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sexta-feira, 27 de outubro de 2023

Marreca-de-coleira





  

Fonte:https://www.wikiaves.com.br/


Nome Científico

Seu nome científico significa: do (grego) kallos = beleza; e netta = pato; e do (grego) leukos = branco; e ophrus = sobrancelha. ⇒ Beleza de pato (com) sobrancelha.

Características

Mede 36 cm de comprimento. Bico cinza-azulado escuro (chumbo), pernas róseas. Macho com face e garganta pardas, orladas por uma faixa escura da coroa à nuca; dorso castanho ferrugíneo, peito rosado com pintas pretas, flancos com fina vermiculação cinza e branca, crisso com laterais brancas. Fêmea com complexo padrão marrom e branco na face; marrom por cima, peito e flancos com barrado irregular marrom e pardo. Em voo, ambos os sexos tem asa escura, com espelho verde irisdecente e uma mancha oval branca no centro da asa.

Alimentação

Alimenta-se basicamente de larvas, crustáceos, gramíneas e plantas herbáceo-aquáticas e também grãos de arroz que ficam na resteva da plantação.

Reprodução

Faz ninhos em ocos de árvores (como coqueiros) que ficam perto de lagos e açudes onde coloca os ovos. Os patinhos ao nascerem pulam um a um do alto do ninho. Os filhotes são cuidados pelos pais que permanecem em áreas com abundância de água, onde usam sua habilidade de se alimentar filtrando a água com seu bico de bordas serrilhadas.

Hábito

Espécie escassa, ocorre em geral aos pares, no máximo em grupos de 6 a 8 aves, em banhados, matas alagadas, lagos e pantanais tomados por capim. Às vezes empoleira em árvores. O chamado é um curioso “ko-uiá” anasalado.

Distribuição Geográfica

Aparentemente reproduz-se no Rio Grande do Sul durante o verão, tornando-se migratória no inverno quando aparece em São Paulo, Minas Gerais, no sul do Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.

sexta-feira, 20 de outubro de 2023

Gavião-bombachinha-grande





 


Fonte:https://www.wikiaves.com.br

O gavião-bombachinha-grande é uma ave accipitriforme da família Accipitridae.

Também é chamado de tauató-caçador, gavião-caçador, gavião-risada, tauató-cinza.

Nome Científico

Seu nome científico significa: do (latim) accipiter = falcão, gavião; e bi = dois, duas; e color, colour = cor, cores. ⇒ Gavião de duas cores.

Características

O gavião-bombachinha-grande é uma espécie exclusivamente florestal, medindo de 30 a 42 cm. O adulto apresenta plumagem cinza na parte ventral e cinza-escuro no dorso, com calções alaranjados e cauda com três barras cinza. Seu peso é de 205 a 250 gramas.

Alimentação

Sua alimentação é constituída quase que, exclusivamente de aves, especialmente sabiás (Turdus e Mimus) e pequenas pombas; come também pequenos mamíferos e lagartos. Caça utilizando poleiros para localizar suas presas ou voando sobre as copas. Um indivíduo foi observado caçando como um falcão, planando a grande altitude e posteriormente fazendo um mergulho picado sobre um grupo de S. flaveola e Z. capensis (com. pess. Jorge Albuquerque).

Tem o hábito de seguir formigas-de-estalo (Odontomachus sp.) junto com o Accipiter striatus, para predar espécies também seguidoras, como Formicivora, Thamnophilus e Herpsilochmus. Fica a uma certa distância num poleiro, e quando uma ave se afasta das formigas e se aproxima do poleiro ele ataca. Ele fica a uma distância segura, pois se errar o primeiro ataque não afastará as outras aves (obs. pess. Henrique Mariano Martins, Frutal-MG).

Observação pessoal (Alan Hentz - São Domingos, SC - 13/01/2023) Durante monitoramento do ninho com filhotes, em duas ocasiões a fêmea esteve próxima ao ninho e o macho vocalizou um curto chamado mais distante, na mesma hora a fêmea foi na direção do macho. Um possível padrão de entrega de alimentos aos filhotes quando a mãe está próxima deles, fazendo com que o pai não se aproxime e apenas deixe a presa por perto.

Hábitos

É encontrado em florestas densas, matas de galeria, matas secundárias e áreas de cerrado mais arbóreo. Trata-se de um accipitriforme florestal de difícil detecção. Devido ao seu comportamento críptico, ele provavelmente tem sido subestimado em levantamentos ornitológicos, podendo ser mais comum do que aparenta.

Não se incomoda em caçar em território antropizado, porém logo volta para as matas densas. A espécie necessita de áreas extensas e contínuas para concluir seu ciclo de vida. É comum vê-lo voando a média altura para ir de uma mata a outra.


terça-feira, 27 de junho de 2023

Andorinhão-de-sobre-cinzento





 
 Fonte:https://www.wikiaves.com.br/

Nome Científico

Seu nome significa: do (grego) khaitë = cabelo; e oura = cauda; e do (latim) cinereus = cor de cinzas, acinzentado; e venter, ventris = barriga. ⇒ (Ave) com barriga cinzenta e cauda (em forma) de cabelo.

