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terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Beija-flor-tesoura




 










Fonte:http://www.wikiaves.com.br

Os beija-flores são sem dúvida um dos grupos de aves mais típicos do continente americano, com suas cores iridescentes, rapidez descomunal, capacidade de pairar no ar e tamanho reduzido. O beija-flor-tesoura é talvez o integrante mais famoso desse grupo, ao menos no Brasil não amazônico, provavelmente pela sua abundância em locais urbanizados, pela beleza de sua coloração, pela tesoura facilmente reconhecível e principalmente pelos seu comportamento abusado, é um dos maiores e mais briguentos beija-flores. É também conhecido como beija-flor-rabo-de-tesoura e tesourão.

  Apresenta 5 subespécies:

Eupetomena macroura macroura (Gmelin, 1788).
 Eupetomena macroura boliviana (Zimmer, 1950).
 Eupetomena macroura cyanoviridis ( Grantsau, 1988 ).
 Eupetomena macroura hirundo ( Gould,1788 ).
 Eupetomena macroura simoni ( Hellmayr, 1929).

  Características

15 a 19 cm, sendo um dos maiores e mais briguentos beija-flores brasileiros, peso em torno de 9 gramas. Cabeça, pescoço e parte superior do tórax de um profundo azul violeta; resto da plumagem verde-escuro iridescente. Pequena mancha branca atrás dos olhos; rêmiges castanho-escuro; raques das primárias externas alargadas, embora sejam bem menos evidentes que as espécies do gênero Campylopterus; cauda azul-escuro; calções brancos; bico ligeiramente curvado para baixo e preto. Tem como característica principal a cauda longa e profundamente furcada que toma quase 2/3 do seu tamanho total. Esporadicamente apresenta as penas azuladas da fronte tingidas de branco, amarelo, ou de cores diversas, em virtude do acúmulo de pólen proveniente das flores que poliniza. A fêmea é igual ao macho, mas é um pouco menor e mais pálida. Imaturo é igual à fêmea, mas a cabeça é particularmente mais pálida e tingida de marrom. Ssp. macroura: As partes azuis são ultramarino e as partes verdes são profundas verde-garrafa. Ssp. bolivianus: Tem cabeça mais verde do que azul e as partes verdes são brilhantes. Ssp. cyanoviridis: As partes azuis são tingida de verde e as partes verdes, são verdes bronze douradas. Ssp. hirundo: O azul é opaco. A cauda é menos profundamente bifurcada. Ssp. Simoni: As partes azuis são azul royal escuras . As partes verdes são tingidas de azul. Os beija-flores têm o metabolismo mais acelerado entre as aves. Podemos dizer que eles vivem em outro rítmo, pois tudo é acelerado. Quando em vôo podem bater as asas dezenas de vezes por segundo. O canto é muito agudo e rápido, parecendo um simples assovio para nossos ouvidos, mas quem estuda bioacústica sabe que quando a vocalização destas aves é analisada com cuidado em um sonograma esta mostra-se muito complexa e até melodiosa (para os ouvidos dos beija-flores).

  Alimentação

 Assim como outros beija-flores alimenta-se basicamente de néctar de flores, mas também caça pequenos insetos com grande habilidade em voos curtos. Tem um papel importante na polinização de muitas plantas

  Reprodução

Na época do acasalamento, o macho faz a corte pairando em pleno voo em frente da fêmea empoleirada. Depois macho e fêmea realizam voos de zigue-zague, ocorrendo voos rasantes do macho sobre a fêmea. O macho separa-se da fêmea imediatamente após a cópula. Um macho pode acasalar com várias fêmeas e com toda a probabilidade, a fêmea também vai acasalar com vários machos. A fêmea é a responsável pela escolha do local e pela construção do ninho. O ninho, em forma de tigela, é assentado em um ramo mais ou menos horizontal ou numa forquilha de arbusto ou árvore, a cerca de 2 a 3 metros do solo. O material utilizado na construção é composto por fibras vegetais macias incluindo painas. Fragmentos de folhas, musgos e líquens, são aderidos extremamente com teias de aranha. Põe de dois a três ovos brancos e alongados nos meses de janeiro e fevereiro. Somente a fêmea incuba os ovos e os filhotes nascem após 15 a 16 dias e são alimentados pela fêmea principalmente com insetos, enquanto o macho defende seu território e as flores com que e alimenta. Os filhotes deixam o ninho com 22 a 24 dias.

