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domingo, 8 de setembro de 2019

Tietinga









Fonte:http://www.wikiaves.com.br


A tietinga é uma ave passeriforme da família Thraupidae. Conhecida também como pega (Pernambuco), pipira-cancã (Parnarama, Maranhão) , pintassilgo-do-mato-virgem, pipira (Mato Grosso), probexim, sabiá-tinga e sanhaço-tinga (São Paulo). Pintassilgão (Belo Horizonte) Nome Científico Seu nome científico significa: do (grego) kissa = pêga; e -öpis = com a face de; e de leveriana, leverianus = homenagem ao naturalista inglês fundador do Museu Leverian, Sir Ashton Lever (1729-1788). ⇒ (Ave) com face de pêga de Lever.

  Características

Mede cerca de 29 centímetros de comprimento e pesa 76 gramas (macho) e 67,5 gramas (fêmea). 

ESPÉCIE SEM DIMORFISMO SEXUAL

 Cissopis leverianus leverianus (Gmelin, 1788) - ocorre no leste da Colômbia até o sudeste da Venezuela, Guianas, norte da Bolívia, e na Amazônia brasileira. Esta subespécie apresenta o dorso branco e a porção escura no peito é mais estreita que na subespécie major. Cissopis leverianus major (Cabanis, 1851) - ocorre do Paraguai até o sudeste do Brasil e na região adjacente do nordeste da Argentina na província de Misiones. Esta subespécie apresenta o dorso e peito com a coloração escura. (Piacentini et al. 2015; Gill & Wright, 2017; Clements checklist, 2016).

  Alimentação

Alimenta-se basicamente de frutos e alguns insetos, aprecia especialmente bananas e goiabas.

  Reprodução

Tem em média 2 ninhadas por estação com 3 ovos cada uma.

  Hábitos

É comum em bordas de florestas, capoeiras arbustivas com árvores esparsas e florestas de galeria, no estrato médio ou na copa. Vive aos pares ou em pequenos bandos bastante barulhentos, pousando com frequência no alto de árvores em áreas abertas. Raramente junta-se a bandos mistos.

  Distribuição Geográfica

Presente na Amazônia brasileira principalmente ao sul do rio Amazonas, desde o extremo oeste até o Maranhão e o Piauí, e de Pernambuco ao Rio Grande do Sul. Encontrado também no Paraguai, Argentina e nos demais países amazônicos - Guianas, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia.

domingo, 25 de agosto de 2019

Matracão









Fonte:http://www.wikiaves.com.br/


O matracão é uma ave passeriforme da família Thamnophilidae. Também conhecido como borralhara e matraca. Nome Científico Seu nome cientifico significa: do (tupi) batara, Mbaratá = nome indígena tupi para identificar vários pássaros pequenos; nome tupi para identificar os formigueiros; e do (latim) cinerea, cinereus, cinis, cineris = cor de cinzas, cinza.⇒ Formigueiro cor de cinzas.

  Características

Maior representante da família thamnophilidae, mede 34 cm de comprimento. Ave de cauda longa, os machos têm topete negro e dorso listrado de branco e as fêmeas dorso pardo com listras negras. É inconfundível em campo pelo porte e pelo padrão característico da plumagem.

  Alimentação

Captura pequenos vertebrados como anuros, roedores, filhotes de aves, lagartos, cobras, grandes artrópodes e caracóis terrestres (Sick, 1997; Just & Mello, 2015). Muito raramente segue bandos mistos.

  Reprodução

Seu ninho é construído a uma altura entre 1 a 3 m do solo em uma forquilha em meio à vegetação, com formato típico ao padrão comum da família.

  Hábitos

Essa espécie vive à pouca altura nos emaranhados densos das soqueiras de bambu e é encontrada mais frequentemente em encostas íngremes tomadas por samambaias em solos ácidos. Vive aos casais, deslocando-se próximo ao solo como um esquilo, sendo difícil de observar, traindo-se pela voz (forte matraquear).

