Registros de pássaros encontrados, nas proximidades do parque nacional das araucárias...
Photo of birds found nearby "PARNA - Parque Nacional das Araucárias" in Santa Catarina, a southern state of Brazil.
O quem-te-vestiu é uma ave passeriforme da família Emberizidae.
Características
Mede 15 cm de comprimento.
Alimentação
Hábitos alimentares…
Reprodução
Hábitos reprodutivos…
Hábitos
Espécie meridional ribeirinha, ocorre em áreas de mata ciliar e banhados no Sul. Freqüenta arbustos densos aos casais, voando entre essa vegetação com um ligeiro balançar da cauda. Seu nome popular é onomatopéico.
Distribuição Geográfica
Pode ser encontrada na Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai. No Brasil, ocorre na região sul.
O caminheiro-zumbidor pertence a um grupo de aves cuja origem evolutiva está nos campos do Hemisfério Norte. Algumas espécies colonizaram a América do sul, basicamente ocupando a Cordilheira dos Andes e o sul do continente. No Brasil, ocorrem 5 espécies, todas no Rio Grande do Sul. Na região tropical do país, somente esse caminheiro, aparecendo em todos os ambientes abertos fora da Floresta Amazônica. Ver página do gênero Anthus. O caminheiro-zumbidor apresenta os seguintes nomes populares: corredeira, sombrio, codorninha-do-campo (São Paulo), foguetinho, peruinho-do-campo, peruzinho e martelinha (Minas Gerais),canário-rasteiro (Ceará).
Características
A plumagem é uma mescla de rajados e bolas cinza escuras contra um fundo claro. Na barriga, um pouco mais amarelada, sem as cores escuras. A silhueta é de uma ave longilínea, acentuada pelo bico fino e a longa cauda. Pernas longas, finas e alaranjadas ou amareladas.
Sempre que cantam, param de voar e caem alguns metros com as asas entreabertas. Em seguida, tornam a bater asas para ganhar altura e cantam novamente. As pernas são mantidas para baixo e as penas da cauda entreabertas, mostrando as penas laterais brancas. O chamado é longo, agudo, acelerado e ficando ainda mais agudo no final (origem do nome foguetinho). É mais fácil escutá-lo do que encontrá-lo, especialmente quando pousa no meio dos capins baixos. Mede cerca de 13 cm.
Alimentação
Caça invertebrados em características corridas entre o capim baixo e no solo. Quando escasseia o alimento de origem animal, no inverno por exemplo, ingere sementes.
Reprodução
Os machos, no período reprodutivo (julho a setembro) levantam vôo a qualquer hora e emitem o chamado característico. Podem ficar a poucos metros do solo ou a grande altura.
Constrói um ninho de capins sobre o chão e embaixo de uma touceira. Ovos brancos com denso salpicado de marrom ou cinza.
Hábitos
É comum em campos, beiras de lagos, rios e pântanos. É de difícil observação, tanto por suas cores, como pelo hábito de preferir afastar-se caminhando a voar. Também agacha-se no meio dos capins e camufla-se bem com o entorno. Anda e corre rente ao solo, empoleirando-se pouco e evitando voar. Quando perseguido agacha-se no solo, ocultando-se atrás de um monte de terra ou do capim.
Expandiu-se com a ocupação agrícola e de pastoreio, tendo se adaptado a cidades com gramados extensos.
Migra após a época da reprodução e não canta durante a migração.
Distribuição Geográfica
A espécie é migratória no sul da distribuição geográfica. Presente em todo o Brasil nas regiões campestres quentes, estando ausente de áreas densamente florestadas, como alguns locais da Amazônia. Encontrado também no Panamá e em quase todos os demais países da América do Sul, com exceção do Equador.
A codorna-amarela é uma ave tinamiforme da família Tinamidae. Também conhecida como codorna, codorna-comum, codorniz (Euler 1900), inhambuí, perdirzinho, perdiz e perdizinho.
Características
Tem cerca de 23 centímetros e pesa aproximadamente 300 gramas. Suas cores são camufladas, confundindo-a com o ambiente. Todas as suas partes primárias são marrons barradas de amarelo.
Segundo informado na página 154 do livro Ornitologia Brasileira (Sick), o macho possui íris amarela e a fêmea possui íris pardo-laranja.
Manifestações sonoras: emite pios curtos, em escala descendente: “pi, pi, pi, prrrrr”.
