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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Maria-preta-de-penacho









Fonte: http://www.wikiaves.com.br/


A maria-preta-de-penacho é uma ave passeriforme da família Tyrannidae. Também conhecida como maria-preta (Minas Gerais) e maria-preta-de-topete. Seu nome científico significa: do (grego) knips, knipos = inseto; e lego = pegar, escolher; do (grego) lophos = penacho; e otis = abetarda (referência as aves da Ordem dos Gruiformes, classificadas na família dos Otídeos. Este grupo é formado por 6 gêneros , com 25 espécies, que ocorrem na Europa, Ásia e África). ⇒ (Ave similar as abetardas que pega insetos e tem penacho). Vale lembrar que a referência a aves européias é comum, pois os ornitólogos que descreveram pela primeira vez estas espécies faziam associação e referiam-se as aves que conheciam no velho mundo.

Características

 O nome popular desta espécie ressalta o característico topete alto. Em voo, mostra uma ampla mancha branca nas asas abertas. Mede cerca de 21 centímetros.

  Alimentação

Alimenta-se de insetos que capturam no ar após um rápido voo executado a partir de alguns poleiros preferidos, aos quais retornam após a caçada.

  Reprodução

 O ninho, em forma de tigela ou taça, confeccionado com fibras vegetais é, em geral, colocado em barrancos ou pontes.

  Hábitos

 Habita campos de altitude e áreas abertas.

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Gavião-do-banhado










Fonte: http://www.wikiaves.com.br/


O gavião-do-banhado é uma ave accipitriforme da família Accipitridae. Também conhecida como gavião-do-alagado, gavião-do-mangue e tartaranhão-do-brejo. Gavião em estado de extinção no sudeste do país pela perda de habitat. Nome Científico Seu nome científico significa: Circus buffoni ⇒ (Ave) Circus de Buffon. O termo Circus - do grego Kirkus - se refere a uma ave mitológica citada por diversos autores da antiguidade mas não há uma referência sobre a sua representabilidade. O termo buffoni é uma homenagem ao naturalista francês George-Louis Leclerc Comte de Buffon (1707–1788).

  Características

Mede de 46 a 60cm de comprimento. Inconfundível ave paludícola de asas e cauda extremamente compridas. Colorido muito variável exceto o padrão das asas e cauda; macho de partes superiores ardósias, fronte e sobrancelhas brancas, rêmiges, coberteiras e cauda cinza-claras barradas de negro, uropígio e barriga branca, sendo a última pontilhada de negro. Fêmea e imaturo marrom-escuros estriados nas partes inferiores, calções ferrugíneos. * Há uma mutação negra ou marrom-escura (polimorfismo; em ambos os sexos) sendo que o padrão das asas e caudas permanece inalterado.( Sick, Helmut, 1910-1991)

  Alimentação

 Caça anfíbios, mamíferos, pássaros chocando no ninho com seus ovos e filhotes e outros pequenos animais. Consta que consome ovos de outras aves voando sobre áreas úmidas paludosas como o gavião-cinza (Circus cinereus). Foi observado consumindo ovos da marreca-de-cabeça-preta (Heteronetta atricapilla). Até captura o quiriquiri (Falco sparverius) em áreas campestres, começando a devorá-lo pela cabeça. Notas de observação pessoal (Alexandre Faitarone – Castillos - Depto de Rocha - Uruguai - Ago.2010). “Caça em bandos esparsos (no caso 3) nos amplos banhados do Depto de Rocha. Planam a meia altura (de 1 a 5m), com movimentos de asa elegantes que serviam mais para corrigir o voo. Concentram-se na caçada. com os olhos fixos no solo, não se incomodando muito com nossa presença (minha e de Alejando Olmos ). Ao avistar a presa, com um movimento rápido de mergulho e quase vertical, atiram-se e capturam a presa com uma das patas, logo matando-a com o bico. Ao aproximarmos, permanecem em posição defensiva de proteção da caça (abaixados com as asas acobertando a presa). Ao chegarmos em um limite de aproximadamente 15 metros de distância, alçam voo com a presa nas garras, procurando manterem-se em distância segura.

