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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Bacurau-tesoura-gigante












Fonte:http://www.wikiaves.com.br


O bacurau-tesoura-gigante é uma ave caprimulgiforme da família Caprimulgidae. Conhecido também como curiango-tesoura ou curiango-tesourão. Antigamente conhecida pelo nome científico Macropsalis forcipata.

  Características

Mede cerca de 76 cm de comprimento (sendo 55 cm só de cauda), a fêmea mede 32 cm. Além de possuir uma cauda muito menor que a do macho, a fêmea apresenta grandes manchas amareladas no papo. Tambem não tem a faixa branca nas asas comum em seus parentes; possui um “colar” na nuca marrom-avermelhado.

  Alimentação

É exclusivamente insetívoro. Parte do solo em vôo curto para capturar o inseto e pousa imediatamente, geralmente no mesmo lugar de origem. É grande consumidor de mariposas. Caça bem no escuro.

  Reprodução

Não faz ninho, mas a fêmea põe dois ovos bem camuflados diretamente sobre a terra. O casal choca em revezamento.

  Hábitos

 Habita florestas primárias altas. Aparentemente apresenta baixa densidade populacional e é ameaçado pelo desmatamento ao longo de sua área de ocorrência. A cauda pode chegar a ser 3 vezes maior que o corpo da ave, sendo espetacular ver essa ave levantando vôo com tal aparato. A cauda da fêmea é muito menor, levemente bifurcada e com o par central um pouco mais comprido do que os demais e de cor diferente. Além do vôo de caça, vertical e retornado à origem, apresentam vôos elaborados de perseguição entre machos, com produção de sons graves, possivelmente pelas asas. Esses vôos tanto ocorrem na horizontal, em sobrevôos seguidos de um ponto, como em perseguições verticais. É ave noturna, mas preferencialmente crepuscular, conhece os segredos da noite. Durante o dia fica pousado imóvel no chão ou longitudinalmente sobre galhos baixos de árvores, em perfeita camuflagem.

  Distribuição Geográfica

Do Espírito Santo ao Rio Grande do Sul e também na Argentina. No Espírito Santo e Rio de Janeiro é encontrado apenas em regiões de montanhas, como a Serra dos Órgãos e Itatiaia.

domingo, 25 de novembro de 2012

Tico-tico-do-campo











Fonte:http://www.wikiaves.com.br


vTambém conhecido como tico-tico-rato. O tico-tico-do-campo (Ammodramus humeralis) é uma ave passeriforme da família Emberizidae.

  Características

Mede cerca de 13 centímetros de comprimento. O forte amarelo superciliar é a melhor característica para identificá-lo. Também possui o encontro da asa com o mesmo amarelo vivo, mas essa área, muitas vezes, fica escondida pelas penas do corpo. O riscado da plumagem é marrom escuro e negro, contra o cinza dominante. Ao andar muito no chão, na caça de insetos e sementes, impregna suas penas cinzas com a cor do solo, variando a tonalidade de acordo com a região. O canto territorial lembra um grilo, não uma ave. Uma vez aprendido, pode-se achá-lo com facilidade.

 ESPÉCIE SEM DIMORFISMO SEXUAL

  Alimentação

Alimenta-se basicamente de sementes, mas também apanha pequenos insetos.

  Reprodução

O ninho tem a forma de uma tigela rasa e é construído diretamente no chão. Os ovos são azulados. No período reprodutivo fica mais visível, pousando em locais expostos para cantar.

  Hábitos

 Vive em campos secos com gramíneas, cerrados, terrenos cultivados e locais com moitas de capim alto. É uma espécie muito mais ouvida do que vista. Seu canto é um trinado muito agudo que revela sua presença, mas mesmo que a vegetação seja rala e rasteira é difícil enxergar a ave. Corre e pula silenciosamente por entre as gramíneas, o que justifica seu outro nome popular tico-tico-rato. Só empoleira para cantar e mesmo quando o faz busca um poleiro baixo. Na época de reprodução forma casais que estabelecem um território muito bem defendido. Devido aos seus hábitos campestres esta espécie vem aumentando sua distribuição espacial com o avanço do desmatamento, especialmente na região amazônica. Assustado, muitas vezes corre pelo chão entre as folhas e não voa, parecendo um ratinho, dando origem ao nome comum mais difundido no país. Se é perseguido, voa para logo pousar novamente entre as gramíneas, fora da vista.