  Hábitos

É frequentemente o beija-flor mais comum do Brasil centro-oriental. Vive em áreas semiabertas, bordas de florestas, capoeiras, parques e jardins, sendo comum até em grandes metrópoles. Não costuma ter medo do ser humano, aproximando-se das pessoas para se alimentar nas garrafas com água e açúcar, ou nas flores de seus jardins. É territorialista e extremamente agressivo, principalmente na época da reprodução, quando é capaz de atacar outros pássaros muito maiores e pequenos mamíferos. Em algumas épocas do ano quando há menos disponibilidade de néctar, adota uma única árvore, que pode ser um mulungu ou um ipê como a sede de seu território e a defende ferozmente contra qualquer outra ave, principalmente contra outros beija-flores e contra o cambacica. Ocorrem lutas ritualísticas intraespecíficas em voo em defesa do território.

  Voz:

“Tsak”forte; chilrear fraco entremeado de “tja-tja-tja”.

  Distribuição Geográfica

R ( Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos ). Ocorre das Guiana à Bolívia e Paraguai, todo o Brasil, exceto certas regiões da Amazônia. Ssp. macroura: Guianas e norte, centro e sudeste do Brasil ( Amapá, Pará, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Paraná ) até o Paraguai. Ssp. boliviana: Nordeste da Bolívia ( Beni ). Ssp. cyanoviridis: Sudeste do Brasil na Serra do Mar, São Paulo. Ssp. hirundo: Leste do Peru ( Huiro ). Ssp. Simoni: Nordeste do Brasil ( Sul do Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco e Bahia ) até o centro de centro de Goiás e Minas Gerais. Status de conservação: LC ( IUCN ); Appendix II ( CITES ).

andorinhão-do-temporal








O andorinhão-do-temporal é uma ave apodiforme da família Apodidae.

  Características

Mede 11 centímetros. Apresenta asas longas, cauda relativamente curta e uma distinta área bege clara no uropígio, com supracaudais do mesmo tom. Espécie muito vocal.

  Alimentação. Alimenta-se de pequenos insetos durante o vôo.

  Reprodução

Reproduz-se durante o verão em ninhos fixados internamente nas chaminés das residências, em outras construções humanas ou em locais abrigados como ocos de árvores e palmeiras.

  Hábitos

Entre agosto e setembro surgem aos milhares sobre áreas abertas ou em cidades e canaviais. Costumam pernoitar em chaminés, associados em pequenos e grandes grupos.

  Distribuição Geográfica

É migratória no Sul e Sudeste, desaparecendo durante o inverno para procurar áreas mais propícias para alimentação ao norte, na Amazônia.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

João-teneném









Fonte:http://www.wikiaves.com.br/

O joão-teneném é um passeriforme da família Furnariidae. Conhecido também como bentereré, bentererê, joão-tiriri e sete-panelinha.

  Características

Com apenas 16 centímetros e pesando 14 gramas, o joão-teneném é bem simpático. Possui cor ferrugem no alto da cabeça e nas asas; sua cauda é comprida, graduada com cor amarronzada. As bases das penas cinzentas da garganta são pretas. As costas e partes inferiores do corpo são pardo-oliváceas. O joão-teneném jovem não tem a cor ferrugem na cabeça e nas asas. É facilmente reconhecido pelo seu canto - “bentereré, bentereré…”, lembrando “joão-teneném”, emitida várias vezes. ESPÉCIE SEM

DIMORFISMO SEXUAL

  Alimentação Alimenta-se nos ramos baixos, às vezes pula no solo.

  Reprodução

Seu ninho é um amontoado denso e comprido de gravetos, com acesso lateral, construído no interior de moitas. Põe até três ovos de cor clara suja.

Hábitos

Habita campos e áreas arbustivas, bordas de florestas, campos de altitude e áreas próximas a habitações. Costuma pular ou esgueirar-se em meio à vegetação mais densa, empoleirando-se em locais abertos apenas para cantar.

  Distribuição Geográfica

De Minas Gerais e Espírito Santo até o Rio Grande do Sul. Encontrado também no Paraguai, Uruguai e Argentina.

sábado, 8 de dezembro de 2012

Caneleiro-preto








Fonte:http://www.wikiaves.com.br

O caneleiro-preto é uma ave passeriforme da família Tityridae. Também conhecido como araponguinha, bico-grosso-de-asas-brancas, caneleirinho e caneleirinho-preto.