Alimentação
Gosta de comer grãos, artrópodes, moluscos e também bagas de frutas caídas no chão.
Reprodução
Põe de 7 a 8 ovos, que são cor chocolate-escuro, arroxeados e brilhantes. Eles são postos no chão de campos ou pastagens. Da mesma forma que a perdiz, cabe ao macho a tarefa de incubar os ovos e cuidar dos filhotes.
Hábitos
Vive em campos rupestres de altitude, campos ralos e baixos, pastos, culturas de milho, arroz e soja. Aparece em áreas rurais próximas às residências e, se não é importunada, acostuma-se facilmente ao homem. Não penetra nas matas ciliares e cerradões. Às vezes esconde-se em buracos e quando assusta-se, finge-se de morta.
PredadoresDistribuição Geográfica
Ocorre nas regiões norte (no Tocantins), Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil, além da Argentina, Uruguai e Paraguai.
A figuinha-de-rabo-castanho é uma ave passeriforme da família Thraupidae. Apresenta o seguintes nomes populares: sebinho-de-crisso-castanho, pula-pula, vira-folhas e figuinha-bicuda (Rio de Janeiro). É comum em campos com árvores e arbustos, florestas de galeria e de várzea, ilhas fluviais e vegetação à beira de rios.
Características
As cores do macho facilitam a identificação, embora o cinza azulado dominante, mais escuro na parte superior, possa levar à confusão com a balança-rabo-de-mascara (Polioptila dumicola), se observado à distância e rapidamente. Além de não ter o hábito de manter a cauda levantada, por baixo da base da mesma aparecem as penas marrom avermelhadas que o distinguem de todas as outras aves. O formato de bico, longo e cônico, bem como da cabeça ajudam na determinação da espécie. A fêmea é completamente diferente, parecendo outra espécie, não fosse o formato do bico. Só a cabeça é levemente cinza azulado, com as costas e cauda esverdeadas e partes inferiores cinza claro (sem as penas marrons na base da cauda). Uma fina listra superciliar cinza clara encontra-se com a testa da mesma cor. Felizmente, sempre estão próximas aos machos em suas caçadas diárias, facilitando a identificação. Mede cerca de 11 centímetros.
Alimentação
Anda em casais ou pequenos grupos, sempre à procura de insetos no meio da folhas. Adora verificar as pequenas folhas das árvores leguminosas, como as do angico vermelho (Anadenanthera colubrina), percorrendo cada uma delas na busca de lagartas.
Reprodução
Hábitos reprodutivos…
Hábitos
Vive aos pares ou em pequenos grupos, freqüentemente participando de bandos mistos de copa, o que o torna difícil de ser observado. Habita florestas, capoeiras, parques e jardins.
Movimento Migratório
No Centro-Oeste aparece no mês de outubro, parecendo ser migratório. Em outras partes do Brasil também é uma ave de ocorrência transitória, embora ainda não tenha sido determinada uma migração para ela. No sul do país, desaparece a partir de abril para retornar no final do ano. Um movimento amplo faria como essas aves passassem pelo Pantanal.
Distribuição Geográfica
Presente em Roraima e grande parte da região ao sul do rio Amazonas, e no restante do País. Encontrado também em todos os demais países amazônicos - Guianas, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia -, Paraguai e Argentina.
Também conhecido como abre-cabeçudo, papa-mosca-de-capuz e úri (Rio de Janeiro), o cabeçudo é uma ave da família Rhynchocyclidae. Destaca-se das demais aves do interior da mata por possuir uma área negra nos lados da cabeça semelhante a uma orelha. Quando pousa ereto ou levemente inclinado para cima, aumenta a ilusão de que a cabeça é desproporcional ao corpo, razão para o nome comum em outras partes do Brasil.
Características
Pousa ereto ou levemente inclinado para cima, desde abaixo da copa até próximo ao chão. Não é observado em áreas abertas ou fora da vegetação densa. Seu chamado, alto e característico, parece vir de uma ave muito maior. É uma risada forte e relativamente longa, com as notas bem separadas. Depois de aprendida, consegue-se observá-la com mais facilidade. Ela não é muito tímida, mas a coloração geral verde garrafa, com lavado de amarelo na barriga, torna difícil de distingui-la no meio da folhagem.
Alimentação
Caça insetos em vôo ou embaixo de folhas, saindo do poleiro e apanhando a presa. Não costuma retornar ao ponto de pouso, indo comer em outro galho e seguindo a patrulha do interior da mata continuamente.
