Registros de pássaros encontrados, nas proximidades do parque nacional das araucárias...
Photo of birds found nearby "PARNA - Parque Nacional das Araucárias" in Santa Catarina, a southern state of Brazil.
A Saíra-de-papo-preto é um Passeriforme da família Thraupidae. Conhecida também como Pintassilgo-do-papo-preto.
Características
Mede cerca de 13 cm de comprimento e pesa 10 g. O macho possui as laterais da cabeça e a garganta pretas, uma estria amarela sobre o olho e o peito com um colar ferrugíneo e a fêmea apresenta a cabeça olivácea e o peito amarelado.
Alimentação
Alimenta-se de frutinhas das árvores e arbustos, ou de epífitas, frutinhas de cipós e pedaços de frutas maiores e seu suco, folhas e néctar.
Reprodução
Durante o tempo de acasalamento, exibem as partes de cores berrantes da plumagem. O ninho é um cesto aberto e bem elaborado colocado na ramagem a várias alturas.
Hábitos
É localmente comum em bordas de florestas úmidas ou secas, bosques e florestas de galeria. Em regiões densamente florestadas habita principalmente clareiras ou ambientes secundários, como ilhas de rios. Vive aos pares ou em pequenos grupos, acompanhando bandos mistos com freqüência.
Distribuição Geográfica
Presente localmente em grande parte do Brasil, com exceção do noroeste da Amazônia; há também poucos registros de sua ocorrência na região da costa. Encontrada nos demais países da América do Sul, excetuando-se o Chile e o Uruguai.
O Gavião-peneira é uma ave accipitriforme da família Accipitridae. É conhecido também como Gavião-peneirador, Peneira e Peneireiro-cinzento.
Características
Tem cerca de 35 centímetros. Tem asas e cauda longas, partes superiores cinza-claros como as de uma gaivota, coberteiras superiores das asas formando larga mancha negra, lados da cauda brancos. Partes inferiores brancas com uma nódoa negra na região da mão. O jovem é estriado com as costas pardas.
Espécie sem dimorfismo sexual. Alimentação
Caça pairando no ar por longos períodos, de onde examina o chão (daí o nome “peneira”, resultante do hábito de “peneirar” o solo) em busca de pequenos ratos, mucuras, lagartos pequenas aves e insetos.
Reprodução
Incubação é de 30 a 32 dias. Geralmente são postos 2 ovos
Hábitos
Comum em campos com árvores ou áreas florestadas, permeadas de vegetação aberta. Eventualmente encontrado em cidades. É beneficiado pelo desmatamento causado pelo avanço de áreas agrícolas e pastagens, tornando-se numeroso em alguns locais. Costuma caçar peneirando contra o vento, examinando o solo a uma altura de cerca de 30 metros, mantém as asas bastante elevadas e os pés pendentes com os dedos fechados. Nos campos com árvores esparsas, pousa sobre fios balançando a cauda.
Distribuição Geográfica
Todo o Brasil e, também, desde a América do Norte até a Argentina e o Chile.
O canário-do-campo é uma ave passeriforme da família Emberizidae. Também conhecido como cabo-mole, joão-mole (Pernambuco), tibirro, tibirro-do-campo, canário-do-brejo. Ao contrário do que sugere este último nome comum, não está, obrigatoriamente, associado a ambientes brejosos.
Características
O canário-do-campo tem 20 centímetros e pesa 30 gramas, tem uma longa cauda graduada, que equivale a mais da metade do seu corpo. A cabeça, dorso e asas são listrados de preto. A face próximo aos olhos, é acinzentada. Para cantar, o macho pousa em locais expostos, onde o forte riscado negro das costas destaca-se, bem como o bico, pontudo e amarelado com o bordo superior negro. À frente do olho, um pequeno semicírculo claro pode auxiliar na identificação, dependendo da luz. Partes inferiores cinza claro (amareladas no juvenil, em cujo bico falta o tom amarelo dos adultos). As pernas são amarelas ou rosadas e o ventre é pardo-esbranquiçado.
A longa cauda (cerca de metade do comprimento total da ave) é capaz de identificá-lo à distância, especialmente quando pousa nos pendões mais altos das gramíneas ou galhos expostos dos arbustos. Nessas ocasiões, mantém a cauda entreaberta, ficando nítida a diferença de tamanho entre suas penas. As centrais maiores, com as outras gradualmente menores. A cauda também auxilia na identificação em voo, ao mover-se um pouco para cima e para baixo, de maneira única. Pousado, as longas pernas amareladas também ajudam a determinar essa espécie.
O imaturo (jovem) apresenta a sobrancelha e o lado inferior amarelo enxofre em vez de branco pardacento, os lados do peito são estriados e as mandíbulas esbranquiçadas.
Alimentação
Caça insetos e, provavelmente, sementes no chão ou no meio dos talos das gramíneas, ficando invisível, apesar do tamanho relativamente grande.
