Translate

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Gavião-de-penacho









Fonte: http://www.wikiaves.com/



Características

O gavião-de-penacho é uma ave de grande porte, medindo de 58 a 67 centímetros. Os machos podem pesar cerca de um quilo e as fêmeas, um quilo e meio. Em sua coroa possui um conjunto de penas que medem até 10 centímetros e formam um penacho preto. As laterais da cabeça, nuca e peito são castanho-avermelhadas, com a garganta, o ventre e os flancos brancos, com barras irregulares negras. O dorso e as asas são marrom-pardacentos, quase negros. Suas canelas são emplumadas e a cauda longa apresenta três barras cinza-pardacentas.

  Alimentação

 Alimenta-se de várias espécies de aves, como araras, papagaios, maitacas, tucanos, cracídeos, macucos, inhambus, urus e pombas. Depois das aves, são os mamíferos as presas mais freqüentes: gambás, serelepes, quatis e porcos-espinho. Répteis, como grandes lagartos, são capturados em menor número. Mas pode se adaptar ao ambiente e às presas que encontra. Existe um registro de um ninho em uma área de transição mata atlântica/cerrado em Minas Gerais onde a principal presa eram micos (Callithrix sp.), abundantes na região

  Reprodução

Realiza voos de acasalamento um ou dois meses antes do início da postura dos ovos, quando a fêmea permanece em poleiros nas proximidades do ninho, construído no topo de árvores com alturas que variam de 16 a 30 metros, normalmente em bifurcação primária ou secundária, é uma imensa plataforma de galhos secos que ultrapassam 1 metro de comprimento e largura.. No Brasil, a época reprodutiva se inicia em agosto com os trabalhos de retoque do ninho. A postura é de único ovo, sendo incubado durante 48 a 51 dias. A fêmea fica responsável pela incubação no ninho sendo alimentada pelo macho, como acontece com outras espécies do gênero e outras águias de grande porte. O filhote abandona o ninho com mais de 80 dias, mas permanece no sítio reprodutivo e dependendo dos pais por, cerca de 15 meses, fazendo com que haja um intervalo de pelo menos dois anos entre uma reprodução e outra.

  Hábitos

É um gavião encontrado em florestas com alto grau de conservação ou com pouca alteração causada pelo homem. Também pode ser encontrado em clareiras, próximo de rios ou da borda da floresta. Como o gavião-de-penacho é uma espécie que vive a maior parte do tempo dentro da floresta, é ali também que vai caçar. Geralmente utiliza poleiros altos.

  Distribuição Geográfica

 Todo o Brasil e também do México à Argentina.

domingo, 23 de outubro de 2016

Peito-pinhão











Características

Mede entre 13 e 14 centímetros de comprimento e pesa entre 11 e 12,8 gramas. Apresenta a cabeça e as partes superiores de coloração cinza. Os lores são cinza escuro. Apresenta mancha sub-ocular branca conspícua. A garganta é branca. O peito apresenta larga faixa castanha que se estende pelos flancos. O ventre é branco. Cauda longa de coloração cinza, região subcaudal de coloração clara. As bordas das penas primárias são de coloração branca. O bico é curto e apresenta leve curvatura. Tarsos e pés cinza azulado.

  Alimentação

 Foi observado alimentando-se do arroz-de-taquara (Merotachys sp.) junto ao quete(Poospiza laterallis). Consta que também procura insetos nos arbustos de matas nebulares ou em capoeiras adjacentes. Pousa frequentemente ao lado de Stephanophorus diadematus. Registro da espécie também se alimentando das frutinhas da Pixirica (Miconia sp.)

  Hábitos

 Espécie meridional endêmica das serras altas, frequentemente encontrada em taquarais, principalmente durante a frutificação do arroz-de-taquara seu principal alimento.

  Distribuição Geográfica

 Ocorre nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, de Minas Gerais ao Rio Grande do Sul.

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Tovaca-de-rabo-vermelho









Fonte http://www.wikiaves.com.br/



A tovaca-de-rabo-vermelho é um ave passeriforme da família Formicariidae. Também conhecida como tovacuçu e capoeira-cachorro.