  Distribuição Geográfica

Ocorre em alguns locais da Amazônia brasileira (Roraima, Amapá e em áreas campestres isoladas, do leste do rio Tapajós até o Maranhão) e em todo o restante do país, assim como nos demais países da América do Sul, exceto Equador e Chile.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Socozinho












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O socozinho é uma ave da ordem Pelecaniformes da família Ardeidae. Conhecido também como socó-estudante, soco-í e socó-mirim (Pará), socó-mijão e socó-tripa. Butorides - do gênero Butor = bútio + ides, do grego = semelhante, parecido; striatus - do latim striatus = faixa, listra.

  Características

Tem cerca de 36 centímetros. É inconfundível, devido às suas pernas curtas e amarelas e pelo seu andar agachado.

  Alimentação

 Alimenta-se com peixes, insetos aquáticos (imagos e larvas), caranguejos, moluscos, anfíbios e répteis. Permanece imóvel por longos períodos, empoleirado sobre a água ou em suas proximidades, à espera de presas.

  Reprodução

Vive solitário o ano inteiro. No período reprodutivo, costuma fazer seus ninhos separado das demais aves da família ou mesmo da espécie, sendo raro encontrar colônias desse socó. Não chega a desenvolver uma plumagem especial de reprodução como as garças. A íris e as pernas ficam vermelhas nessa fase. Às vezes nidifica em colônias. Constrói seu ninho sobre árvores ou arbustos nos brejais. Os ovos são esverdeados ou verde-azulados (às vezes brancos ou esbranquiçados), uniformes. Põe 3 a 4 ovos. Os adultos costumam coletar o alimento da prole a grande distância do ninhal. A procriação procede geralmente no início ou no fim da estação seca, quando o alimento para as aves aquáticas é normalmente mais farto.

  Hábitos

Qualquer lugar que haja água. Tanto no interior do continente como nos manguezais. É migratório. Anda como se esgueirasse, a passos largos e como se observasse um perigo ou uma oportunidade. Voa devagar, com o pescoço encolhido e as pernas esticadas. Para dormir, não volta a cabeça para trás, e sim mantém o bico dirigido para a frente. Costuma colocar o bico verticalmente para baixo de encontro ao peito dentre a plumagem, o qual oculta completamente. Gosta de dias chuvosos e escuros, sente-se à vontade tanto com espécies noturnas como diurnas.

  Distribuição Geográfica

Presente em todo o Brasil e nas regiões de clima quente ao redor do planeta, na América, África, Ásia, Austrália e ilhas do oeste do Oceano Pacífico.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

irré




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O irré é uma ave passeriforme da família Tyrannidae. Também conhecida por nomes de irrê ou maria-irré. Vive nos cerrados, borda das matas e cerradões, evitando as áreas internas da vegetação florestal.

  Características

Os tons da cabeça e pescoço são mais esmaecidos do que as costas, característica visível sob boa iluminação. Na base do bico, uma área clara muito nítida na população pantaneira. Mede aproximadamente 19 centímetros.

 ESPÉCIE SEM DIMORFISMO SEXUAL

  Alimentação Reprodução

No período reprodutivo (agosto a dezembro), os casais aproximam-se e mantêm-se dessa forma até a criação dos filhotes. É característica desse gênero construir ninhos no interior de ocos escavados por pica-paus. O pica-pauzinho é quem fornece os buracos para essa construção. Carrega restos de folhas e gramíneas para o ninho. O casal choca e cuida dos filhotes, que saem do ninho com plumagem parecidas aos adultos, exceto pelo contorno marrom-avermelhado das penas da cauda e marcas da mesma cor sobre a asa.

  Hábitos

Como os demais, vive solitário a maior parte do ano. O canto característico é um chamado choroso, curto, repetido várias vezes em intervalos curtos. É mais escutado no começo da manhã.

  Distribuição Geográfica

Esta é a única espécie do gênero Myiarchus, na América do Sul, que tem comportamento migratório, ocorrendo em todo o Brasil.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Beija-flor-preto










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O beija-flor-preto é uma ave apodiforme da família Trochilidae. Era conhecido como beija-flor-preto-e-branco e denominado com o nome científico de Melanotrochilus fuscus.

