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sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Tuju












Fonte:http://www.wikiaves.com.br



O tuju é uma ave caprimulgiforme da família Caprimulgidae. Também conhecido como bacurau-de-cauda-curta e curiango-de-costas-brancas.

  Características

Mede entre 19 e 29 centímetros e comprimento e pesa entre 79 e 80 gramas. Espécie robusta, florestal, notável pelo comprimento das asas e pela rigidez das mesmas, cauda curta de ponta extrema esbranquiçada. Possui escapulares e terciárias marmoreadas de branco, o abdômen canela, barrado de preto. O adulto apesenta a fronte, coroa e nuca de coloração marrom escuro, com manchas e pintas castanhas ou pardas. Manto, costas, uropígio e coberteiras superiores da cauda são castanho escuros, com pintas, manchas e ocelos marrom pardacentos. Coberteiras menores marrom escuras, com barrado na coloração canela ou castanha. Demais coberteiras das asas são marrom escuras, com manchas ou ocelos de coloração castanho-pardacento e branco acinzentado dando a estas partes a aparência marmoreadas. Escapulários marrom-acinzentados. Rêmiges primarias marrons, fortemente oceladas com ocelos na coloração marrom pardacenta e barrado de marrom-acinzentado na face interna. Primarias são marrons, fortemente ocelada com ocelos na coloração amarelo-pardacenta ao longo de teias externas, e barrado marrom-acinzentado ao longo de teias internas. As secundárias são marrons com manchas pardacentas e estreita faixa marrom-acinzentada na extremidade. A cauda curta é marrom com largo barrado escuro. As coberteiras inferiores da cauda apresentam barrado marrom. As coberteiras superiores da cauda são marrons com pintas, manchas e ocelos branco-acinzentados ou marrom pardacentos. Lores e coberteiras auriculares são marrons com manchas castanhas. Queixo e lados da garganta marrom escuras com barrado branco, garganta branca. O peito é marrom escuro com manchas pálidas, esbranquiçadas ou pardacentas. A porção inferior do peito apresenta um pálido barrado marrom. Ventre e flancos marrom-avermelhados. (Cleere, 1998). Os indivíduos jovens e imaturos são semelhantes aos adultos, mas as partes superiores e as coberteiras das asas são salpicadas com penas brancas acastanhadas, manchadas de cor branca com pontas castanho-acinzentadas. Os escapulários e as penas rêmiges são castanho-acinzentadas ou branco-acinzentadas, generosamente manchadas com ocelos amarelo-pardacento com o centro escuro. As retrizes apresentam uma estreita faixa castanho-acinzentado nas pontas. Filhotes após a eclosão são cinzentos com ocelos pardos com centro escuro. As íris são marrons escuro, o bico é curto e negro. Tarsos e pés são cinzentos ou marrom-acinzentados. (Cleere, 1998).

  Alimentação

Alimenta-se de insetos capturados em voo.

  Reprodução

Coloca um único ovo diretamente sobre o substrato, sem material de ninho adicional. Este ovo é esbranquiçado, manchado com marrom e cinza, ou castanho estriado de azul claro. A incubação dura cerca de 22 dias. Os jovens emplumam após 22 dias.

  Hábitos

É uma ave de hábitos noturnos, encontrada tanto em matas quanto em áreas urbanas (Sick, 1997). Se torna ativo no crepúsculo, quando começa a voar e vocalizar atrás de insetos para se alimentar. Em Ubatuba/SP é encontrado nas florestas de restinga úmida , vocalizando pouco antes do sol nascer (às vezes com o dia já claro) .

 Distribuição Geográfica

Ocorre do México à Argentina.

sábado, 21 de outubro de 2017

Guaracava-de-bico-curto













Também conhecida como guaracava-de-bico-pequeno, guaracava-verde e tuque-pium. A guaracava-de-bico-curto é uma espécie de ave passeriforme da família Tyrannidae. Editar Nome Científico Seu nome científico significa: do (grego) elaineos = da cor de azeite, verde oliva; e do (latim) parvus = pequeno; e rostrum, -rostris = bico, com o bico. ⇒ (Ave) verde oliva com bico curto ou (pássaro) cor de azeite com bico pequeno.

  Características 

Mede 13 cm de comprimento. Pequena guaracava esverdeada com píleo verde e crista central branca (visível apenas em momento de excitação), peito e garganta cinzas e ventre branco. Suas asas apresentam duas barras brancas distintas. Virtualmente igual ao tuque (Elaenia mesoleuca) do qual se distingue apenas pela vocalização.

  Alimentação

Alimenta-se de frutos e de pequenos insetos.

  Reprodução

Reproduz-se no Sul em novembro e migra posteriormente para o Sudeste e o Centro-oeste da Amazônia.

  Hábitos

Vive solitária em bordas de matas, capoeiras, parques, cerrados e áreas semi-abertas. Assim como a guaracava-de-barriga-amarela, desenvolve um distinto canto de madrugada.