  Nome Científico

 Seu nome científico significa: do (grego) khamazë = sobre o solo; e do (latin) rufus = vermelho, castanho, avermelhado, marrom; e de cauda = cauda. ⇒ (Ave) do solo com cauda avermelhada ou (ave) com rabo vermelho que vive sobre o solo.

  Características

Mede 19 cm de comprimento. Apresenta as partes superiores da plumagem mais ruiva que a de seus congêneres.

  Alimentação

Alimenta-se de pequenos invertebrados como aranhas e insetos terrícolas, os quais encontra no folhiço da floresta.

  Reprodução

A primeira descrição do ninho da espécie foi feita por Zyskowski (2015). Este foi encontrado em uma cavidade natural de árvore com entrada vertical-elíptica, estando a 5 m de altura do solo. O interior era revestido com folhas de bambus (Chusquea sp.), folhas de árvores, fungos rizomórficos, gramíneas e um pedaço de celofane. Foram encontrados dois ninhegos com plumagem desenvolvida sendo alimentados pelos pais.

  Hábitos

E típica ambientes montanos, frequentemente substituindo seus congêneres entre 1000 e 2200m de altitude. Embora, pode ocorrer também em altitudes menores. A espécie passa a maior parte do tempo caminhando no solo - com leves movimentos na cauda - e pode empoleirar-se a baixa altura, onde entoa seu canto de sequência mais curta (Willis, 1992).

  Distribuição Geográfica

Endêmica da Mata Atlântica, ocorre na província de Misiones na Argentina (Navas & Bo, 1995) e no Brasil, de forma disjunta desde o nordeste do Rio de Janeiro até o nordeste de São Paulo e, do sul de São Paulo até o norte do Rio Grande do Sul (Sick, 1997).

domingo, 3 de julho de 2016

Cisqueiro












Fonte:http://www.wikiaves.com.br


O cisqueiro é uma ave passeriforme da família Furnariidae.

Nome Científico

 Seu nome científico significa: do (grego) klibanos = forno; e ornis = pássaro ou ave; e do (grego) dendrokolaptës = pica-pau; e de -oidës = semelhante. ⇒ Pássaro forno semelhante a um pica-pau.

  Características

Residente meridional pouco conhecido, de bico e pés fortes, cauda longa e rígida, garganta branca ornamentada lateralmente de penas com o ápice negro, longa e larga faixa esbranquiçada pós-ocular, vértice avermelhado. Asa: 8,8 centímetros; Cauda: 9,2 centímetros. Tem 20 centímetros de comprimento.

  Alimentação

 Como o próprio nome sugere, cisca pelo chão da mata à procura de alimentos, geralmente próximo à cursos d'água. Reprodução Os hábitos reprodutivos ainda não foram cientificamente descritos, mas supõe-se que a espécie construa ninhos em barrancos em meio a mata. Hábitos Ocorre em vários ambientes florestais acima de 800 m de altitude. Alguns autores consideram que aglomerados de bambu e matas ao longo de cursos d'água são o ambiente ideal, mas isto ainda não foi estudado mais detalhadamente e pode ser só coincidência (Birdlife International 2015). Embora seja considerada quase ameaçada, no nordeste da Argentina foi encontrada com frequência em ambientes degradados, principalmente em florestas com araucária em regeneração (Bodrati & Cockle 2006). Também, estes mesmos autores notaram que em florestas com araucária conservadas, a espécie foi raramente encontrada e sempre próxima a aglomerados de bambu (Merostachys claussenii, Poaceae).

  Distribuição Geográfica 

Restrita ao sudeste da América do Sul, é endêmica da porção meridional da Mata Atlântica. Sua distribuição abrange o nordeste da Argentina, sudeste do Paraguai e sul e sudeste do Brasil, neste último desde o extremo sul de São Paulo até o noroeste do Rio Grande do Sul (Birdlife International 2015). Não realiza movimentos migratórios.