Características

Mede 11 centímetros. Apresenta asas estreitas, cauda relativamente longa e distinta área cinzenta no uropígio, com as supracaudais no mesmo tom.

Alimentação

Captura insetos em voos rasantes sobre o dossel.

Reprodução

Nidifica e pernoita nas chaminés residenciais ou nas cavidades em rochedos.

Hábitos

Vive usualmente aos pares e, mais frequentemente em grupos de 7 ou mais indivíduos, adentrando até em cidades.

Distribuição Geográfica

É encontrada na Mata Atlântica e no sudoeste da Amazônia, associada a florestas úmidas.


segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

Trinta-réis-grande






Fonte:https://www.wikiaves.com.br/


O trinta-réis-grande é um Charadriiforme da família Sternidae. Conhecido também como Alâ (nome indígena, Mato Grosso) e Gaivota.

Nome Científico

Seu nome científico significa: do (grego) phaetusa = da mitologia grega, Phaetusa, irmã de Faetonte e uma das filhas de Phoebus e Climene; e do (latim) simplex = simples. ⇒ Phaetusa simples.

Características

Mede entre 38 e 42 centímetros de comprimento e pesa entre 208 e 247 gramas, (Gochfeld & Kirwan, 2015).
O adulto de (Phaetusa simplex) em plumagem nupcial apresenta a cabeça com uma coroa preta que se estende até o contorno dos olhos. Fora deste período, a coroa é marcada é branca e a testa é esbranquiçada. Os lores são sempre brancos. Os lados da cabeça são brancos acinzentados. O queixo e a garganta são brancos. O bico, longo e robusto, é amarelo. A plumagem da parte dorsal é cinza. As asas são tricolores, sendo as primárias de coloração preta, penas coberteiras são de duas cores: cinza e branco. A cauda é curta, reta e ligeiramente bifurcada. A parte ventral é branca. As pernas são amareladas.
Juvenis apresentam manchas pardacentas na cabeça e nas asas.
Não há distinção visível entre macho e fêmea.

ESPÉCIE SEM DIMORFISMO SEXUAL


Alimentação

Sobrevoam rios e lagos a procura de peixes, mergulham verticalmente no ar, em direção à água, parando logo na superfície e voando em seguida com o peixe no bico.

Reprodução

Reproduz-se em colônias, com freqüência em meio a outras espécies, pondo seus ovos na areia das praias do Amazonas e seus afluentes, o que ocorre no período das secas, quando as águas estão baixas.

Hábitos

No Brasil é comum nas praias do Rio Amazonas e de seus afluentes maiores. Largamente presente nos Lençóis Maranhenses. Normalmente vive solitário ou aos pares, porém pode se juntar em bandos para descansar ou pernoitar. Eventualmente é encontrado em grandes concentrações. É encontrado na costa fora do período reprodutivo. Costuma atacar, com vôos rasantes, aqueles que se aproximam de seus ninhos.


Distribuição Geográfica

Presente em praias de grandes rios e lagos, em estuários e na costa, desde o Caribe até a Colômbia, Equador, Bolívia e Argentina.

 

Arredio-do-gravatá




Fonte:https://www.wikiaves.com.br/


 O arredio-do-gravatá é uma ave passeriforme da família furnariidae. Também conhecido como barreiro-do-brejo e junqueiro-de-bico-reto.

Nome Científico

Seu nome científico significa: do (grego) limnë = pântano; e ktizö, ktitës = habitante, para construir; e do (latim) rectus = reto; e rostrun = bico. ⇒ Ave com bico reto habitante do pântano.

Características

Mede entre 16 e 17 cm de comprimento e pesa entre 16 e 21 g. Apresenta a garganta, peito, ventre, e crisso pálidos, asas e cauda de cor castanha. A cabeça apresenta coroa cinza escuro, face cinza e sobrancelha branca. Seu bico reto, longo e pontiagudo é caraterístico desta espécie, única entre furnarideos.


Alimentação

Hábitos alimentares…

Reprodução

Constrói ninho ovalado, verticalmente disposto, com entrada lateral, usando folhas de caraguatá.

Hábitos

É uma ave palustre. Ocorre até 1100 m de altitude, nos pântanos e brejos. Está intimamente associada com o gravatá da família Apiaceae “Eryngium pandanifolium”, conhecida como caraguatá, que é abundante nos pântanos ao longo de seu habitat. Esta é uma espécie ecologicamente exigente e é provável que tenha uma pequena e fragmentada população que pode estar em declínio. Nos chamados campos de cima da serra (RS e SC) a silvicultura de Pinnus spp. esta tomando conta dos campos, e quando instalada adjacente a banhados, modifica completamente a estrutura da vegetação dos mesmos, havendo claramente uma substituição da vegetação original por plantas de ambientes mais secos, como “Vassouras” (Baccharis spp.) e gramíneas.

terça-feira, 22 de dezembro de 2020

Maguari




  



Fonte:www.wikiaves.com.br.

 

O maguari é uma ave ciconiiforme da família Ciconiidae.

