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sexta-feira, 24 de agosto de 2012

viro-viro (Pitiguari)














O pitiguari é uma ave passeriforme da família Vireonidae. Também denominado popularmente de
gente-de-fora-vem, segundo a sonoridade de seu canto.

É referenciado na música “Meu Pitiguari” de André & Mazinho.

Características

Mede cerca de 16,5 centímetros, tem cabeça e bico desproporcionais ao corpo. O bico é todo acinzentado com leve tom róseo, de aspecto poderoso e terminando com uma ponta fina, virada para baixo, parece um bico de uma ave de rapina em um pássaro. As cores são únicas, com a cabeça e nuca acinzentadas, uma nítida e característica faixa marrom avermelhada sobre os olhos (laranja escuro nos adultos, marrom uniforme nos juvenis). Alto da cabeça oliváceo ou cinza escuro. No peito, uma larga faixa amarelada separa a barriga e garganta cinza claro, quase branco. Dorso pardo esverdeado. Macho e fêmea são idênticos.

Alimentação

Alimenta-se de invertebrados apanhados no meio da vegetação, onde é surpreendente como esconde-se bem. Vistoria as folhas cuidadosamente, às vezes penetrando nos emaranhados mais densos. Apanha lagartas grandes, maiores do que se imaginaria, pelo seu porte. Mata as presas com o bico forte e batendo-as contra os galhos. Ainda alimenta-se de larvas e pequenos frutos.


Reprodução

Vive em casais, os machos ligeiramente maiores do que as fêmeas, mas é necessário observá-los juntos para conseguir determinar o sexo. Entre julho e novembro (período reprodutivo), cantam intensamente o melodioso chamado flautado, entendido como os nomes comuns dado à espécie. Uma ave responde à outra, enquanto andam na parte alta e média da mata. Ocasionalmente, vistoria arbustos baixos. Responde a seu canto imitado ou gravado, procurando a fonte emissora. Agressivo, ataca outros pitiguaris em seu território. A maior parte da construção do ninho é um trabalho da fêmea que utiliza fibras vegetais na confecção de uma tigela aberta e funda, revestida com musgos. O ninho é bem preso numa forquilha de árvores com auxílio de teias de aranha. Nele são postos os ovos branco-avermelhados com salpicos roxos e brancos, medindo 24 por 18 milímetros. O macho e a fêmea revezam-se na incubação, durante cerca de 14 dias, e alimentam os filhotes.

Hábitos

Vive na borda de matas, capoeiras, capões nas caatingas, parques e jardins. Fora do período reprodutivo, pode passar desapercebido, enquanto vistoria a folhagem. Pousa na parte externa das árvores, a plena luz. Acostuma-se a ambientes criados por ação humana.
Vive escondido na folhagem das árvores, sendo denunciado pela sua vocalização. Canta em todos os meses do ano, às vezes mais de uma hora seguida e, depois, cala-se por algum tempo.

Distribuição Geográfica

Ocorre em grande parte do Brasil, exceto em pequena área da Amazônia ocidental.

domingo, 19 de agosto de 2012

Gavião-Caboclo









Gavião-caboclo

O gavião-caboclo, também conhecido pelos nomes de gavião-casaca-de-couro, gavião-telha (São Paulo), gavião-fumaça (Mato Grosso) e gavião-tinga (Pará), é um gavião campestre da família dos acipitrídeos, que ocorre do Panamá à Argentina e em todo o Brasil, porém na Amazônia apenas em alguns locais, como o leste do Pará. Comum em campos, pastagens, borda de alagados, manguezais e no cerrado.

Características

A espécie mede cerca de 55 centímetros de comprimento, com plumagem ferrugínea. O adulto é todo marrom avermelhado, com a ponta das asas e cauda negras e penas longas. Possui uma faixa branca, estreita, na cauda. Pernas e pele nua das narinas, amarelas. Bico negro e olho marrom avermelhado. Como em outros gaviões, o jovem é muito diferente. Cores apagadas, cinza amarronzado nas costas e barriga creme, com riscos verticais escuros e uma semi-coleira escura. Sobre os olhos, uma listra clara. A cauda é creme, com finas listras escuras. Faixa larga subterminal negra. Penas longas das asas com listras finas e ponta negra.Fonte: wikiaves.

Reprodução

Se reproduz de julho a novembro. Faz ninho à pouca altura, sobre árvores baixas ou palmeiras. Põe 1 ou, raramente, 2 ovos brancos.