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Caminheiro-grande




  






Fonte: http://www.wikiaves.com.br/


O caminheiro-grande é uma ave passeriforme da família Motacillidae

  Nome Científico

Seu nome científico significa: do (latim) anthus = pequeno pássaro que habitava pastagens mencionado por Plínio, provavelmente (Motoacilla flava); e de nattereri = homenagem ao zoólogo austríaco e coletor de espécimes radicado no Brasil, Dr Johann Natterer-(1787–1843). ⇒ Pequeno pássaro das pastagens de Natterer.

  Características

Plumagem dorsal fortemente estriada de preto e amarelo e o ventre esbranquiçado. Destacam-se o bico, o tarso e os dedos bastante longos, além da unha hálux (dedo I), que chega a atingir 15 cm de comprimento (Sick, Ornitologia Brasileira, 1997) Como as demais espécies do gênero, emite cantos complexos enquanto realiza vôos altos, subindo quase verticalmente a cerca de 25m de altura do chão, e deixando-se cair rapidamente, emitindo uma série de notas nasais. Alimentação É basicamente insetívoro.

  Reprodução

 Hábitos reprodutivos…

  Hábitos

 Vive em campos pedregosos (Sick 1997), campos secos e pastagens, tendo sido observada em pastagens próximas ao reservatório de Furnas (Alfenas) e em Monte Belo. Ocorre às vezes ao lado de outras espécies congêneres, como registrado em Poços de Caldas (Sick).

  Distribuição Geográfica

 Ocorre de Minas Gerais a São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. Raro e com distribuição pontual, A. nattereri é uma espécie seminômade muito pouco conhecida. Trata-se de uma espécie de difícil identificação e observação, contando com pouquíssimos registros atuais.

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Narceja










Fonte: http://www.wikiaves.com/


A narceja é uma ave charadriiforme da família Scolopacidae. Também é chamada pelos seguintes nomes populares: agachada, agachadeira, atim, batuíra, berrumeira, bico-de-ferro, bico-rasteiro, bicudo, corta-vento, maçarico-d'água, maçarico-d'água-doce, minjolinho, monjolinho, narceja-comum, narceja-miúda, narcejinha, rapaz, rapazinho e rasga-mortalha. Seu nome científico significa: do (latim) gallina = galinha; e -ago = semelhante; gallinago = semelhante a uma galinha, galinhola, narceja; e de paraguaiae = referente ou originário do Paraguai, na América do Sul. ⇒ Galinha do Paraguai ou galinhola do Paraguai.

  Características

O adulto mede entre 27-29 cm de comprimento e pesa 110 g. Tem pernas curtas e cinza-esverdeadas. Possui bico longo e reto, dorso escuro com faixas amareladas. Há uma listra escura através dos olhos, com listras claras acima e abaixo dele.

  Alimentação

Alimenta-se, principalmente, de insetos e minhocas, e também material vegetal.

  Reprodução

 O macho executa uma ”chilrear” durante o namoro, voando alto em círculos e em seguida, mergulha em águas rasas para produzir um som inconfundível. A chamada é como uma raspagem “tssk”. O ninho é uma depressão bem escondida no chão. Ambos os progenitores incubam os dois ovos amarelos por cerca de 19 dias para a eclosão, os filhotes deixam o ninho logo após o nascimento.

  Hábitos

Vive em ambientes úmidos e pantanosos.

terça-feira, 7 de junho de 2016

Viuvinha








 



Fonte: http://www.wikiaves.com.br/


A viuvinha (Colonia colonus) é uma ave passeriforme da família dos tiranídeos. Graciosa, com silhueta única, destacada pelas longas penas da cauda. É também conhecida como maria-viuvinha, viúva, viuvinha-tesoura e freirinha-da-serra (Minas Gerais). Nome Científico Seu nome científico significa: de Colonia = nome específico para este “papa-moscas de cauda longa.” Vieillot, 1818; e do (latim) colonus = rústico, fazendeiro, colono. ⇒ Colonia rústica.