  Distribuição Geográfica

 Pode ser encontrada nos seguintes países: Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Antilhas Holandesas, Paraguai, Peru, Suriname, Trinidad e Tobago, Uruguai e Venezuela. No Brasil ocorre nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, Tocantins e no Distrito Federal.

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Tovacuçu







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O tovacuçu é uma ave passeriforme da família Grallariidae. Também chamado de tovacuçu-malhado, tovaca-açu e tovaca-grande. Nome Científico Seu nome científico significa: do (latim) grallarius; grallae = aquele que anda sobre palafitas. palafita; e do (latim) varia; varius = diversas; várias. ⇒ (Ave) que anda sobre palafitas. “Roi des Fourmilliers de Cayenne” de Aubenton (1765–1781) (Grallaria).

Características

Mede 21 cm de comprimento e como o nome sugere é a maior espécie da família Grallariidae. Ave terrícola de cabeça e olhos grandes, corpo pequeno e cauda curta, pernas longas, fortes e esbranquiçadas. Pula pelo solo em postura reta e cauda levantada. O canto dessa ave é longo e de tom grave, e é emitido somente ao amanhecer e entardecer. Apesar de ser bastante ouvida em matas preservadas, é dificilmente observada.

  Alimentação

Captura suas presas sobre as folhas secas da mata. Alimenta-se de artrópodes em geral: aranhas, escorpiões, centopéias, lacraias, e insetos. Também come sementes e bagas de caruru (Phytolacea decandra). Corre atrás das formigas de correição, procurando comer os insetos que são espantados por elas.

  Reprodução

Nidifica próximo ao solo. O ninho tem formato de tigela aberta feito de material seco, (folhas e galhos), podendo ser colocada em cavidade em tocos, em folhas no chão da mata ou paus em baixa altura na vegetação. Esta espécie põe dois ovos azul-esverdeados,semelhantes ao ovos de Tinamus. Os pais se revezam na construção do ninho e cuidado com os filhotes.

  Hábitos

Habita em florestas úmidas, tanto a amazônica quanto a atlântica. Vive em mata alta e sombria em diversos tipos de clima. Na Mata Atlântica do Sudeste é mais comum em áreas montanhosas.

  Distribuição Geográfica

Presente no Brasil em grande parte da região Norte, além das áreas remanescentes de Mata Atlântica no Nordeste, Sudeste e Sul. Está ameaçada pela destruição das florestas tropicais.

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Saracura-do-banhado









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A saracura-do-banhado é uma ave gruiforme da família Rallidae. Nome Científico Seu nome científico significa: do (grego) pardos = leopardo; e de rallus = referente ao gênero Rallus (Linaeus, 1758); e do (latim) sanguinolentus, sanguis, sanguinis = sanguinolento, sanguíneo, sangue. ⇒ (Ave) sanguinolenta do gênero Rallus, manchada (como um) leopardo. A palavra sanguinolentus refere-se a mancha vermelha que esta espécie apresenta na parte anterior da mandíbula.

  Características

Mede 32 centímetros. Muito semelhante a saracura-sanã (Pardirallus nigricans), mas com a base da maxila superior azulada e a base da mandíbula vermelha. Tem as pernas castanho-avermelhadas ou marrons.

  Alimentação

Alimenta-se de insetos e outros invertebrados, mas também vegetais.

  Reprodução

Nidifica sobre o capim, taboas ou sobre a vegetação à beira d'água. Choca de 4 a 6 ovos cor de campo bege, com pintas e ocelos castanhos.

  Hábitos

Habita brejos e banhados extensos. Oculta-se de dia nos brejos e sai ao anoitecer para áreas abertas e campos de cultivo a fim de capturar minhocas, insetos e grãos. Canta tanto de dia como de noite, responde prontamente ao playback do canto.

  Distribuição Geográfica

São localmente migratórias, ocorrendo nos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Espirito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe. Pode ser encontrada nos seguintes países: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Equador, Ilhas Malvinas, Paraguai, Peru, Ilhas Geórgia do Sul e Sandwich do Sul e Uruguai.

domingo, 2 de julho de 2017

Sanhaçu-pardo





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O sanhaçu-pardo é uma ave passeriforme da família Thraupidae.

  Nome Científico

 Seu nome científico significa: do (grego) orkhëstikos = bom de dança, dançarino; e de abeillei = homenagem aos naturalistas e coletores de espécies franceses, M. Abeillé (fl. 1839) e sua esposa Félice. ⇒ Dançarino de Abeillé.