Alimentação

É um gavião de áreas abertas, campos e cerrados, onde alimenta-se de várias presas, como pequenos mamíferos, aves, cobras, lagartos, rãs, sapos e grandes insetos. Na baixa das águas, apanha caranguejos.

Hábitos

É o seu hábito de seguir incêndios que chama mais a atenção, razão do nome comum, gavião-fumaça. Voa para a queimada, geralmente pousando em galhos à frente do fogo, ou caminha logo atrás das chamas, às vezes a poucos metros das labaredas. Na parte dianteira do incêndio, apanha os pequenos vertebrados e insetos fugindo da queimada, enquanto na parte posterior come os animais e insetos moribundos ou mortos pelo fogo. Possui um território de caça exclusivo, afastando os outros gaviões-caboclos. O casal se comunica através de um assobio fino, longo e choroso, repetido continuamente. Voa alto, aproveitando as correntes de ar quente para planar, ou através de vôo ativo, com batimento ritmado das asas. Extremamente arisco, o gavião caboclo sempre está alerta a qualquer movimento, levantando vôo rapidamente quando se sente ameaçado

Distribuição Geográfica

Presente em quase todo o Brasil, com exceção de áreas densamente florestadas. Encontrado também do Panamá à Argentina.

sábado, 18 de agosto de 2012

coruja-de-igreja









Coruja-das-torres, coruja-da-igreja, rasga-mortalha (Pernambuco) ou suindara, é uma espécie de coruja muito comum no Brasil, bastante conhecida por nidificar em torre de igrejas e locais habitados (razão de um de seus nomes comuns).
Está entre as aves mais “úteis” do mundo, no que se refere à economia do homem, pois consomem muitos roedores, principalmente nas proximidades de habitações humanas.

Características

É uma espécie muito especializada, caça suas presas localizando-as principalmente pela audição. Possui dois discos faciais bem destacados, em forma semelhante a um coração, que ajuda a levar o som até a entrada dos ouvidos externos. Essa é uma estruturação única, separando-a das demais corujas em uma família especial, a Tytonidae.Fonte: wikiaves

Alimentação

É uma grande caçadora de ratos, sejam silvestres, sejam espécies introduzidas de fora das Américas. Como todas as corujas, ingere o alimento inteiro. No estômago, há a separação dos pêlos, ossos e outras partes não digeríveis, as quais formam pelotas, posteriormente regurgitadas em seu pouso tradicional. A análise dessas pelotas, indica o alimento ingerido pela espécie. Por esse método, descobriu-se no interior de São Paulo, que duas suindaras mudavam seu alimento conforme a época do ano. No período do inverno, cerca de 90% das pelotas era formada por restos de roedores e 7% de gafanhotos. Já no verão, o inverso. Além de insetos e roedores, apanha morcegos, pequenos marsupiais, anfíbios, répteis e aves.

Reprodução

Põe de 4 a 7 ovos, que incubará durante uns 32 dias. Dentro de 50 dias os filhotes já estão aptos a voar. Normalmente, não se separam de seus pais até os 3 meses de vida.

Hábitos

De hábitos noturnos, prefere presas vivas. Se perturbadas, balançam o corpo lateralmente. Amendrontadas e sem poder fugir, jogam-se de barriga para cima, enfrentando o perigo com as poderosas garras que lançam para frente.

Grito fortíssimo, “chraich” (“rasga-mortalha”), que emite freqüentemente durante o vôo. Quando se assusta durante o dia ou quando quer amedrontrar, bufa fortemente podendo estalar com o bico. Um roncar, igualzinho ao roncar do homem, emitido no período de acasalamento, entoado em dueto pelo casal, a fêmea responde nos intervalos que o macho intercala; semelhante roncar é proferido amiúde pelos filhotes que se traem assim no ninho. Um sibilar rítmico, emitido no lugar de dormida diária. Desafia uma seqüência de “tic-tic-tic…”, durante o vôo à noite.

Distribuição Geográfica

Amplamente encontrada em todos os continentes exceto em regiões muito frias. Ocorre em todo Brasil do Rio Grande do Sul até o Ceará.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