Reprodução
No período de reprodução, vive estritamente aos casais sendo extremamente fiéis a um território, que o macho defende energicamente contra a aproximação de outros machos da espécie. Além disso o macho costuma vibrar as asas e move a longa cauda para cima e para os lados. Tem em média 2 ninhadas por estação com 3 ovos cada uma.
Hábitos
Sempre assustado, voa para um local exposto e começa a emitir piados curtos, metálicos, de alarme, em geral respondido pelo outro membro do par. No período de canto, entre setembro e novembro, o macho emite seu característico chamado pungente. Compõem-se de duas partes. Na primeira, o som lembra um pergunta (que, que foi?) seguida de uma breve pausa e logo mais duas sílabas como se fosse uma resposta. Outro intervalo e segue cantando. Pode cantar por vários minutos a fio, enchendo o campo com sua melodia tristonha. Vive solitário ou em casais, sem associar-se a outras espécies.
Distribuição Geográfica
No Brasil, já foi registrado do Nordeste até o Mato Grosso e Rio Grande do Sul. No exterior ocorre na Bolívia, Argentina e Paraguai.
A biguatinga é uma ave pelecaniforme da família Anhingidae. Conhecido também como carará (Amazônia), calmaria (Rio Grande do Sul), peru d'água, mergulhão-serpente, anhinga, arará, meuá, miuá e muiá.
Características
Apresenta um comprimento 88 centímetros, chegando a 120 centímetros de envergadura nas asas e um peso em torno de 1,2 kilogramas.
Ave aquática, lembra o biguá, mas apresenta asas esbranquiçadas (em tupi, “biguatinga” significa “biguá branco”), cauda maior e mais larga, pescoço mais estreito e comprido, além de bico reto, em forma de punhal. A espécie apresenta dimorfismo sexual, sendo que a fêmea difere do macho pela cor creme no pescoço, peito e dorso.
Suas penas não são impermeáveis como as dos patos e não segregam óleo que mantenha a água à distância. Em consequência, as penas podem armazenar quantidades de água que provocam a má flutuação do animal. Esta característica é no entanto uma vantagem, visto que permite um mergulho mais eficiente debaixo de água. Tal como os outros membros da família Anhingidae, caça durante mergulhos em que fica totalmente submerso. Quando necessário, seca as penas abrindo as asas ao sol.
Alimentação
Alimenta-se principalmente de peixes, os quais captura em mergulho.
Reprodução
Faz ninho em pequenas colônias sobre as árvores, às vezes em meio às garças. Choca os ovos, que são alongados e de cor branca ou azulada, colocando os pés sobre eles. Geralmente encontrados aos casais na época reprodutiva e em bandos ou misturados aos biguás, em outros períodos.
Hábitos
Habita alagados e beiras de rios e lagos com margens florestadas. Bom nadador, costuma deixar apenas a cabeça e o pescoço fora d'água, parecendo uma cobra. Voa e plana bem, apesar de ter certa dificuldade para levantar vôo a partir da água.
Distribuição Geográfica
Presente em todo o Brasil. Encontrado também desde o sul dos Estados Unidos até o sul da América do Sul. Realiza migrações locais na Amazônia.
A andorinha-de-dorso-acanelado é uma ave passeriforme da família Hirundinidae.
Já esteve inclusa no gênero Hirundo.
Características
Mede 14 centímetros e pesa de 20 a 28 gramas. O adulto tem um azul iridescente nas costas e na coroa, possui asas e cauda marrons. A nuca e a testa são brancas. A barriga é branca, exceto para a garganta avermelhada. Possui cauda quadrada.
Alimentação
Insetos, especialmente besouros, também formigas voadoras, vespas e gafanhotos. Persegue enxames de insetos com a sua pequena boca aberta.
Reprodução
Atinge a maturidade sexual com cerca de 1 ano. O período de reprodução vai de abril a agosto. Põe de 4 a 5 ovos que são incubados de 14 a 16 dias. Tem até 3 ninhadas por temporada. Grupos juntam lama para construir ninhos em colônias em penhascos, desfiladeiros, pontes ou edifícios.
Hábitos
Tem uma expectativa de vida de mais de 5 anos.
Distribuição Geográfica
Visitante do Norte, aparece entre setembro e abril nos mesmos locais e habitats da andorinha-do-barranco(Riparia riparia), em grandes bandos, às vezes associada à andorinha-de-sobre-branco(Tachycineta leucorrhoa) e à andorinha-de-bando(Hirundo rustica).
O Juriti-gemedeira é um columbiforme da família columbidae. É conhecido também como como Gemedeira e Juriti.
Características
Mede cerca de 25 cm de comprimento. Se distingue da L. verreauxi pela colocação azulada no topo da cabeça, cor essa que se diferencia bem da nuca. Outra forma de identificação é pelo canto. Tomando por base o fato de que os intervalos entre os cantos destas espécies são distintos, estando o intervalo de L. verreauxi em torno de 9 ou 10 e o de L. rufaxilla em torno de 5 segundos.