  Características

Aproximadamente 15,5 centímetros. O macho é delgado e de bico largo. A fêmea verde-olivácea com bordas na asa e na cauda, de cor ferrugínea e partes inferiores amareladas. Manifestações sonoras: sua voz desperta muita atenção, forte e sonoro “djöit djöt-djöt-djöt…”. A fêmea tem um canto semelhante ao do macho, mas em menos volume.

  Alimentação

Come imagos e larvas de insetos complementando a alimentação vegetal, sobretudo quando esta escasseia, por exemplo, durante as chuvas.

  Reprodução

Constrói ninhos no alto de árvores isoladas. Uma grande bola de musgo e outros materiais macios, com entrada lateral protegida e câmara incubatória pequena na parte superior.

  Hábitos

Habita a orla da mata. Regularmente segue bandos mistos de pássaros. Pousa geralmente ereto. É brigão.

  Distribuição Geográfica

Ocorre da América Central e das Guianas à Bolívia, Argentina e Uruguai. Todo o Brasil.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Tico-tico-rei












Fonte:http://www.wikiaves.com.br


O tico-tico-rei é uma ave passeriforme da família Thraupidae. Conhecido também como galo-do-mato, foguinho, tico-tico-rei-vermelho, vinte-um-pintado, tico-fogo, tico-vermelho, sangue de boi (Rio Grande do Sul), sangrinho(interior de São Paulo) e tico-tico-pimenta.

  Características

Medindo cerca de 13,5cm, tem tamanho semelhante ao do pardal, mas com coloração marrom escura na parte superior e vermelha nas partes inferiores e na cabeça, especialmente no macho, que apresenta uma coloração intensa e um topete vermelho com uma faixa negra. Ambos os sexos apresentam uma linha branca circundando os olhos. A coloração das fêmeas não tem tanto brilho e são mais pardacentas.

  Alimentação

Alimenta-se de sementes, brotos, frutas, insetos. Aprecia os frutos da fruta-de-sabiá ou marianeira (Acnistus arborescens). Desloca-se pulando no solo ou entre moitas e arbustos onde procura sementes, frutos e insetos para se alimentar.

  Reprodução

 Atinge a maturidade sexual aos 10 meses. Cada ninhada geralmente tem entre 3 e 5 ovos, geralmente azulados, tendo de 2 a 3 ninhadas por temporada. Os filhotes nascem após 13 dias. O ninho em forma de tigela é construído em arbustos fechados não muito longe do solo. É feito de gravetos e fibras entrelacadas e forrado com penas e outros materiais macios. Os pais se revezam na alimentação dos filhotes. No Mato Grosso, Goiás e oeste de Minas Gerais aproxima-se do tico-tico-rei-cinza (Lanio pileatus) encontrando-se com ele em certos locais e com ele hibridando-se.

  Hábitos

Apesar de sua beleza o tico-tico-rei, não é uma ave que costuma chamar muita atenção, principalmente por causa de seu comportamento discreto e solitário. O macho só exibe completamente seu belo topete quando está excitado ou ao cantar. Vive em bordas de matas secundárias, cerrados, campos, cafezais e pomares, geralmente em locais sombreados, capoeiras ralas e baixas. O tico-tico-rei é eventualmente capturado e criado como ave de cativeiro. Sua sorte é que seu canto não é tão belo quanto sua plumagem e por isso não é tão valorizado entre os criadores de aves. Mas, ainda persiste uma cultura de caça e aprisionamento em gaiola. Vivem solitários a maior parte do ano, eventualmente juntando-se a bandos mistos de espécies granívoras (que comem sementes), mas na época da reprodução, que costuma coincidir com os meses quentes do ano, formam casais.