  Características

Mede de 23 a 28 cm. O contraste entre o negro do corpo e o branco do alto da cabeça é exclusivo desta espécie. Quando voa, é possível ver a grande área branca nas costas, antes da cauda. As duas penas centrais da cauda são muito longas (chegam a 10 centímetros nos machos) e destacam-se pelo comprimento e pelo alargamento nas pontas. As fêmeas possuem-nas menores, embora seja necessário observar o casal junto para ter certeza dos sexos.

  Alimentação

 Caça insetos em voo, a partir de poleiros favoritos, para os quais retorna após uma incursão ou ao longo dos dias.

  Reprodução

Os ninhos são feitos em ocos de pica-paus-anões abandonados. É interessante verificar como a cauda desaparece no interior do pequeno oco. Quando a ave sai, nenhum dano notável é observado na estrutura desse apêndice. Os filhotes deixam o ninho com a plumagem dos adultos, um pouco mais cinza na cabeça e dorso, mas as penas centrais estão do comprimento das demais.

  Hábitos

 Além de pousarem em pontos expostos para caçarem, chamam a atenção pelo piado assobiado, rápido. Uma ave responde a outra, depois de um intervalo. Muito ativas no começo da manhã e final do dia, desaparecem nas horas mais quentes, deslocando-se para poleiros na copa, escondidos pela folhagem. Territorial, vive solitária ou em casais, sempre na mata seca, mata ciliar ou cerradão. É comum em pequenas clareiras de regiões florestadas, bordas de florestas e capoeiras, geralmente no alto de árvores mortas.

  Distribuição Geográfica

Presente na região periférica da bacia Amazônica, até Rondônia, ilha de Marajó (Pará) e Maranhão, e no restante do Brasil até o Rio Grande do Sul. Encontrada também de Honduras ao Panamá e nos demais países da América do Sul, com exceção do Chile e Uruguai. É migratória.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Maria-preta-de-penacho









Fonte: http://www.wikiaves.com.br/


A maria-preta-de-penacho é uma ave passeriforme da família Tyrannidae. Também conhecida como maria-preta (Minas Gerais) e maria-preta-de-topete. Seu nome científico significa: do (grego) knips, knipos = inseto; e lego = pegar, escolher; do (grego) lophos = penacho; e otis = abetarda (referência as aves da Ordem dos Gruiformes, classificadas na família dos Otídeos. Este grupo é formado por 6 gêneros , com 25 espécies, que ocorrem na Europa, Ásia e África). ⇒ (Ave similar as abetardas que pega insetos e tem penacho). Vale lembrar que a referência a aves européias é comum, pois os ornitólogos que descreveram pela primeira vez estas espécies faziam associação e referiam-se as aves que conheciam no velho mundo.

Características

 O nome popular desta espécie ressalta o característico topete alto. Em voo, mostra uma ampla mancha branca nas asas abertas. Mede cerca de 21 centímetros.

  Alimentação

Alimenta-se de insetos que capturam no ar após um rápido voo executado a partir de alguns poleiros preferidos, aos quais retornam após a caçada.

  Reprodução

 O ninho, em forma de tigela ou taça, confeccionado com fibras vegetais é, em geral, colocado em barrancos ou pontes.

  Hábitos

 Habita campos de altitude e áreas abertas.

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Gavião-do-banhado










Fonte: http://www.wikiaves.com.br/


O gavião-do-banhado é uma ave accipitriforme da família Accipitridae. Também conhecida como gavião-do-alagado, gavião-do-mangue e tartaranhão-do-brejo. Gavião em estado de extinção no sudeste do país pela perda de habitat. Nome Científico Seu nome científico significa: Circus buffoni ⇒ (Ave) Circus de Buffon. O termo Circus - do grego Kirkus - se refere a uma ave mitológica citada por diversos autores da antiguidade mas não há uma referência sobre a sua representabilidade. O termo buffoni é uma homenagem ao naturalista francês George-Louis Leclerc Comte de Buffon (1707–1788).