  Características

Esta espécie de beija-flor possui em média 12,6 centímetros. O colorido contrastante vistoso das retrizes é exibido quando o pássaro expande a cauda em um leque branco cortado em duas metades pelas centrais negras ou quando abre e fecha rápido as caudais. O branco da cauda continua até os flancos e forma uma faixa sobre o crisso. Os indivíduos ainda mais jovens são negros quase que totalmente manchados de pardo e de cauda canela ou negra sendo brancas somente as retrizes laterais. Espécie sem dimorfismo sexual. Apresenta uma voz aguda, que lembra a de insetos ou de morcegos. Possuem vozes diferentes para expressar ataque, alarma. “tli, tli, tli”.

  Alimentação

A base da alimentação é o açúcar, mas também alimenta-se de pequenos invertebrados, principalmente aracnídeos.

  Reprodução

O vôo nupcial consiste em perseguições ziguezagueantes à fêmea. O casal sobe as alturas parando a cada lance, de aproximadamente 20 metros, defronte um do outro em vôo de libração. Em seguida regressam ao pouso onde excitam-se abrindo e fechando rapidamente as asas. Utiliza teias de aranha e de sementes com paina para tecer seus ninhos, em forma de uma pequena tigela e fixado com fios na vegetação.

  Hábitos

 Encontrado à beira da mata, capoeira, jardins, bananais, freqüentemente em copas de árvores altas. Parece manter-se mais parado no ar do que os outros beija-flores, sempre exibindo suas cores contrastantes.

  Distribuição Geográfica

Ocorre da Paraíba ao Rio Grande do Sul. É a espécie mais freqüente de beija-flor em Macaé de Cima, Rio de Janeiro durante o verão.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Mergulhão-caçador











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O mergulhão-caçador (Podilymbus podiceps) é uma ave da família Podicipedidae. Após a extinção do mergulhão-de-atitlan(Podilymbus gigas) tornou-se o único representante vivo do gênero Podilymbus. O mergulhão-caçador é conhecido também como péca-parra.

  Características

Mede de 30 a 38 cm. e pesa de 350 a 550g. Ave cinza-amarronzada, com asas e dorso de tons mais escuros e abdome e píleo esbranquiçados; garganta branca e face e pescoço anterior ocre; bico grosso; não apresenta branco nas asas como outros mergulhões. Na época reprodutiva apresenta uma cinta negra ao redor do bico, a garganta preta e o pescoço cinza. Voz: Cheia “kó”, “kau-kau kau”, às vezes dueto do casal.

  Alimentação

 Alimenta-se de peixes pequenos, cobras aquáticas, crustáceos e anfíbios. Ocasionalmente aproveita-se de garças para apanhar peixes, espantados por elas. Quebra peixes batendo-os na superfície da água para facilitar a alimentação dos filhotes pequenos.

  Reprodução

Seu ninho, flutuante, é feito de capim e juncos e fica ancorado na vegetação aquática. Põe de 4 a 6 ovos pequenos, alongados e brancos, com um período de incubação de 22 a 24 dias.

  Hábitos

Vive em lagos e lagoas interioranas de águas abertas, mas com vegetação aquática flutuante próxima às margens. Quando caça mergulha demoradamente, podendo ficar mais de 40 segundos debaixo d’água. Quando em perigo, tem uma técnica singular de mergulho. No local onde está afunda verticalmente como uma pedra, sem fazer os costumeiros movimentos de mergulhar, que consistem em agitar as pernas projetando a cabeça para frente.

  Distribuição Geográfica


Ocorre da América do Norte ao Chile, Argentina e no Brasil oriental. É freqüente nos açudes do Nordeste. Status de conservação: LC ( Pouco Preocupante )

Garça-moura














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A garça-moura é uma ave pelecaniforme da família Ardeidae. Conhecido também como maguari, socó-de-penacho, baguari, margoari (Amazônia), garça-parda (Rio Grande do Sul), socó-grande e joão-grande.