Alimentação
Hábitos alimentares…
Reprodução
Faz ninho típico de pombinhas, localizado a pouca altura (1,5 m) na borda da floresta. Põe 2 ovos brancos.
Hábitos
É muito parecida com a Juriti, sendo porém mais ligada a ambientes florestais. Comum no chão de florestas úmidas, capoeiras e clareiras arbustivas no interior de florestas.
Distribuição Geográfica
Grande parte do Brasil e também da Venezuela ao Uruguai.
Conhecido popularmente como beija-flor-preto ou beija-flor-de-veste-preta, o Anthracothorax nigricollis pertence à Ordem Apodiformes e à Família Trochilidae. Destaca-se pela grande diferença entre o macho e a fêmea, que parecem ser espécies diferentes. Ocorre em todas as regiões do Brasil.
Características
A fêmea e o macho são de plumagens tão diferentes que parecem ser duas espécies separadas. Geralmente é visto contra a luz, de modo que o macho parece ser todo negro. Na verdade, somente o peito, a barriga e a garganta são negro-azulados, enquanto o resto a plumagem é verde garrafa forte. A cauda é toda vinho escuro, finamente bordejada de negro. Às vezes, pode ser vista entreaberta e a luz, atravessando-a, deixa perceber esse tom avermelhado. Bico muito longo e fino, com a ponta levemente curva para baixo, em uma silhueta característica. Já a fêmea divide a forma do bico e a cor da cauda com o macho. Fora isso, destaca-se a longa listra negra, começando na base do bico e terminando na barriga, ladeada por faixas brancas largas. O resto da plumagem é verde claro.
Alimentação
Alimenta-se de néctar e de pequenos insetos, os quais captura pairando em áreas abertas.
Reprodução
O ninho é uma tigela de borda alta, construída em um galho horizontal, sem ficar preso a folhas ou pendendo, o mesmo tipo do bejia-flor-tesoura. Usa painas e teias de aranha em sua construção.
Hábitos
Vive nas bordas da mata e cerradão, ocupando a parte alta das copas. Ocupa todos os ambientes florestais e pode ser visto em jardins. Gosta de ficar nas folhas dos ingazeiros da beira dos rios e corixos. Em alguns locais da região do cerrado, desaparece no início das secas, podendo ter algum movimento migratório ainda desconhecido.
Distribuição Geográfica
Presente em todo o Brasil e do Panamá à Bolívia e Argentina.
O tiê-de-topete é uma ave passeriforme da família Thraupidae. Também conhecido como choca-do-mato-virgem e xau-de-topete.
Características
Caracteriza-se por apresentar o píleo amarelado contrastando com a face negra. O dorso é cinzento, com asas e cauda negras. A fêmea apresenta-se sem o negro na face e com pouco amarelo no píleo.
Alimentação
Esta espécie é dependente de área florestal e alimenta-se de frutos e insetos.
Reprodução
Hábitos reprodutivos…
Hábitos
Habita o interior das florestas densas e secundárias, a procura de insetos. Geralmente em pares ou pequenos grupos mistos, também atuando como espécie nuclear(atuando como sentinela). Esta espécie, além apresentar associação com bandos mistos de outras aves e com formigas de correição, também apresentou relação com duas espécies de macacos para a obtenção de alimento: Cebus apella e Alouatta fusca.
O polícia-inglesa-do-sul é uma ave passeriforme pertencente à família Icteridae. Também conhecida no sul de Santa Catarina, onde há varias plantações (pro-vargens) de furacão-do-arroz.
Características
O dimorfismo sexual é evidente: no macho a gola e o peito são de um belo vermelho escuro, uma estria branca parte do olho e estende até o pescoço, no restante da plumagem predomina o negro. Na fêmea domina o marrom em várias tonalidades e o vermelho do peito é leve. O tamanho varia entre 17 e 18 centímetros.
Alimentação
A alimentação é constituída de larvas, insetos e várias sementes.
Reprodução
Nidifica no chão, principalmente nos campos em moitas de capim, pondo de 4 a 5 ovos. Têm hábito de levantar-se em vôo na vertical sobre o ninho, cantando, como fazem as cotovias (nome genérico de aves do Velho Mundo). Tem em média 2 ninhadas por estação.
Hábitos
Prefere zonas úmidas e palustres, facilmente encontrado em plantações de arroz.
O trepadorzinho (Heliobletus contaminatus) é uma espécie de ave passeriforme da família Furnariidae. É a única espécie do gênero Heliobletus.
Características
Mede 13 cm. Observação feita em campo, tem cerca de 10 cm, faixa supra-ciliar que se junta a coleira esbranquiçada, peito esbranquiçado rajado de marrom.
Alimentação
Observação feita em campo por Dimas Rocha, percorre desde o estrato inferior até o superior revirando folhas e galhos podres à procura de insetos e larvas.
Reprodução
Hábitos reprodutivos…
Hábitos
Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude e regiões subtropicais ou tropicais úmidas de alta altitude.
Distribuição Geográfica
Pode ser encontrada nos seguintes países: Argentina, Brasil e Paraguai.