  Características

Mede de 46 a 60cm de comprimento. Inconfundível ave paludícola de asas e cauda extremamente compridas. Colorido muito variável exceto o padrão das asas e cauda; macho de partes superiores ardósias, fronte e sobrancelhas brancas, rêmiges, coberteiras e cauda cinza-claras barradas de negro, uropígio e barriga branca, sendo a última pontilhada de negro. Fêmea e imaturo marrom-escuros estriados nas partes inferiores, calções ferrugíneos. * Há uma mutação negra ou marrom-escura (polimorfismo; em ambos os sexos) sendo que o padrão das asas e caudas permanece inalterado.( Sick, Helmut, 1910-1991)

  Alimentação

 Caça anfíbios, mamíferos, pássaros chocando no ninho com seus ovos e filhotes e outros pequenos animais. Consta que consome ovos de outras aves voando sobre áreas úmidas paludosas como o gavião-cinza (Circus cinereus). Foi observado consumindo ovos da marreca-de-cabeça-preta (Heteronetta atricapilla). Até captura o quiriquiri (Falco sparverius) em áreas campestres, começando a devorá-lo pela cabeça. Notas de observação pessoal (Alexandre Faitarone – Castillos - Depto de Rocha - Uruguai - Ago.2010). “Caça em bandos esparsos (no caso 3) nos amplos banhados do Depto de Rocha. Planam a meia altura (de 1 a 5m), com movimentos de asa elegantes que serviam mais para corrigir o voo. Concentram-se na caçada. com os olhos fixos no solo, não se incomodando muito com nossa presença (minha e de Alejando Olmos ). Ao avistar a presa, com um movimento rápido de mergulho e quase vertical, atiram-se e capturam a presa com uma das patas, logo matando-a com o bico. Ao aproximarmos, permanecem em posição defensiva de proteção da caça (abaixados com as asas acobertando a presa). Ao chegarmos em um limite de aproximadamente 15 metros de distância, alçam voo com a presa nas garras, procurando manterem-se em distância segura.

  Reprodução

 Nidifica no solo, entre a vegetação de áreas alagadas. O ninho é construído com grama e com a própria vegetação da área. Postura de 3 a 5 ovos. As espécies do gênero costumam apresentar um comportamento poligâmico.

  Hábitos
Localmente migratório ocorre nos mesmos habitats que o gavião-cinza (Circus cinereus) no Sul, como banhados e arrozais, também ocorre ao longo da orla marítima e campos cerrados no interior do país. Não é associada a um bioma particular. Habita pântanos, marismas, juncais, culturas de arroz, pastos e até locais em início de urbanização.

  Distribuição Geográfica

Está presente em grande parte do Brasil com exceção dos estados do Acre, Amazonas, Rondônia e Roraima. Também ocorre nas Guianas, Venezuela, Colômbia, Paraguai, Uruguai, Argentina e Chile.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Encontro











Fonte: http://www.wikiaves.com.br/


O encontro é uma ave passeriforme da família Icteridae. Conhecido também como primavera, inhapim (Pantanal), encontro (Rio Grande do Sul), melro, merro e soldadinho (Paraná e São Paulo), pega, soldado, maria-pretinha, gorricho, guacho (algumas localidades de Goiás), rouxinol-da-amazônia e xexéu-de-banana e alguns o chamam também de xexéu-soldado. Seu nome científico significa: Icterus pyrrhopterus Pássaro amarelo com asas cor-de-fogo ou pássaro amarelo que tem asas vermelhas.

  Características

O corpo longilíneo, terminado por uma longa cauda, produz uma silhueta característica, ainda mais sublinhada pelo bico fino. Sobre as asas, no encontro (razão de um dos nomes comuns) apresenta uma área de penas diferenciadas de coloração que vai do amarelo ao castanho forte. Flavismo é a ausência parcial da melanina (nesse caso ainda pode ser observado um pouco da cor original da ave), porém presença de pigmentos carotenoides. A ave flavística ou canela se apresenta com a coloração diluída, devido à perda parcial de melanina, tanto da eumelanina (pigmento negro) quanto da feomelanina (pigmento castanho).

  Alimentação

 Sempre metido no meio da vegetação da copa ou das bordas, procura invertebrados, frutos e flores. Como o joão-pinto, suga o néctar das flores, abrindo-as ou enfiando o bico, às vezes a cabeça, na corola. Gosta das flores de ipê, tarumã, piúva e pombeiro, entre outras. Uma das formas de diferenciar o encontro do inhapim (Icterus cayanensis) é o comportamento mais acrobático de se alimentar.