pássaro-preto










Graúna
A graúna (derivado do tupi “guira-una” = ave preta) é uma ave passeriforme da família Icteridae. Conhecido também como chico-preto (Maranhão), arranca-milho, chopim, chupão (Mato Grosso), assum-preto, cupido, melro e pássaro-preto.
Características
Mede 21,5 a 25,5 centímetros de comprimento. É inteiro negro incluindo pernas, bico, olhos e penas daí um de seus nomes populares pássaro preto, filhotes e jovens não possuem penas ao redor dos olhos. Trata-se de um dos pássaros de voz mais melodiosa deste país. A fêmea também canta.
Alimentação
Onívoro. Come frutos, sementes, insetos, aranhas e outros invertebrados. Aprecia o coco maduro da palmeira buriti. Apanha insetos atropelados nas estradas e aproveita restos de milho junto às habitações humanas ou desenterra sementes recém-plantadas.
Reprodução
Atinge a maturidade sexual aos 18 meses. Faz ninho em árvores ocas, troncos de palmeiras, ninhos de pica-pau, em mourões, dentro do penacho de coqueiros e nas densas copas dos pinheiros, utilizando também ninhos abandonados de joão-de-barro. Ocupa buracos também em barrancos e cupinzeiros terrestres. Às vezes faz um ninho aberto, situado em uma forquilha de um galho distante do tronco, em uma árvore densa e alta. Cada ninhada geralmente tem entre 3 e 4 ovos, tendo de 2 a 3 ninhadas por temporada. Os filhotes nascem após 14 dias e ficam no ninho 18 dias. O macho ajuda a criar a prole.
ábitos
É comum em áreas agrícolas, buritizais, pinheirais, pastagens e áreas pantanosas, plantações com árvores isoladas, mortas, remanescentes da mata. Sua presença está associada a palmeiras. Vive normalmente em pequenos grupos que fazem bastante barulho. Pousa no chão ou em árvores sombreadas. Há quem confunda o graúna com o atrevido vira-bosta (Molothrus bonariensis), famoso por parasitar o ninho de várias espécies (ex.: tico-tico). Enquanto o vira-bosta é elegantíssimo, esguio e traja cintilantes vestes de tom violáceo, o graúna é negro e de porte mais avantajado, além de saber nidificar, não se descuidando da criação da ruidosa prole. No nordeste ocorre a subespécie (Gnorimopsar chopi sulcirostris), que é maior, medindo 25,5 centímetros de comprimento. Quando canta arrepia as penas da cabeça e pescoço.
Distribuição Geográfica
Excluindo-se a Amazônia, onde está presente apenas no leste do Pará e Maranhão, é encontrado em todo o restante do País. Encontrado também no Peru, Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Primavera










A primavera é uma ave passeriforme da família Tyrannidae. Também conhecida como maria-branca (Guia de Aves do Ibirapuera)

Características

Tem 22,5 centímetros, é cinzenta e branca, olho avermelhado. Quando voa revela um desenho branco e preto muito destacado na asa.

Manifestações sonoras: seu chamado é fino (timbre de pinto): “píä”. Já o seu assobio (emitido de dia e de madrugada) é límpido: “piä-piä-ili”, “dü-dlíü”.

Alimentação

Consiste de insetos, anfíbios, etc. Na ação de caça costuma pousar em pontos altos e expostos (postes, moirões de cerca, antenas etc) de onde se lança em vôos rápidos e curtos para caçar insetos em pleno vôo ou no chão, voltando quase sempre ao mesmo ponto. Costuma acrescentar peixes à dieta.

Reprodução

Ninhos abertos, em forma de tigela ou taça, de acabamento diversos.

Hábitos

Vive em regiões campestres e no cerrado. Pousa geralmente ereto. O seu nervosismo é denunciado por movimentos bruscos de asas, do pássaro pousado. Gosta de tomar banho de chuva ou na folhagem molhada. Pode usar formigas na higiene do corpo. Tem o costume de dormir em grupos ou em buscar um lugar mais abrigado para passar a noite. É brigão.

Distribuição Geográfica

Ocorre do sudeste do Amazonas até o Rio Grande do Sul, Uruguai, Argentina, Paraguai e Bolívia. No sul emigra durante o inverno.

domingo, 12 de agosto de 2012

Guaracava-Cinzenta





      



A guaracava-cinzenta é uma ave passeriforme da família Tyrannidae.

Características

Ainda mais discreta do que as espécies do gênero Elaenia, é um pouco menor do que E. chiriquensis. O formato geral do corpo lembra essa espécie, tendo as cores mais contrastadas. Uma área clara começa no bico e estende-se até acima dos olhos. Nas asas, três faixas claras, com as penas longas das asas de borda da mesma cor. A cor dominante nas costas é olivácea; cabeça mais acinzentada. Embaixo das penas da cabeça há uma listra amarela, cuja observação é muito rara, por não eriçar o topete com freqüência.