Distribuição Geográfica

Encontra-se dividido em três subespécies de distribuição disjunta: a forma nominal ocorre desde o sudeste do Brasil, do Espírito Santo ao Rio Grande do Sul, até Misiones, na Argentina. A subespécie argentina ocorre desde o leste da Bolívia até o oeste do Paraguai e nordeste da Argentina e; a subespécie excubitor, desde o leste dos Andes até a Bolívia central.

domingo, 5 de maio de 2019

Rabo-branco-de-garganta-rajada







Fonte:https://www.wikiaves.com.br


O rabo-branco-de-garganta-rajada é uma ave apodiforme da família trochilidae. Também chamado de rabo-branco-da-mata. Nome Científico Seu nome científico significa: do (grego) phaethön, phaö = sol, brilho do sol; e ornis = pássaro; e do (grego) eurynome = mãe das graças; na mitologia grega, Eurynome era a mais bela mulher da Arabia, era esposa de Orchamus e mãe da igualmente bela Leucothoë. ⇒ Pássaro do Sol mãe das graças ou Eurynome - pássaro do Sol.

  Características

Mede de 15,5 a 16 cm de comprimento. Cabeça preto-amarronzada ferrugínea; faixa superciliar e infraocular ocráceas delimitando uma faixa malar negra. Partes superiores verde-amarronzadas ferrugíneas; asas pretas; cauda com retrizes centrais bastante prolongadas e brancas, retrizes laterais pretas orladas de branco nas extremidades. Partes inferiores cinza-ferrugíneas claras com peito de tonalidade mais clara; garganta estriada de preto. Bico longo, curvilíneo de cor preta, com a mandíbula amarela. Pode ser sintópico com o rabo-branco-pequeno (Phaethornis squalidus), do qual difere pelo porte muito maior, e com o rabo-branco-acanelado (Phaethornis pretrei), da qual difere pelo colorido geral da plumagem e pelo bico de mandíbula amarela e não vermelha.

  Subespécies

Possui duas subespécies:

Phaethornis eurynome eurynome (Lesson, 1832) - ocorre no Leste do Brasil, do estado da Bahia até o estado do Rio Grande do Sul; Phaethornis eurynome paraguayensis (M. Bertoni & W. Bertoni, 1901) ocorre no Leste do Paraguai e no Nordeste da Argentina na província de Misiones. Alimentação Alimenta-se principalmente de carboidratos, conseguidos através do néctar das flores, mas come também pequenos artrópodes. Durante os meses de primavera e verão, visita com pontualidade Justicias em floração no sub-bosque das matas da encosta atlântica. No Parque Nacional de Itatiaia (Rio de Janeiro) foi observado alimentando-se das inflorescências de bromélias. É freguês assíduo de gravatás-de-ninho (Neoregelia e Nidula rabo-branco-de-garganta-rajada se alimentando rabo-branco-de-garganta-rajada se alimentandorium).

  Reprodução

Os ninhos costumam ser feitos no núcleo da mata, usando qualquer vegetal como suporte. São montados não muito longe do solo e em geral próximos de recursos de água. O ninho tem forma cônica alongada, terminando em um apêndice caudal mais ou menos longo, servindo de contrapeso. É feito de material macio como paina e detritos vegetais que são acumulados em espessa camada de matéria e é freqüentemente revestido com líquen vermelho (Spiloma roseum) que com o calor da incubação libera um pigmento colorido que tinge de rosa os ovos e o ventre da fêmea. O ninho é suspenso à face interior das folhas de palmeiras, samambaias, musáceas, Helicônia, etc., em raízes finas pendentes sob barrancos sombreados. Com o peso do ninho dobra-se o folíolo ou a ponta da folha, ficando o restante da mesma protegendo o ninho. Os ovos medem 17 x 10 mm e são incubados durante 17 dias. Os filhotes deixam o ninho com 22 ou 23 dias de idade.

  Hábitos

Vive nas florestas úmidas do Brasil oriental, em particular nos estratos inferiores da Mata Atlântica e capoeiras ao redor. Parece que “trafega” por picadas e estradas abertas no interior das florestas densas onde vive, assustando observadores com sua aparição súbita, frequentemente desviando-se no último instante. Visto geralmente de forma isolada, é incomum ver mais de um indivíduo ao mesmo tempo. Enquanto paira no interior da floresta, tem o hábito de emitir solitários piados curtos a intervalos de um ou dois segundos. A fragmentação das florestas onde vive, e a criação de pequenas áreas verdes de caráter meramente figurativo põem em risco o futuro desta e de outras espécies em áreas de grande interesse em empreendimentos imobiliários, alertando sobre a falsa ideia de preservação desses “bons empreendimentos imobiliários”.

  Distribuição Geográfica

Ocorre no Brasil oriento-meridional ( do sul da Bahia e Espírito Santo ao Rio Grande do Sul )