  Reprodução

 Nidifica no solo, entre a vegetação de áreas alagadas. O ninho é construído com grama e com a própria vegetação da área. Postura de 3 a 5 ovos. As espécies do gênero costumam apresentar um comportamento poligâmico.

  Hábitos
Localmente migratório ocorre nos mesmos habitats que o gavião-cinza (Circus cinereus) no Sul, como banhados e arrozais, também ocorre ao longo da orla marítima e campos cerrados no interior do país. Não é associada a um bioma particular. Habita pântanos, marismas, juncais, culturas de arroz, pastos e até locais em início de urbanização.

  Distribuição Geográfica

Está presente em grande parte do Brasil com exceção dos estados do Acre, Amazonas, Rondônia e Roraima. Também ocorre nas Guianas, Venezuela, Colômbia, Paraguai, Uruguai, Argentina e Chile.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Encontro











Fonte: http://www.wikiaves.com.br/


O encontro é uma ave passeriforme da família Icteridae. Conhecido também como primavera, inhapim (Pantanal), encontro (Rio Grande do Sul), melro, merro e soldadinho (Paraná e São Paulo), pega, soldado, maria-pretinha, gorricho, guacho (algumas localidades de Goiás), rouxinol-da-amazônia e xexéu-de-banana e alguns o chamam também de xexéu-soldado. Seu nome científico significa: Icterus pyrrhopterus Pássaro amarelo com asas cor-de-fogo ou pássaro amarelo que tem asas vermelhas.

  Características

O corpo longilíneo, terminado por uma longa cauda, produz uma silhueta característica, ainda mais sublinhada pelo bico fino. Sobre as asas, no encontro (razão de um dos nomes comuns) apresenta uma área de penas diferenciadas de coloração que vai do amarelo ao castanho forte. Flavismo é a ausência parcial da melanina (nesse caso ainda pode ser observado um pouco da cor original da ave), porém presença de pigmentos carotenoides. A ave flavística ou canela se apresenta com a coloração diluída, devido à perda parcial de melanina, tanto da eumelanina (pigmento negro) quanto da feomelanina (pigmento castanho).

  Alimentação

 Sempre metido no meio da vegetação da copa ou das bordas, procura invertebrados, frutos e flores. Como o joão-pinto, suga o néctar das flores, abrindo-as ou enfiando o bico, às vezes a cabeça, na corola. Gosta das flores de ipê, tarumã, piúva e pombeiro, entre outras. Uma das formas de diferenciar o encontro do inhapim (Icterus cayanensis) é o comportamento mais acrobático de se alimentar.

  Reprodução

 Cada casal constrói seu ninho em forma de bolsa, distante dos demais. Possui um canto flautado, mas costuma imitar várias outras aves em suas longas estrofes improvisadas. Entremeia o canto das outras aves com um chamado curto e grave, próprio. Tem normalmente 1 ninhada por estação com 3 ovos. * Vale salientar que nos machos existe uma sutil diferença das fêmeas; a curva da asa(ombro) é amarela nos machos e preta nas fêmeas.

  Hábitos

Comum nos ambientes florestados, também utiliza-se de capões de cerradão e árvores ou arbustos isolados próximos à mata. Vive solitário, aos pares e, eventualmente, em bandos, às vezes junto a bandos mistos. Nas manhãs frias, gosta de pousar em galhos expostos para tomar sol nas primeiras horas do dia. Uma característica que vem sendo constantemente observada, é que esta ave tem o costume de usar sua inteligência, quando uma ave maior que ela está se alimentando de um fruto, ele imita sons de aves predadoras para o fim de afugentar as aves e alimentar sua prole com o fruto conquistado.

  Distribuição Geográfica

É observado em grande parte do Brasil, exceto uma área no noroeste do país.