  Características

Mede entre 17 e 18 centímetros de comprimento e pesa cerca de 31,5 gramas (Sick, 1993). O sanhaçu-pardo tem coloração geral parda, apresentando coloração mais acinzentada na coroa, manto e uropígio. As asas e cauda são acastanhadas. A testa, lores, sobrancelha e face são de coloração canela (Ridgely e Tudor 2009, Hilty 2011). Na face, encontra-se uma fina e distinta faixa transocular escura que se estende desde o bico até a nuca. Seu peito e ventre é de coloração pardo-acanelada (Ridgely e Tudor 2009, Hilty 2011). A coroa, lores, e a listra transocular são castanho-acinzentados. As coberteiras das asas são olivaceas. A cauda é de comprimento médio. As íris são vermelhas (Sick, 1993). O bico robusto é curto, largo e escuro. Os tarsos e pés são cinzentos. (Hilty 2011). Os sexos são semelhantes. O imaturo da espécie é semelhante ao adulto apenas mais opaco na cor (Hilty 2011). ESPÉCIE SEM DIMORFISMO SEXUAL

  Alimentação

O sanhaço-pardo come insetos e frutas no dossel da floresta.

  Reprodução

Os ovos são forma oval regular, sem brilho. A cor é rosa-branco com manchas pálidas castanhas ou castanho-avermelhado escuro junto com algumas manchas arroxeadas, principalmente na extremidade maior. Os ovos medem 8,3 x 6,5 mm e 8,1 x 6,3 mm. 

quinta-feira, 6 de abril de 2017

Piolhinho-chiador





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  Características

 Mede 12 centímetros. Diferencia-se de outras espécies do gênero Phyllomyias pelo píleo oliváceo e asas com marcas quase inconspícuas, sem faixas e bandas discerníveis. Seu bico é curto e massivo.

  Alimentação

Alimenta-se de artrópodes.

  Reprodução

Constrói seu ninho em forma de taça, nas árvores.

  Hábitos

Vive em florestas úmidas em matas primárias e secundárias altas.

  Distribuição Geográfica

Restrito ao Sudeste e ao Sul. Realiza migrações altitudinais, aparecendo ao norte de sua distribuição no Rio de Janeiro durante o inverno e ao Sul, durante o verão.

sábado, 14 de janeiro de 2017

Taperuçu-velho











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O taperuçu-velho, também conhecido como andorinhão-velho e andorinhão-de-cascata, é uma ave apodiforme da família Apodidae. Nome Científico Seu nome científico significa: do (latim) kupselos = andorinha; e oidës = semelhante, aquele que parece com; e do (latim) senex = velho, com cabelos brancos, ranzinza. ⇒ (Ave) semelhante a uma andorinha velha.

  Características

Comprimento total: 18 centímetros (Sick 1993, Chantler 2000). Comprimento da asa : média de 160,5 ± 2,5 milímetros comprimento da cauda: média 46,0 ± 1,5 milímetros comprimento do tarso: média de 20,47 ± 0,05 milímetros Massa: significa 99,8 g (faixa de 86,1-110 g, n = 33, sexos combinados, Argentina; Dunning 2007) significa 67,8 g (faixa de 56-80 g, n = 8, sexos combinados, Brasil; Dunning 2007)

  Hábitos

Vivem às centenas, próximo de quedas d’água, sobre as quais voam. Durante o dia caçam voando alto sobre as matas.

  Distribuição Geográfica

Ocorre em Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Goiás, Bahia, São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Espécie facilmente vista próxima às famosas Cataratas do Iguaçu, na cidade de Foz do Iguaçu - Paraná, divisa com a Argentina. Também ocorre no Paraguai e Argentina.

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Taperuçu-de-coleira-branca












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O taperuçu-de-coleira-branca é uma ave apodiforme da família Apodidae. Também conhecido como andorinhão e andorinhão-de-coleira. Nome

  Científico

 Seu nome científico significa: do (grego) streptos = colar; e Prokne = aquela que foi transformada em andorinha; e do (latim) zonaris, zona com origem no (grego) zönë = cinto, faixa, banda. ⇒ Andorinha com faixa no colar.

  Características

Mede cerca de 21 centímetros. Os taperuçus têm pés muito reduzidos que os impedem de pousar em fios de eletrificação ou galhos, como o fazem as andorinhas. Esta é a maior espécie da família e sua velocidade de voo pode alcançar 100 quilômetros por hora.

  Alimentação

 Alimenta-se basicamente de insetos, capturados em voo.

  Reprodução

O ninho, de fibras vegetais, musgos e pedrinhas aglutinadas com barro e saliva é fixado em paredões e escarpas de pedras ao redor de cascatas, grutas úmidas e escuras. O casal incuba e alimenta os filhotes.

  Hábitos

 Sempre sobrevoando florestas, campos e cidades. Quando o céu esta nublado ou está chovendo voltam para o esconderijo, saindo rapidamente um por um quando o sol aparece. Sobrevoa incêndios florestais ou em pastagens a procura de alimento.

  Distribuição Geográfica

Segundo Sick (1997) ocoorre em todo Brasil, faltando em regiões planas.