Alimentação

Percorre a vegetação em busca por invertebrados e frutinhos


Hábitos

Vive na copa e bordas das matas secas e matas ciliares mais extensas. Associa-se aos bandos mistos de insetívoros de copa, usando as galhadas abaixo da folhagem.

Geralmente está em casais, várias vezes emitindo o chamado característico. Inicia com uma ou duas notas altas e agudas, assobiadas. Logo em seguida, um martelar contínuo, levemente descendente, repetido duas ou três vezes. O parceiro ou parceira responde da mesma maneira. Muitas vezes, usam somente a nota inicial para o contato. É mais escutada do que vista.

Distribuição Geográfica

Ocorre em grande parte do Brasil, desde a Mata Atlântica, todo o centro-oeste e a Amazônia Ocidental.

Andorinha-de-rio











A andorinha-do-rio é uma ave passeriforme da família Hirundinidae. Conhecida também como andorinha-ribeirinha.

Características

Como enfatiza o nome comum, muito ligada à água. A semelhança com a outra espécie do gênero torna a identificação difícil, em muitos casos. As melhores características para determinação segura são o tom esverdeado dominante na plumagem das costas, mais notável sob luz intensa e a área branca sobre a asa (embora os juvenis da andorinha-de-sobre-branco, também tenham um pouco de branco no mesmo local). Mede cerca de 13,5 cm.

Alimentação

Voa próximo à água, apanhando insetos em rápidos movimentos de ida e vinda. Pousa nas galhadas parcialmente submersas ou raízes saindo de barrancos, às vezes junto com a andorinha-de-sobre-branco(Tachycineta leucorrhoa) e andorinha-serradora(Stelgidopteryx ruficollis). São associações ocasionais, já que não se reúne a outras espécies.

Reprodução

Faz os ninhos no barranco do rio, às vezes em ninhos abandonados de martim-pescador. Constrói uma tigela no buraco usando capins e materiais macios.

Hábitos

Vive em casais, grupos familiares ou solitária, sempre nos rios, corixos e baías.

Distribuição Geográfica

Encontrada na maior parte do Brasil, exceto no extremo sul.



Cabecinha-castanha












Fonte:http://www.wikiaves.com.br

O cabecinha-castanha é uma ave Passeriforme da família Thraupidae.

  Características

Mede 14 cm de comprimento. Estrita à região este-meridional. Cabeça e garganta castanhas, fronte e área em torno do olho negros; resto da plumagem cinzento-xistácea. Fêmea verde oliva com píleo canela. Voz: fina e esganiçada “tzip” e estrofe que pode terminar em duas sílabas mais baixas e cheias, p. ex. “sip-sip-sip-ziü-ziüi” lembrando o canto do emberizíneo Arremon que é às vezes seu vizinho.

  Alimentação

Basicamente frugívora. Também são vistos alimentando-se de sementes.

  Reprodução

Hábitos reprodutivos…

  Hábitos

Vive à pouca altura, em bambuzais nas áreas serranas até 1200m, matas secundárias e bordas de matas primárias em seu estrato baixo, nos emaranhados de vegetação densa. Em pares ou grupos, são parcialmente migratórios e forrageiam perto do solo.

  Distribuição Geográfica

 Ave rara, restrita às regiões Sul e Sudeste do Brasil. Também ocorre no Paraguai e Argentina.

Pavó











Fonte: http://www.wikiaves.com.br

O pavó é um Passeriforme da família Cotingidae. Conhecido também como pavão-do-mato, pavô, jacu-touro e jacupiranga.

Característica.

O macho mede cerca de 46 cm de comprimento e a fêmea 39 cm. O macho tem o bico de cor azul ceu muito claro, quase branco. A fêmea tem o bico mais escuro, cinza roxeado.

Alimentação

A ave procura por frutos no estrato mais alto da mata, aprecia os frutos da Embaúva (Cecropia sp.) pousando próximo aos frutos em um galho mais alto se deixando cair arrancando pequenos pedaços que leva até outro galho e ingere, pode repetir isto várias vezes seguidas (Jacarei, julho 2011 - Tomaz Melo - observação pessoal). A ave desce até o chão, se alí se encontra comida, geralmente pequenos frutos, como de hera, amora…

Reprodução

Durante o período reprodutivo reúne-se em grupos de até 10 indivíduos, havendo exibição do papo e vocalizações. Faz ninho em formato de uma pequena e frágil plataforma de gravetos. Põe 2 ovos amarelados com manchas marrom-avermelhadas.

Hábitos

É uma espécie rara. Habita o interior e as bordas de florestas altas, especialmente em regiões montanhosas. Vive solitário.