Reprodução
Constrói um dos ninhos mais elaborados entre as aves. É uma grande massa de material vegetal, dependurada em raízes de árvores tombadas ou em barrancos. Arredondada, a parte externa é feita de restos de folhas, filamentos de fungos, musgos e paina, tudo trançado com cuidado e parecendo uma maçaroca natural, não um ninho. A entrada é lateral, com uma proteção superior, enquanto o ninho propriamente dito é feito de filamentos de paina. Muito compacto, é construído durante um mês, apresentando grande resistência aos elementos. Fica desde poucos centímetros do chão até alguns metros de altura.
Hábitos
Vive solitário ou em casais. Gosta de pousar nos cipós e galhos finos, em áreas expostas da parte interna da mata. Pousado, levanta com frequência somente uma das asas.
Distribuição Geográfica
Ocorre praticamente em todo o Brasil, sendo que grande parte foi observada na Mata Atlântica, na região Sul e Sudeste do Brasil.
A choquinha-carijó é uma ave passeriforme da família Thamnophilidae.
Características
Mede 14cm de comprimento. É uma espécie de plumagem muito distinta. A fêmea apresenta plumagem quase uniforme em tons ruivos, quando comparada à das outras suas congêneres.
Alimentação
Hábitos alimentares…
Reprodução
Hábitos reprodutivos…
Hábitos
Pode ser encontrada em bordas de florestas entre 50 e 1300m, raramente chegando até 1900m de altitude. Vive no emaranhado denso de vegetação ou em bambuzais de matas secundárias nos domínios da Mata Atlântica.
Distribuição Geográfica
Habita a mata atlântica das regiões Sul e Sudeste do Brasil, além do Paraguai.
A Cigarra-bambu é um passeriforme da família Emberizidae.
Características
Mede cerca de 13 cm, sendo que a fêmea é verde-oliva, com partes inferiores mais claras e a garganta e o peito estriados de oliva-escuro.
Alimentação
Alimenta-se de sementes e artrópodes. Na época da frutificação do bambu aparece em grandes bandos.
Reprodução
Tem em média 2 ninhadas por estação com 3 ovos cada uma.
Hábitos
Vive em casais no sub-bosque e estrato médio da mata rica em taquarais.
Distribuição Geográfica
Sua distribuição geográfica vai de Minas Gerais, passando pelo Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina até ao Rio Grande Do Sul.
O negrinho-do-mato é uma ave passeriforme da família Cardinalidae. Também conhecida como cigarra-azulada e cigarrinha-da-taquara.
Possuía o nome científico de Amaurospiza moesta.
Pela dificuldade de ser observado pode ser sub-registrado (Ridgely & Tudor 1989).
Características
Mede 12 centímetros. O macho é negro azulado e quando alça voo exibe uma mancha branca sob as asas, como acontece com o tiziu(Volatinia jacarina) ou em certos tiês(Tachyphonus sp.). A fêmea é semelhante à fêmea do curió(Sporophila angolensis), mas tem o bico mais fino.
Alimentação
Alimenta-se em matas úmidas com bambuzais, onde consome folhas e rebentos novos, sementes, grãos e insetos, podendo descer ao solo à procura de alimento.
Reprodução
Tem em média 2 ninhadas por estação com 3 ovos cada uma.
Hábitos
Vive a uma altura de 2-3 m dentro de densa mata secundária, mata alta entremeada de pinheiros(RS) (Sick 1997). Ocorre particularmente onde há extensivo crescimento de bambús (Ridgely & Tudor 1989).
Distribuição Geográfica
Trata-se de espécie de ocorrência local, podendo ser sintópica com cigarra-do-coqueiro(Tiaris fuliginosa), cigarra-bambu(Haplospiza unicolor) ou com azulão(Cyanoloxia brissonii).
Ocorre nos estados do Tocantins, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul (Sick 1997).
Segundo mapa de ocorrência do site Avibase, esta espécie ocorre nos estados do Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
Conhecido também como “flautim-verde”. Ocorre nas florestas úmidas, matas mesófilas e matas de araucária. Solitário ou aos pares, segue bandos mistos nos extratos baixo e médio.
Características
Mede 15,5 centímetros. Em campo, distingue-se o anel ocular claro, corpo verde-oliva, asa e cauda pardas “marrom”.
Alimentação
Alimenta-se de frutos e insetos empoleirando-se com frequência em galhos verticais próximos a serrapilheira.