além de Paraguai e Argentina. Ocorrências registradas no WikiAves

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Savacu











http://www.wikiaves.com.br/

O savacu é uma ave Pelecaniforme da família Ardeidae. Conhecido também como garça-cinzenta, sabacu, savacu-de-coroa, sabacu-de-coroa (Bahia), taquari ou taquiri (Pará), taiaçu (algumas regiões da Amazônia), dorminhoco (Rio Grande do Sul), socó, garça-dorminhoca, guacurú ou guaicuru, arapapá-de-bico-comprido, garça-da-noite ou ainda socó-dorminhoco. O nome socó-dorminhoco deve-se ao fato desta ave passar boa parte do dia dormindo, mas no entanto poucas pessoas sabem que na verdade trata-se de uma espécie predominantemente noturna.

  Características

Apresenta o alto da cabeça e o dorso negros, asas cinzentas, olhos grandes e vermelhos. O imaturo, que apresenta uma coloração marrom-clara malhada com tons mais escuros, pode ser confundido com os imaturos de socó-boi (Tigrisoma lineatum), que são maiores e mais alongados, e com os de socó-boi-baio (Botaurus pinnatus), que mantém a coloração “carijó” mesmo quando adulto e apresenta bico e pescoço mais longos e finos. Mede cerca de 60 cm. É interessante notar que esta espécie quando jovem apresenta uma cor amarelada nos olhos e que após adulta fica avermelhada.

  Alimentação

Alimenta-se de peixes, anfíbios, crustáceos, insetos e pequenos répteis. Pesca às vezes sobrevoando águas profundas.

  Reprodução

A época reprodutiva é entre setembro e janeiro. Ambos os sexos participam da construção do ninho, da incubação de até cinco ovos assincrônicos, de cor esverdeados ou verde-azulados, entre 21 a 24 dias, com os filhotes permanecendo entre 30 a 50 dias no ninho. Reproduz-se em colônias, em ninhos construídos entre 1 e 7 m de altura. Geralmente nidifica em colônias mistas de tamanho e densidade variáveis. Os filhotes começam a nascer em novembro, culminando o abandono da colônia em meados de janeiro. O principal predador da colônia é o urubu, que preda os ovos no início da temporada e os filhotes no final.

  Hábitos

Vive em bordas de lagos, lagoas e rios. Ave de hábito noturno e crepuscular. Durante o dia repousa em galhos de grandes árvores. Tem hábito de colocar o bico sobre o peito verticalmente para dormir. Uma das garças mais cosmopolitas, sendo que nos países mais frios é migratória e forma grupos grandes, enquanto nos países tropicais é geralmente solitária. Pode ser encontrada quase em qualquer local onde haja água e peixes ou anfíbios, desde pequenos lagos artificiais até costões rochosos no mar. Seu modo de caça principal é “senta e espera”, mas também pode usar seus longos dedos para cutucar o lodo e as pedras de rios e lagos espantando assim pequenos peixes que são capturados com precisão. Os imaturos são mais diurnos do que os adultos, mas passam a caçar mais à noite conforme vão crescendo. Em locais onde existem muitos pescadores alguns socós aprenderam a pegar pequenos peixes descartados pelos pescadores. Em alguns pesque-pagues chegam até mesmo a deixar de pescar por si próprios e se aproximam dos pescadores ao menor sinal de movimento na vara, alguns até mesmo pegando os peixes diretamente da mão das pessoas. O problema deste hábito é que muitas vezes acabam se enroscando em anzóis e linhas, o que pode levá-los a morte por hemorragia ou asfixia.

  Distribuição Geográfica

Presente em quase todo o Brasil com ampla distribuição geográfica ocorrendo do Canadá à Terra do Fogo e Velho Mundo. Ocorrências registradas no WikiAves

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Pica-pau-de-cara-canela







Fonte: http://www.wikiaves.com.br

**Ameaçado de extinção**

 O pica-pau-de-cara-canela é uma ave piciforme da família Picidae. Também conhecido como pica-pau-de-cara-amarela. Até as duas últimas décadas conheciam-se poucos registros recentes deste belo pica-pau; Em 1946 foi encontrado em SC (Trombudo Alto), na década de 50 no PR (Porto Carmargo, 1954) e na década de 70 na Argentina (Prissiones). Já foi tratado dentro do gênero Ceophloeus.

  Características

Mede 29 cm. Cabeça e topete vermelhos, face e garganta creme-claras ou cor-de-canela, região auricular vermiculata; macho com faixa malar vermelha. Partes inferiores transversalmente farciadas tendo, dorso anterior negro, dorso inferior até as supracaudais creme.

  Alimentação

Sua alimentação é constituída basicamente de insetos, os quais captura quase sempre dentro da floresta.

  Reprodução

Consta que escava seu ninho em árvores a apenas 2 a 3 m. do solo. Hábitos Vive em áreas de Mata Atlântica até 800 m., em matas mesófilas ribeirinhas pouco perturbadas e nas matas secundárias adjacentes. Encontrado solitário ou em pares. Habita a mata de baixada (RS) e de regiões serranas (PR).

  Distribuição Geográfica

Espécie meridional rara. Encontrado em São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, no Brasil. Também no Paraguai e Argentina. Ocorrências registradas no WikiAves