  Características

A maior das garças do Brasil, com envergadura de 1,80 m. Vive solitária fora do período reprodutivo, quando reúne-se nos ninhais; no entanto, mesmo nesse período, a maioria mantém-se isolada durante deslocamentos para alimentação. Seus vôos, além de solitários, são em linha reta, com lentas batidas ritmadas de asas, muito características. Sua voz e um fortíssimo “rrab (rrab rrab)”, baixo e profundo. A plumagem de reprodução é muito semelhante à do restante do ano, distinguindo-se pelo pequeno tufo de penas brancas na base do pescoço, o maior contraste do branco do pescoço com o dorso acinzentado e os lados escuros do ventre. A listra negra da parte inferior do pescoço destaca-se mais nesse período, bem como o negro do alto da cabeça. Ao redor dos olhos aumenta a coloração azulada e o bico fica mais amarelo. Quando saem do ninhal, as aves juvenis possuem a mesma coloração geral dos adultos, embora com menor contraste e sem a listra negra do pescoço ou os lados negros do ventre.

  Alimentação

 Costuma ficar pousada nas margens dos rios e riachos, em meio à vegetação, pescando peixes, sapos, rãs, pererecas, caranguejos, moluscos e pequenos répteis. Captura presas de lugares mais fundos, os quais outras garças não conseguem alcançar.

  Reprodução

Longo período de nidificação (janeiro a outubro), desde o meio da estação de cheia até a baixa das águas. Ocupa os grandes ninhais coletivos. Seus ninhos, geralmente estão na parte superior e externa das árvores mais altas. Ali nascem 3 ou 4 filhotes por ninhada, a qual é chocada e cuidada pelo casal.

  Hábitos

Habita beiras de lagos de água doce, rios, estuários, manguezais e alagados. Normalmente é solitário e desconfiado, exceto no período reprodutivo.

  Distribuição Geográfica

Maior representante da família no Brasil, está presente em todo o País, podendo ser encontrado também do Panamá ao Chile e Argentina, e nas Ilhas Malvinas.

Garça-branca-pequena






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A garça-branca-pequena é uma ave da ordem Pelecaniformes da família Ardeidae. Também conhecida como garcinha-branca, garça-pequena e garcinha.

  Características

Mede de 51 a 61 centímetros de comprimento e apresenta grandes egretes no período reprodutivo. (Egrete: Zool. Feixe de plumas alongadas que enfeitam a cabeça de algumas garças na época de reprodução) mais evidenciado nos machos. Totalmente branca. Bico e tarsos negros e pés amarelos. A plumagem é rica em pó, o qual é produzido por plumas de pó concentradas no peito e nos lados do corpo.

  Alimentação

Alimenta-se de peixes de forma bastante ativa. Apreciam também insetos, larvas, caranguejos, anfíbios e pequenos répteis.

  Reprodução

Associam-se em colônias formando ninhais com outras espécies, o casal constrói uma plataforma de galhos secos sobre uma árvore, geralmente próxima a água, onde são postos, com 2 ou 3 dias de intervalo, de 3 a 7 ovos esverdeados ou verde-azulados que medem cerca de 43 por 32 milímetros cada um. Estes ovos são incubados pelo casal durante 25 a 26 dias e, quando nascem os filhotes, que são nidícolas, os pais fornecem-lhes alimento regurgitado.

  Hábitos

 Habita bordas de lagos, rios, banhados e à beira - mar. Comum em manguezais, estuários e poças de lama na costa, sendo menos numerosa em pântanos e poças de água doce. Vivem em grupos e migram em pequenas distâncias para dormir.

  Distribuição Geográfica

Todo o Brasil e desde o sul dos Estados Unidos e Antilhas à quase totalidade da América do Sul.

Curutié











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 O curutié é uma ave passseriforme da família Furnariidae. Conhecida por vários nomes populares, como: casaca-de-couro, curuira-do- brejo, corrucheba.

  Características

Geralmente o furnarídeo paludícola mais freqüente. Tem o aspecto de um joão-teneném de cauda longa bem rígida. As partes superiores pardo ferrugíneas, partes inferiores esbranquiçadas, mento com uma manchinha amarelo-sulfúrea que pouco se destaca à distancia. Mede cerca de 14 cm. Duro “krip”; estrofe monótona, dura e descendente terminalmente, lembrando a voz da sanã-parda (Laterallus melanophaius), mas de menor volume (canto); o casal canta em dueto.

  Alimentação

Sua alimentação consiste de insetos e suas larvas, aranhas, opiliões e outros artrópodes e moluscos.