  Reprodução

 Cada casal constrói seu ninho em forma de bolsa, distante dos demais. Possui um canto flautado, mas costuma imitar várias outras aves em suas longas estrofes improvisadas. Entremeia o canto das outras aves com um chamado curto e grave, próprio. Tem normalmente 1 ninhada por estação com 3 ovos. * Vale salientar que nos machos existe uma sutil diferença das fêmeas; a curva da asa(ombro) é amarela nos machos e preta nas fêmeas.

  Hábitos

Comum nos ambientes florestados, também utiliza-se de capões de cerradão e árvores ou arbustos isolados próximos à mata. Vive solitário, aos pares e, eventualmente, em bandos, às vezes junto a bandos mistos. Nas manhãs frias, gosta de pousar em galhos expostos para tomar sol nas primeiras horas do dia. Uma característica que vem sendo constantemente observada, é que esta ave tem o costume de usar sua inteligência, quando uma ave maior que ela está se alimentando de um fruto, ele imita sons de aves predadoras para o fim de afugentar as aves e alimentar sua prole com o fruto conquistado.

  Distribuição Geográfica

É observado em grande parte do Brasil, exceto uma área no noroeste do país.

domingo, 3 de janeiro de 2016

Maçarico-de-colete









Fonte: http://www.wikiaves.com.br/


O maçarico-de-colete é uma ave charadriiforme da família Scolopacidae. Nome Científico Seu nome científico significa: do (grego) kalidris, skalidris = pássaro da orla, cor de cinzas mencionado por Aristóteles; e do (grego) melas = preto; e -nötos = costas. ⇒ Pássaro da orla com as costas pretas.

  Características

Tem cerca de 22 centímetros. Possui ranfoteca elástica e  ponta do bico sensível.

 Alimentação

Costuma alimentar-se de animalejos de locomoção lenta, que captura usando predominantemente o tato. Reprodução Hábitos reprodutivos…

  Hábitos

 Vive em pastos alagados.

  Distribuição Geográfica

 Distribui-se do Novo Mundo à Sibéria. Quando visita o Brasil, pode ser encontrado tanto no interior como no litoral, até o Rio Grande do Sul.

Caminheiro-de-barriga-acanelada











Fonte: http://www.wikiaves.com.br/



O caminheiro-de-barriga-acanelada é uma ave passeriforme da família Motacillidae. Também conhecido como caminheiro-capacetinho. Esta espécie é dada como relativamente rara (Sick, Ornitologia Brasileira). Nome Científico Seu nome científico significa: do (latim) anthus = pequeno pássaro que habitava pastagens mencionado por Plínio, provavelmente (Motoacilla flava); e de hellmayri = homenagem ao ornitólogo germano americano, Carl Eduard Hellmayr-(1878–1944). ⇒ Pequeno pássaro das pastagens de Hellmayr.

  Características

Mede 15 cm de comprimento. De cor castanho-esverdeada, costuma ser identificado pelo seu canto singular; as patas são relativamente altas, o bico é fino e curto e a cauda, longa.

  Alimentação Hábitos alimentares…

  Reprodução

Nidificam no solo, construindo ninhos em forma de tijela sob moitas de capim. A fêmea incuba sozinha, mas o macho ajuda nos cuidados parentais.

  Hábitos

 Espécie terrícola, campestre e que se camufla muito. É localmente comum em campos rupestres e campos de altitude até 2400m, campos com gramíneas baixas e terrenos limpos. Canta empoleirando-se baixo sobre arbustos ou em curtos voos verticais. Possui hábitos semelhantes aos de outros Anthus.

Distribuição Geográfica

 Ocorre na Argentina, Chile, Bolívia, Paraguai, Uruguai e é uma das cinco espécies que ocorrem no Brasil. Ocorre em campos secos e áreas pedregosas na Região Sul e campos de altitude no Sudeste.