  Distribuição Geográfica

 Presente em duas regiões separadas: no leste do Pará e Maranhão; Constitui a subespécie L. cucullatus cucullatus que possui um vermelho de tonalidade mais pálida que as populações mais austrais. do Mato Grosso e Goiás ao oeste de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Constitui a subespécie L. cucullatus rubescens que possui um vermelho mais intenso que a forma nominal. Encontrado localmente também nas Guianas, Peru, Bolívia, Paraguai, Uruguai e Argentina, sendo que a subespécie encontrada no Peru, Bolívia, Paraguai (oeste) e Argentina (norte) é a L. cucullatus fargoi

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Peitica








Fonte:http://www.wikiaves.com.br

 Também conhecido como bem-te-vi-peitica, bem-te-vizinho, maria-é-dia e mosqueteiro-listrado. O peitica (Empidonomus varius) é uma ave passeriforme da família Tyrannidae. Vive nas matas ciliares, cerradões e matas secas. Coloniza áreas urbanizadas com boa arborização. Realiza migrações sazonais ao longo de sua distribuição, deslocando-se para latitudes mais baixas no inverno. É de difícil identificação não só devido à sua semelhança com o bem-te-vi-pirata e com o bem-te-vi-rajado, mas também por essas duas outras espécies ocorrerem mais ou menos nos mesmos ambientes que o peitica e muitas vezes migrarem para os mesmos locais nas mesmas épocas. Segundo Gilberto Freire em “Casa Grande e Senzala”, algumas tribos indígenas do Brasil consideravam seu canto de mau agouro. Ao ouvir o canto da peitica, eles suspendiam as atividades e retornavam para suas malocas. Ainda hoje, no Nordeste, é comum ouvir-se a expressão “jogar peitica” significando “azarar”.

  Características

Mede cerca de 18 centímetros. A plumagem, toda rajada de cinza escuro, lembra o bem-te-vi-rajado e o bem-te-vi-pirata. Seu tamanho é intermediário entre as duas espécies, tendo a cabeça e o bico mais proporcionais do que o bem-te-vi-rajado. Característica capaz de separá-la do bem-te-vi-pirata é o marrom avermelhado da base superior da cauda e os bordos da mesma cor das penas caudais. Alimentação Alimenta-se basicamente de insetos alados que apanha em vôos curtos a partir de um poleiro e também de pequenas frutinhas como as do tapiá, que apanha tentando pairar no ar como um beija-flor, sem pousar nos galhos.

  Reprodução

Reproduz-se de outubro a fevereiro. O ninho é geralmente construído sobre um galho horizontal, feito de grama, gravetos e fibras dispostas em forma de uma tigela rasa. São postos 3 ou 4 ovos de cor creme. A incubação é feita pela fêmea e demora de 14 a 16 dias. O casal se reveza para alimentar os filhotes.

  Hábitos

 De hábitos migratórios, vive em bordas de matas, capoeiras, clareiras em florestas primárias, cerradões e outras formações com árvores de tamanho médio, mas não muito fechadas. Seu canto é um chamado abafado, emitido em pousos tradicionais na copa. Também usados para caçar insetos em vôo, retornando para comer a presa nos poleiros.

  Distribuição Geográfica

Ocorre a leste dos Andes da Argentina até os Estados Unidos, realizando migrações sazonais ao longo de sua distribuição, deslocando-se para latitudes mais baixas no inverno. Suas migrações são extensas e ainda pouco conhecidas.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Andorinha-do-campo









Fonte:http://www.wikiaves.com.br

Também conhecida como andorinha, chabó (Araraquara, SP), major, taperá e uiriri (AM). A andorinha-do-campo é uma ave passeriforme da família Hirundinidae.

  Características

Medindo cerca de 17,5 centímetros, é uma espécie grande, cor de fuligem, garganta e abdômen brancos, e a parte inferior da cauda, também é branca. Somente os jovens possuem penas azuis. Sua voz é rouca e metálica “tschri”, e seu canto é mais melodioso “djü-il-djü”, “dchri-dchri-dchrruid”. Dispõe, no sul do país, de notável canto de madrugada, executado em vôo.

  Alimentação

As aves dessa espécie são rigorosamente entomófagas, sendo um dos maiores consumidores de plâncton aéreo, comem cupins, formigas, moscas e até abelhas.

  Reprodução

 A espécie reproduz-se na Amazônia e nidifica no Sul nos meses mais quentes. Para procriar usa vários tipos de ocos, e é extensamente dependente do ninho do joão-de-barro (Furnarius rufus), onde prepara uma tigela macia, utilizando esterco.

  Hábitos

Habita o campo e a paisagem aberta de cultura. Tenta voar contra o vento. O casal costuma dormir junto no ninho (o que não é comum em aves). Pousa sobre fios elétricos. Torna-se inquieta ao amanhecer e ao anoitecer. Aumenta seu piar e grinfar até ocupar o lugar de dormir.

  Distribuição Geográfica

O Brasil todo.