  Reprodução

Constrói seu ninho (feito de gravetos), em pequenas moitas próximo à ambientes aquáticos. O ninho é preso em forquilhas e galhos laterais, com a forma de uma garrafa deitada com o bojo redondo. Procria praticamente todos os meses do ano, botando 3 ovos creme-claros. Os filhotes nascem após 14 a 15 dias de incubação e com cerca de 18 dias abandonam o ninho.

  Hábitos

Vive nas proximidades de ambientes aquáticos. Locomove-se no solo pulando quando está a procura de alimento.

  Distribuição Geográfica

Ocorre da Colômbia e Guianas à Bolívia, Argentina, Paraguai e Uruguai e em todo o Brasil.

Caneleiro-de-chapéu-preto



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Este pássaro, assim como os demais Tityridae, pertencia à família Cotingidae e era denominado de Platypsaris rufus. O caneleiro-de-chapéu-preto é uma ave passeriforme da família Tityridae. Também conhecido como caneleira, caneleiro, caneleiro-de-chapéu-negro e caneleiro-de-crista.

  Características

Macho todo escuro, negro em parte das costas e cabeça, acinzentado na região ventral. Nas asas, algumas penas brancas, raramente visíveis à distância. Fêmea marrom, mais clara na região ventral. Na cabeça, o característico topo cinza escuro, em forte contraste com o corpo. Área clara na frente dos olhos, característica semelhante às outras espécies desse gênero, mas virtualmente invisível no macho. Dignas de menção são uma das suas rêmiges primárias muito alterada e a mancha branca do dorso, só visível quando as penas são levantadas como acontece também com vários formicarídeos. O seu canto lembra o dos beija-flores. Raramente emitem um chamado baixo, anasalado.

  Alimentação

Associam-se aos bandos mistos, embora busquem invertebrados e frutinhos de maneira isolada também. Possuem pousos preferidos na mata e, uma vez localizados, deixam-se observar nos longos períodos em que ficam à espreita de insetos em movimento.

  Reprodução

 O ninho, geralmente pendente, chama de longe a atenção por ser uma construção grande, de fibras vegetais, com a entrada na parte lateral e a câmara de ovipostura na parte superior. O macho, às vezes, auxilia na construção do ninho, mas só a fêmea incuba os ovos que podem ser verde-oliva, pardo-claros ou cinzas com manchas pardo-enegrecidas. O tempo de incubação é, provavelmente, de 18 ou 19 dias e os filhotes são alimentados pelo casal.

  Hábitos

Vive em casais, ocasionalmente grupos familiares. Destaca-se na vegetação, gostando de ficar em poleiros expostos acima da mata ciliar, cerradão ou mata seca, bem como logo abaixo da copa e na parte média da mata.

  Distribuição Geográfica

Andorinha-de-sobre-branco








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A andorinha-de-sobre-branco é uma ave passeriforme da família Hirundinidae. Também conhecida por andorinha-de-rabadilha-branca.

  Características

 Espécie austral: Tem 13,5 centímetros. Seu loro é branco (parte da cabeça entre a base do bico e os olhos), o lado superior tem um nítido brilho azul/esverdeado. Espécie setentrional: é um pouco menor, com o lado superior azul de aço. Falta-lhe contudo o sinal branco na face, porém as penas terciárias tem nítidas pontas brancas. A voz é chilreada ou gorjeada. Dispõe, no sul do país, de notável canto de madrugada, executado em vôo.

  Alimentação

As aves dessa espécie são rigorosamente entomófagas, sendo um dos maiores consumidores de plâncton aéreo, comem cupins, formigas, moscas e até abelhas.

  Reprodução

 Aninha-se em buracos de vários tipos, fazendo uma cama solta de capim, folhas e penas. Os ovos, de um branco-puro, são chocados pelo casal.

  Hábitos

Costuma voar baixo sobre os gramados/caminhos e aparece nas margens dos rios. Tenta voar contra o vento. O casal dorme junto no ninho. Torna-se inquieta ao amanhecer e ao anoitecer. Aumenta seu piar e grinfar até ocupar o lugar de dormir.

  Distribuição Geográfica

Ocorre da Argentina, Chile e Bolívia ao Mato Grosso, Minas Gerais e Espírito Santo. No mês de Agosto, aparece como visitante no Rio Grande do Sul, e de julho a setembro aparece no Rio de Janeiro.