É conhecida ainda pelos nomes de cauanã, cauauá, cauauã (Paraná), cegonha, jaburu-moleque, joão-grande, maguarim, mauari, tabujajá, tapucaiá, baguari e tabuiaiá (Pantanal e Mato Grosso).

Nome Científico

Seu nome científico significa: do (latim) ciconia = cegonha; e do (tupi) maguari, baguari = bico forte, bico grande e resistente. ⇒ Cegonha com bico forte.

Características

Mede até 1,4m de altura com uma envergadura de mais de 2m. Pesando até 4,5Kg. Possui plumagem branca, rêmiges, coberteiras superiores e cauda negras, região perioftálmica e base do bico nuas e vermelhas.

Nas aves adultas da espécie sul-americana e da européia, há uma distribuição de cores idêntica. No entanto, o maguari é maior e seu bico é acinzentado, com ponta escura. Possui uma pele exposta avermelhada entre o bico e o olho amarelo. Quando sobrevoa muito alto uma área, pode ser confundido com o cabeça-seca. No entanto, o pescoço é coberto com penas brancas (ao contrário do pescoço nu dos cabeças-secas adultos); a cauda, negra, pequena e bifurcada, fica quase totalmente escondida em vôo pelas longas penas brancas do ventre (no cabeça-seca, a cauda e asas negras formam um conjunto único e notável). As pernas são mais longas do que no cabeça-seca, passando bem a cauda. Essas características são as mais visíveis com boa luz. O corpo do maguari é mais esguio e é maior do que o cabeça-seca. A ave juvenil fica com uma plumagem negra durante algum tempo, após a saída do ninho. Logo, é possível ver essa plumagem mesclada com o branco definitivo do corpo.

Alimentação

Captura essencialmente invertebrados aquáticos, crustáceos, anfíbios, cobras aquáticas e peixes.

Reprodução

Nidifica sobre plantas aquáticas, em ilhas flutuantes e na parte mais densa de grandes brejos. As colônias são de 5 a 20 ninhos, próximos entre si por algumas dezenas de metros. Põe 4 ovos, sendo raros os locais de reprodução conhecidos para essa espécie no Pantanal. Os adultos não emitem chamados. Realizam uma série de danças de acasalamento nas proximidades dos ninhos, onde macho e fêmea fazem batidas ritmadas de bico. É possível que o som produzido pelos bicos nesses encontros seja a razão do seu nome pantaneiro, tabuiaiá.

Hábitos

A maguari é uma das espécies de cegonha mais difíceis de serem avistadas em ambiente natural, pois enquanto outras cegonhas permanecem em brejos com pouca vegetação, este permanece em campos úmidos e campos alagados, em geral ambientes úmidos de vegetação densa.

Distribuição Geográfica

Encontrada em grande parte da América do Sul, sendo comum nos estados brasileiros do Rio Grande do Sul e restrita na Amazônia e no Nordeste do Brasil.



terça-feira, 20 de outubro de 2020

Peixe-frito-pavonino

 




Fonte:https://www.wikiaves.com.br


Características

Mede entre 27 e 30,5 centímetros de comprimento e pesa entre 40,5 e 54 gramas (del Hoyo; et al., 2016).
Vocaliza durante o dia e até de noite, em sequências mais longas que as do saci, em quatro a cinco sílabas de “u i uu” ou “u-í u-ii”.

Alimentação

Usa a cauda e as asas para movimentar as folhas caídas no chão enquanto caminha ou fica parado, esticando o pescoço para capturar as presas em fuga, afugentadas pelo movimento que causou. Alimenta-se principalmente de pequenos insetos, larvas e minhocas.

Reprodução

Seus hábitos reprodutivos são parasitários. Parasita principalmente os ninhos fechados em forma de bolsa pendular de pequenos tiranídeos dos gêneros TodirostrumMyiornis e Hemitriccus e de pequenos thamnophilídeos que constroem ninhos abertos, como a choquinha-lisa.

Hábitos

Habita em orlas de matas primárias, matas secundárias e em bordas de matas secas. A espécie é intolerante a fragmentação florestal. Salienta-se que como a densidade dessa espécie é naturalmente baixa, num ambiente fragmentado isso pode aumentar ainda mais sua possibilidade de extinção local.

Distribuição Geográfica

Segundo Sick (Ornitologia Brasileira, 1997) a espécie ocorre na região setentrional da América do Sul, em sentido meridional até o Paraguai e Argentina. No Brasil é encontrado na Amazônia, Mato Grosso, Goiás, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná. Não é incomum no Paraná (Scherer-Neto e Straube, 1995). A espécie foi registrada no Rio Grande do Sul pela primeira vez apenas na década passada (Albuquerque, 1996). Em SC ocorreu registro da especie em 2010. Verificando-se os registros da espécie na plataforma Wikiaves pode-se observar que ocorre nos biomas Mata Atlântica, Cerrado e Amazônia sendo praticamente ausente na Caatinga, no Pantanal e nos Pampas. Predomina no entanto no centro-sul do Brasil porém ausente até o momento no Rio de Janeiro e Espírito Santo, em Minas Gerais parece haver uma pequena população isolada na região de Ouro Preto.