Distribuição Geográfica

Presente localmente da Bahia ao Rio Grande do Sul e, para oeste, até Goiás e Brasília. No Sudeste, contudo, suas populações encontram-se muito reduzidas, devido aos desmatamentos. Encontrado localmente também em montanhas da Guiana, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Paraguai e Argentina.

Martin-Pescador-verde












O martim-pescador-verde é um ave Coraciiforme da família Alcedinidae, também chamado de ariramba-verde e martim-gravata (RS).

Chloroceryle - do grego khloros = verde + gênero Ceryle = ave da família Cerylidae e amazona - refere-se a abundância deste no rio Amazonas local onde foi descrito (Caiena, Guiana Francesa).

Características

Mede 29,5 centímetros. Partes superiores verde-metálicas, aparecendo freqüentemente como um cinza azulado; colar, partindo da base do bico, e partes inferiores brancas ou amareladas na fêmea; macho com área ferrugínea no peito e sendo que a fêmea tem a mesma área manchada de verde; flancos estriados.

Alimentação

Alimenta-se principalmente de peixes. Para pescá-los utilizam um poleiro baixo, rente à água rasa, e daí capturam os pequenos peixes que surgem na superfície. Alimentam-se também de camarões de água doce e, ocasionalmente, de anuros e larvas aquáticas de insetos. Pode pairar no ar para mergulhar em águas abertas. O macho oferece alimento à fêmea durante a corte.

Reprodução

Na época de reprodução, o macho e a fêmea escavam o ninho num barranco que margeia um riacho ou próximo a ele; o túnel mede de 1 a 2 metros e termina na câmara onde são postos os ovos que medem cerca de 34 por 27 milímetros. A incubação é tarefa da fêmea no período noturno e partilhada pelo casal durante o dia. Os filhotes abandonam o ninho com 29 ou 30 dias de idade. O casal, freqüentemente, permanece junto durante anos.

Hábitos

Frequenta águas interiores, rios e lagos grandes, sendo pouco comum na orla marinha. Voa rente ao espelho d’água. Empoleira-se em galhos baixos, ocultos por folhagem densa, passando desapercebido, pois na penumbra sua plumagem esverdeada assume tonalidades escuras. Alisa as penas do píleo com o encontro das asas e balança a cauda verticalmente como outros Martins-pescadores.

Voz: “krad”, “kätch”; seqüência de assobios “it… tji… tjü-tjü… tze-tze-tze” ( canto, ambos os sexos ).

Distribuição Geográfica

Ocorre do México à Argentina, todo o Brasil

Martin -Pescador- pequeno








Fonte:http://www.wikiaves.com.br

Ave da família Alcedinidae, o martim-pescador-pequeno é o representante mais comum no Brasil. É conhecido também pelos nomes de ariramba-pequeno, martim-cachaça e martim-pescador. Vive ao longo de rios, lagos e orla marítima, mangues, embocaduras de rios, em florestas ou áreas abertas, onde haja árvore para o pouso.

Características

Mede 19 centímetros. Partes superiores verde bem escuras contrastando com uma faixa branca saliente e sedosa que liga a base do bico à nuca, onde é atravessada pelo penacho nucal; asas atravessadas por 3 linhas transversais de manchas brancas; bases das retrizes externas brancas. O macho tem as partes inferiores brancas com o peito castanho e a fêmea com peito amarelado ou branco manchado de verde.


Alimentação

Para alimentar pousa na vegetação à beira d'água (entre 1 e 3 metros de altura), de onde observa suas presas antes de mergulhar. Às vezes paira no ar antes de mergulhar. Come peixes de 3 a 5,5 centímetros e crustáceos, sendo uma espécie de hábitos alimentares mais generalista.

Reprodução

O casal constrói o ninho geralmente num barranco de rio, acima do nível da água. Escavam um túnel com cerca de 80 cm, podendo ou não camuflar a entrada do mesmo. Põe geralmente 3 a 5 ovos brancos, que medem em torno de 24 por 19 milímetros, no fundo do túnel. A incubação noturna cabe à fêmea, mas durante o dia ela se reveza com o macho. Como é regra na família, o período de incubação é de 19 a 21 dias e os pais cuidam dos filhotes.

Hábitos

É a espécie mais comum no Brasil. Habita os lagos com rica vegetação aquática, beira de rios pequenos e grandes, manguezais; adapta-se até em pequenas coleções d’água tomada por vegetação palustre como aguapés e outras plantas aquáticas.

Distribuição Geográfica

Ocorre do Texas e México à Argentina; todo Brasil.